As bodas do Cordeiro, deve ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda. |
TEXTO ÁUREO
“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9).
Introdução.
Na lição de hoje, estudaremos o segundo acontecimento, retratado nas escrituras de significado escatológico do qual a igreja tomará parte, após o arrebatamento, que será “AS BODAS DO CORDEIRO” esse maravilhoso acontecimento celestial, marcará para sempre a união da noiva, que é a igreja, e, do noivo, que é Cristo.
I – As bodas do Cordeiro
Em muitos trechos do Novo Testamento, a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pelos uso de figuras do noivo e da noiva. (Jo.3.29; 2Co. 11.2; 19,7,8). Nas bodas o relacionamento de Cristo e a Igreja será consumado e os dois se tornará um.
Os participantes das Bodas do Cordeiro
As bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente inclui cristo e a igreja, visto que a igreja, foi comprada com o sacrifício de sangue derramado na Cruz do calvário por Jesus Cristo que a constituiu, como sua noiva, ela, está no plano de Deus para época presente, agora é vista transladada, ressuscitada apresentada ao filho pelo Pai e transformada no objeto por meio do qual a gloria eterna de Deus se manifestará para sempre. As bodas deve ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.
O local das Bodas.
Só pode ser o céu, visto que se segue ao tribunal de Cristo, pois quando o senhor retornar, na sua segunda vinda aos olhos de todos. a Igreja virá nos ares (Ap 19.14), as bodas devem ocorrer no céu. Nenhum outro local seria adequado a um povo celestial(Pp.3.20).
II. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO
Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei
A Ceia de Casamento
Na segunda vinda Israel estará esperando que o noivo venha para cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará sua Noiva para os amigos (Lc. 14.16—24) ;(Mt.25 .1-13). A Ceia de Casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).]
É necessário distinguir as bodas do Cordeiro da Ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A Ceia de Casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a Ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel.
No milênio ocorrera a festa ou ceia das bodas, para qual judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na terra e onde o noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão reunidos ali. A presente era testemunhará o início, o desenvolvimento e a conclusão do proposito de Deus, a fim de” constituir dentre eles um povo para o se nome (At. 15.14)
III. A NOIVA DO CORDEIRO
A noiva deve permanecer pura e bela para o futuro esposo, sem manchas ou imperfeições morais e espirituais, sempre refletindo a luz e a glória do Noivo num mundo cada vez mais tenebroso; A noiva deve se manter fiel ao noivo, às doutrinas, à fé, à esperança, à Palavra de Deus, não tolerando heresias ou falsos profetas; A noiva deve amar o noivo e somente o noivo, sendo-lhe inteiramente dedicada, santificada e consagrada, sem “flertar” com o mundo; A noiva deve manter seu compromisso com o Noivo, assumido no momento em que aceitou o sacrifício na Cruz do Calvário como prova máxima do amor e do sacrifício de Cristo – esta é a verdadeira aliança que a une ao Noivo; Finalmente, a noiva deve aguardar ansiosamente o dia do casamento e estar preparada para a volta de Cristo, a fim de celebrar as núpcias reais – seguindo o bom exemplo das cinco virgens prudentes (Mt 25.1-13).
CONCLUSÃO.
Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.
Boa Aula.
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