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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Visitando um novo decidido



Imaginemos a seguinte situação: você vinha sentindo que faltava alguma coisa em sua vida.  Não sabia exatamente o que era, como definir seus sentimentos em relação a isto, nem o que fazer a respeito. Um amigo seu havia comentado que havia tido uma experiência nova e que havia mudado a vida dele.  “Quem sabe isto pode funcionar para mim também?”, você pensa e decide visitar uma igreja.

Você ouve as músicas, canta o coro da igreja, o pastor prega uma mensagem e convida as pessoas que querem entregar suas vidas a Jesus e receber a salvação.  O seu coração começa a palpitar mais forte.  Você não sabe o que isto significa mais sabe que é uma decisão importante que precisa ser tomada.  E apesar do medo, das incertezas que enchem o coração, das dúvidas que vêm repentinamente nesta hora, você atende ao convite do pastor e vai à frente.

Alguém fica ao seu lado, convida-o a conversar, anota seu nome,  o seu endereço, e você sai dali com a promessa de uma vida diferente.  Mas ao chegar em casa, inúmeras dúvidas enchem novamente o seu coração.  “E agora?”, “Eu não sei o que fazer!”, “O que os meus amigos vão achar disto?  E minha esposa ou meu esposo?  Os meus filhos?”.  “Ah! Como seria bom ter alguém com quem conversar, que entendesse o que eu estou sentindo neste momento.  Que pudesse me explicar o significado destas mudanças que estou sentindo em mim.  Eu estou muito feliz, mas ao mesmo tempo com muitas incertezas…”.  Bem, se você não vem de um lar cristão e não tinha outros amigos que já haviam se encontrado com Jesus, estes foram alguns dos sentimentos, das dúvidas que invadiram o seu coração quando você aceitou a Jesus.  E assim é com a maioria das pessoas que acabaram de fazer a decisão de conhecer o Salvador.

Nesta hora têm muitas coisas que querem aprender, muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas.  E, além disto, sabe que muitos dos seus antigos amigos já não vão recebe-los da mesma maneira quando disserem que mudaram alguns dos seus antigos hábitos, que não pretendem continuar freqüentando os mesmos lugares em que era normal serem encontrados.

Numa visita a estas pessoas, antes até mesmo de começarmos a ensinar-lhes a palavra de Deus, o que certamente querem e precisam fazer, a primeira coisa que elas precisam sentir é que podem ter em nós amigos.  Novos amigos.  Ela não está e nem vai ficar sozinha.

É preciso que saibam que podem contar conosco.  Que vamos aceita-las com suas dúvidas, com seu desejo de aprender, com alguns dos seus velhos hábitos que não  se mudam apenas pelo fato de terem ido à frente (é preciso dar tempo para que o Espírito Santo haja em seu coração).

O método de abordagem do Evangelismo Explosivo usa pelo menos duas perguntas a fim de diagnosticar a situação espiritual das pessoas, que servem bem para determinarmos como iniciar nosso relacionamento com um novo crente: “Se você morrer hoje, tem certeza de que irá para o céu?” e “Se você chegar ao céu, e Deus perguntar porque deve deixar você entrar, que resposta você dará a Ele?”.

Da resposta recebida para a primeira pergunta, o visitador pode saber se a pessoa tem certeza da salvação.  Se ela compreendeu o significado da decisão que tomou ao responder o apelo feito:  De que já tem um lugar assegurado no lar que Deus preparou para ele.  Da Segunda resposta, pode-se determinar se a pessoa sabe a razão pela qual Deus deverá recebe-la para que habite neste lugar que preparou para ela.

Até que ela possa dar a resposta correta: “Sim, eu tenho certeza que se morrer hoje irei para o céu, por que eu aceitei a Jesus como o meu salvador pessoal.”  E  “O Senhor deve me deixar entrar no céu porque Jesus Cristo veio para morrer pelos meus pecados e eu o aceitei como meu único salvador.”, é preciso que mesmo nesta conversa, ou no aconselhamento feito logo após a manifestação dela ao apelo feito, ela seja conduzida a esta compreensão.

Precisamos saber que ela não algumas expressões que para nós são tão comuns na igreja.  Pecado? Habacuque? Sofonias? Discipulado? Mordomia? O que é isto?  Estes são alguns exemplos de palavras que não tem significado para eles.  Somente com o tempo, ganhando intimidade com a palavra de Deus é que vão se familiarizar.   Precisamos acompanhar-lhes nesta transição, mostrando-lhes que são bem-vindas na família de Deus.  Esclarecer suas dúvidas à luz da palavra de Deus, numa linguagem que ela possa  acompanhar, fazendo-os caminhar daqueles temas que são mais gerais para aqueles mais espirituais, caminhando com eles nesse processo de busca.

Orientá-la sobre as atividades da igreja, sobre a classe de estudos bíblicos para aqueles que estão começando agora na família de Deus.

E quando falamos em visita é preciso lembrar que esta não deve ser a única, mas tantas quantas forem necessárias a fim de integrar a pessoa.  A possibilidade de continuarmos a visitá-la através da realização de estudos bíblicos deve ser discutida com ela, e se ela tem disponibilidade precisa ser aproveitada.

Permita que a pessoa fale tanto quanto possível.  Procure conduzi-la dos seus problemas para novas perspectivas, fazendo-a compreender que as dificuldades existem, mas quando confiamos o Senhor é fiel e pronto em nos dar a vitória.

Dê orientação que seja fundamental para o seu crescimento espiritual.  Discussão de assuntos doutrinários que não podem ser comparados àquele leite espiritual, essencial para o crescimento cristão, devem ser deixados para o tempo apropriado.

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