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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Levante do Gueto de Varsóvia (1943)




No verão de 1942, cerca de 300.000 judeus foram deportados de Varsóvia para Treblinka. Quando relatórios do assassinato em massa no campo da morte vazaram até o Gueto de Varsóvia, começou a formar-se uma resistência armada, que conseguiu contrabandear uma pequena quantidade de armas para dentro do gueto. A 14 de Nissan de 1943, os 35.000 judeus remanescentes do gueto de Varsóvia (dos originais 450.000) organizaram um levante armado, e rechaçaram os nazistas com uma chuva de balas quando eles foram para começar a remoção final de todos os judeus. A resistência judaica durou 27 dias. Uma barricada heróica foi feita num bunker subterrâneo sob o nº 18 da Rua Mila, onde centenas de combatentes, incluindo o líder Mordechai Anilevitch, de 24 anos, encontraram a morte. Embora o gueto tivesse sido incendiado inteiramente em 3 de Iyar, uns poucos sobreviventes se esconderam nos escombros e atiraram nos nazistas por mais dois meses.

Em tributo ao levante, o governo israelense designou o dia 27 de Nissan como “Dia Oficial do Holocausto e Bravura”, e em muitas comunidade judaicas o dia é observado como um dia anual de recordação do holocausto. Porém, devido à proibição haláchica de conduzir panegíricos e outros eventos de luto no mês festivo de Nissan, o Rabinato Chefe de Israel e muitas comunidades judaicas observam o dia 10 de Tevet como dia de luto e lembrança dos seis milhões, que inclui muitas pessoas cujo yahrtzeit (data de falecimento) permanece desconhecido.

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