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terça-feira, 19 de setembro de 2017

família Barros de juazeiro ba

Mariana Barros 1937 - Alto Sertão de Pernambuco 


                   Muitas famílias do sertão são descendentes de 38 famílias de origem portuguesa que no século XVIII ocuparam a área da Grande Fazenda Panela D’Água (atual Carnaubeira da Penha), região entre chapadas do Vale do rio São Francisco. Eram famílias de pequenos agricultores e camponeses de áreas ribeirinhas, acostumados à pecuária, ao plantio e colheita em várzeas e margens dos rios, em Portugal. Em ordem alfabética as 38 famílias: Aguiar, Alencar, Almeida, Alves, Araújo, Barros, Brandão, Brito, Campos, Carvalho, Coelho, Cruz, Ferreira, Fernandes, Fonseca, Gomes, Gonçalves, Lima, Lira, Lustosa, Machado, Magalhães, Matos, Melo, Mendonça, Menezes, Medeiros, Miranda, Neves, Nogueira, Novais, Sá, Sampaio, Soares, Silva, Silveira, Torres, Uchôa.

Essas famílias foram se mesclando entre si e com outras que já estavam aqui como D’Ávila, Andrade, Agra, Diniz, Costa, Lopes, Pires, Rodrigues. Posteriormente, se juntaram a outras famílias provenientes de outras regiões brasileiras e de outros países, além de Portugal, como Cantarelli, Caribé, Cavalcanti, Ferraz, Freire, Marques, Ramalho, Roriz, Trapiá, as quais se tornaram proprietárias de grandes fazendas remanescentes de antigas sesmarias.


                Conforme dados extraídos de genealogias de portugueses no Brasil, é imensa a lista das principais famílias que, mesmo tendo entrado no Brasil, pelos mais diversos portos e pontos, chegaram ao nordeste no século XVI, primeiro no periodo das capitanias (de 1535 a 1549 ) para trabalhar, cumprindo sua missão de transmitir sua cultura, transferir suas memórias, preservar seus valores, reinventar sua história e construir uma nova identidade para si mesmo e para sua descendência, principalmente, no Alto Sertão de Pernambuco. Foram muitas as famílias que se formaram junto com o povoamento do sertão, oriundos de várias nacionalidades, tais como: espanhola, Africana, inglesa, francesa, holandesa e árabe, mas a maioria sendo de descendência portuguesa, cuja missão era cuidar da terra do reino e preservar a religião das suas famílias de origem e da monarquia. Entretanto, neste estudo estão elencadas apenas as 50 famílias que saíram de Portugal no periodo dos Governos Gerias, com a finalidade de ocupar as terras do sertão, as 38 famílias da Fazenda Panela D?Água descritas por Marlindo Pires (1994) em seu livro de Genealogia, mas que, de alguma forma entraram na região de Parnamirim, pelos seus principais patriarcas ou seus descendentes, seja pelo comércio nas feiras seja participando nos ofícios da religião ou criando gado, cuidando de roças e influenciando na política.
No Século XVII, os imigrantes mais tarde considerados pelos portugueses como exploradores ou invasores eram também arrendatários, com consentimento real, carta de autorização do Morgado, Quinta ou Aldeia por onde tenha vivido em Portugal e até brasões, armas e escudos, para chegar no Brasil colônia com moral e ser recebido com respeito. Há documentos nos museus de Salvador, Olinda e Recife que comprovam ter sido arrendadas muitas terras para os ingleses, franceses e holandeses no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão, para tal havendo acordos e pagamentos de um sexto da renda, tributo que deu nome às sesmarias. Consta em documentos que Nassau e outros estrangeiros, tais como italianos, alemães, austríacos e árabes conseguiram sesmarias tanto em Pernambuco e no Ceará quanto no Rio Grande do Norte e na Bahia, além de inicialmente ser hóspedes da Côrte e até ter sido apresentados aos brasileiros da aristocracia como pessoas nobres. 


Fulgêncio Barros
Gaudêncio Barros
Joaquina Barros dos Santos
Maria Tereza barros de Jesus
Manoel Domingos
Santana
Zebabau

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