O novo presidente argentino, Mauricio Macri(VEJA.com/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff telefonou no fim da manhã desta segunda-feira, 23, para cumprimentar o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, e o convidou a vir ao Brasil antes mesmo de tomar posse, no dia 10 de dezembro. Devido ao curto espaço de tempo, Macri não confirmou a visita, mas garantiu que irá fazer a sua primeira viagem internacional ao país.
Dilma também deve comparecer à cerimônia de posse do conservador, em Buenos Aires. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República do Brasil, em uma rápida conversa, que durou menos de dez minutos, Macri agradeceu o telefonema e disse que quer manter "uma relação fluida e dinâmica" com o governo brasileiro.
Ele também afirmou que quer dar "nova vitalidade" ao Mercosul. Nos últimos anos, políticas protecionistas dos governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner enfraqueceram estratégias econômicas do bloco. No dia 21 de dezembro, Macri vai representar a Argentina na Cúpula do Mercosul, no Paraguai.
Perfil - O empresário e engenheiro Mauricio Macri ficou conhecido por sua bem-sucedida administração do clube Boca Juniors, do qual foi presidente por treze anos, e da cidade de Buenos Aires, da qual foi eleito prefeito em 2007 e 2011. É filho de um dos empresários mais prósperos do país: Franco Macri, fundador do Grupo Macri, que conta com empresas nas áreas de logística, construção e de alimentos na Argentina, no Brasil e no Uruguai. Foi eleito neste domingo, em segundo turno, com 51,4% dos votos, derrotando o candidato governista Daniel Scioli e pondo fim a 12 anos de governo da família Kirchner.
(Com Estadão Conteúdo)
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