Graças ao apoio do filho de Jair Bolsonaro, Davi Alcolumbre derrotou o titular, que buscava o quinto mandato; Amapa nativo conhecido por lutar contra o anti-semitismo
RIO DE JANEIRO (JTA) - Um jovem senador que é aliado do novo presidente pró-Israel do Brasil será o primeiro judeu a presidir o Senado brasileiro.
Davi Alcolumbre, de 41 anos, é natural do estado mais ao norte do Amapá. Ele é um político há 18 anos, mas é pouco conhecido por muitos dos principais círculos judaicos no maior país da América Latina.
“Estamos muito orgulhosos de ter um grande judeu e amigo de Israel na liderança desta casa legislativa. Em nome do povo e do governo de Israel, desejo-lhe Hatzlacha e Mazal Tov ”, escreveu o embaixador israelense Yossi Shelley nas redes sociais, usando as palavras hebraicas para o sucesso e boa sorte.
“Estamos muito orgulhosos de ter um grande judeu e amigo de Israel na liderança desta casa legislativa. Em nome do povo e do governo de Israel, desejo-lhe Hatzlacha e Mazal Tov ”, escreveu o embaixador israelense Yossi Shelley nas redes sociais, usando as palavras hebraicas para o sucesso e boa sorte.
A eleição de Alcolumbre, realizada no sábado à noite, foi apoiada pelo senador brasileiro Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro. Ele venceu Renan Calheiros, que estava buscando sua quinta presidência do Senado.
“Alcolumbre tem sido um parceiro tradicional de causas judaico-sionistas no Congresso Nacional. Agora, pela primeira vez na história, temos 100% de um presidente judeu no Senado ”, disse o cônsul honorário de Israel no Rio, Osias Wurman, à JTA.
No ano passado, o senador Alcolumbre liderou a iniciativa inédita de projetar as palavras “Holocausto Nunca Mais” em português nos icônicos edifícios do Congresso Nacional para marcar o Dia da Memória do Holocausto em Israel.
“Como judeu, tento expressar-me de maneira firme, porque o anti-semitismo ainda vive dentro de nossa sociedade”, disse ele. “É sempre importante chamar a sociedade para lembrar o Holocausto, para que as futuras gerações não repitam os erros do passado.”
Por MARCUS M. GILBAN
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