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quarta-feira, 21 de maio de 2014

ARTIGO

Abordagens no evangelismo pessoal


Há diversas estratégias que podem ser utilizadas no evangelismo pessoal.  Alguns métodos pressupõem que devemos evangelizar sempre com a Bíblia na mão, de modo a demonstrarmos através das escrituras aquilo que estamos apresentando para a pessoa que estamos evangelizando.  Outros, como o que vimos na lição passada, que direciona a conversação de modo a tratar dos assuntos espirituais, conduzindo a pessoa a uma decisão pela sua necessidade de arrependimento e salvação.
Há métodos, como o Evangelismo Explosivo, que se valem de um esboço do evangelho através do qual se dirige a conversação, versículos bíblicos que dão conteúdo ao que se está apresentando e ilustrações a fim de tornar claro e bem compreensível este esboço do evangelho.  Assim, ao invés de decorar-se passagens inteiras da Escritura, deve-se memorizar este esboço do evangelho, exercita-lo e construir-se a conversação a partir dele.
O objetivo deste método é que a pessoa vá praticando de forma gradual como fazer uma apresentação completa do evangelho, de tal modo que isto venha a ser feito de forma natural, apropriando-se  da mensagem, tornado-a “sua” mensagem para todos que precisam conhecer o salvador.  Em outras palavras, testemunhar deve ser um modo de vida.

O EXEMPLO DE JESUS

A passagem da Mulher junto ao Poço de Samária nos dá uma ideia de como é transformador e regenerador o encontro com  Jesus e como nos estimula a compartilhar esta alegria com os outros  (Jo. 4: 30, 39-42).  Esta passagem também nos faz recordar que evangelizar é centrarmos nossa atenção na pessoa e nas suas necessidades.  Não basta falarmos abstratamente de um Deus distante da nossa realidade. Jesus dirigiu-se a ela mencionando uma necessidade sua, para a partir daí apresentar-lhe aquele  que poderia satisfazer até os seus mais íntimos anseios, tais como amor, aceitação, respeito.
O Dr. Kennedy, que desenvolveu o método do evangelismo explosivo, destaca que deveríamos compreender que além da obra sobrenatural do Espírito Santo atuando na vida da pessoa a ser conduzida a Cristo, deveríamos entender melhor como funcionam as leis de persuasão ou os princípios de venda.
Ele demonstra como Jesus utilizava estas cinco leis na conversa com a mulher samaritana: atenção, interesse, desejo, convicção e conclusão ou comprometimento.  E não se tratam de coisas inventadas por vendedores ou quem quer que seja, mas de uma abstração de como funciona a mente e o coração humanos na hora de tomar uma decisão, seja ela qual for, a fim de se partir para a ação.
  1. Atenção: ele começa no ponto onde ela se encontra e chama sua  atenção: “Dá-me de beber”.  Eles não costumavam se comunicar normalmente, como, então, ele a pedia água para beber?
  2. Interesse: Sua resposta já lhe abre novas perspectivas na conversa: “Se você soubesse Quem está lhe pedindo água, você é quem me pediria e eu lhe daria água viva”.  A réplica da mulher demonstra o seu vívido interesse:  “Onde você poderia obter  água viva? O poço é fundo e você não tem nada para tirar.  Será que você é maior do que o pai Jacó que nos deu o poço?”
  3. Desejo: Continuando ele desperta nela o desejo por aquilo que tinha para oferece-la: “Aquele que bebe desta água voltará a Ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der jamais terá sede de novo.”  A mulher reconhece agora o benefício que ele estava lhe oferecendo.  Ela sabia que não podia ir buscar sua água no mesmo horário que as pessoas normalmente o faziam por causa de sua reputação, assim ela diz: “Dá-me desta água para que eu nunca mais tenha sede de novo ou tenha que vir aqui para tirá-la.”
  4. Convicção do pecado:  Jesus aponta para ela que havia algo que a impedia de obter aquilo podia ser a solução para seus problemas: seu pecado. “Vai, chama teu marido.”  Jesus não queria conhecer o marido dela, mas mostra-la de maneira indiscutível as evidências de seu estado pecaminoso:  “Você está certa.  Você já teve cinco maridos e o homem com quem você vive agora não é seu marido.”
  5. Compromisso:  Chega o momento em que ela se confronta com o Cristo vivo. Ela demonstra já Ter algum conhecimento acerca do Messias, mas isto não é o suficiente.  Era necessário que ela tomasse uma decisão em relação a ele: aceita-lo ou rejeita-lo.  Não existe posição intermediária ou de indiferença em relação ao Filho de Deus.
Tendo em mente estes princípios, ao encerrarmos uma apresentação do evangelho, podemos avaliar como foi conduzida nossa conversa, se conseguimos orientar a pessoa a compreender sua necessidade de salvação por causa dos seus pecados, se oferecemos a ela, ou não uma oportunidade de manifestar seu compromisso com Deus através da decisão que toma em relação a Deus: aceita-lo ou rejeita-lo.
Deve ser dada sempre uma oportunidade para que a pessoa expresse seu desejo de aceitar a Cristo.  E se ela assim quiser, deve ser conduzida a fazer uma oração de arrependimento e confissão tal como:  “Senhor, eu creio em ti e sei que tu me amas.  Sei que tenho pecado e me arrependo.  Me perdoa e entra em meu coração.  Eu o recebo agora como meu Salvador e Senhor.  Ajuda me a viver para ti.”
Se a pessoa faz esta oração ela precisa Ter a certeza de que a partir deste momento ela está salva.  Passou  a  fazer  parte  da família de Deus.  Tem assegurado um novo relacionamento com Ele através de Jesus Cristo.  Tem aberta diante de si um novo caminho – a vida cristã – repleto de possibilidades e bênçãos preciosas que o Senhor tem reservado para nós.

Há diversas passagens bíblicas que nos trazem esta segurança de salvação: “Por que todo aquele que clamar pelo nome do Senhor será salvo.” Rom. 10:13, “Eis que Eu estou à porta e bato.  Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei e cearei com ele e ele comigo.” Apoc. 3:20, “Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” I Jo. 5:11-12, são algumas destas.

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