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quarta-feira, 4 de março de 2015

Obama: 'Não há nada de novo' no discurso de Netanyahu Presidente americano diz que premiê israelense não apresentou alternativas viáveis ao acordo nuclear que está sendo negociado com o Irã







Barack Obama fala sobre negociação nuclear com o Irã ao lado do general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto, e do secretário de Defesa, Ash Carter

Barack Obama disse que "não há nada de novo" no discurso que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez no Congresso americano nesta terça-feira. O premiê condenou o acordo nuclear que os Estados Unidos e outras potências negociam com o Irã, dizendo que a proposta deixa a República Islâmica mais perto de fabricar uma bomba atômica. O presidente ponderou, no entanto, que Netanyahu não ofereceu alternativas viáveis.



"Não há nada novo. Mas ninguém pode duvidar que o regime iraniano ameaçou repetidamente Israel", disse o presidente americano a jornalistas, explicando que não acompanhou o discurso, mas leu a transcrição.

Obama disse que só irá concordar com um acordo que impeça o Irã de obter armas nucleares, e lembrou que Netanyahu também havia se oposto ao acordo provisório adotado em 2013, que impediu o Irã de avançar na fabricação de uma arma nuclear, destacou o presidente americano.

"O primeiro-ministro não ofereceu alternativas viáveis", afirmou Obama. "A alternativa que o primeiro-ministro ofereceu é que não haja acordo, o que faria o Irã imediatamente começar, de novo, a perseguir seu programa nuclear, acelerar o programa, sem restrições", disse.

Caio Blinder: O show de Netanyahu em Washington

À declaração do premiê israelense de que era preferível não ter acordo nenhum a fechar um acordo ruim, Obama respondeu que várias vezes disse o mesmo. "Mas se tivermos sucesso nas negociações, então de fato será o melhor acordo possível para impedir o Irã de obter uma arma nuclear. Nada chega perto disso. As sanções não farão isso. Mesmo uma ação militar não será tão bem-sucedida quanto o acordo que colocamos em andamento".

Ele pediu ao Congresso que espere para avaliar um acordo nuclear com o Irã quando a negociação for finalizada. "As sanções por si só não são suficientes. Se não chegarmos a um acordo, corremos o risco de o Irã começar imediatamente a acelerar seu programa nuclear. Vamos esperar até que haja realmente um acordo sobre a mesa. Não temos que especular".



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