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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM CASA NOVA /BA



LIÇÃO Nº 7 – A VINHA DE NABOTE
Jezabel mandou que se apregoasse um jejum e que Nabote fosse posto acima do povo e que fossem levantados dois homens que testemunhassem contra ele, acusando-o de blasfêmia e que, em virtude disso, fosse ele apedrejado pelo povo (I Rs.21:8-13).

INTRODUÇÃO - Na sequência de estudos sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o episódio da tomada por Acabe e Jezabel da vinha de Nabote.
- No episódio da vinha de Nabote, Deus dá ao profetas Elias a resposta às suas indagações sobre Jezabel.
A DIGRESSÃO DA NARRATIVA BÍBLICA EM I REIS
- Elias, após seu revigoramento espiritual, partiu em busca de Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá (I Rs.19:17), iniciando, assim, os preparativos para a sua própria sucessão.
- O Senhor, porém, não havia se esquecido da indagação do profeta, decorrente de seu justo e dedicado zelo pela manutenção do culto ao Senhor no meio do povo de Israel,  da manutenção de Jezabel como a verdadeira governante de Israel apesar da derrota dos profetas de Baal e de Asera.
- Deus já dissera ao profeta que a casa de Acabe seria retirada do trono visto que uma das tarefas destinadas ao profeta seria a unção de um novo rei, a saber, Jeú, filho de Ninsi (I Rs.19:16). No entanto, para que isto fosse feito, decorreria ainda um tempo.
- O profeta Elias bem entendeu a lição e partiu para cuidar daquilo que era prioritário, ou seja, a formação de seu sucessor.
- Após o texto bíblico dizer que se iniciou o discipulado de Eliseu por Elias, muda totalmente o foco do embate entre a casa de Acabe e o Senhor. Sobreveio uma guerra entre Acabe e o rei da Síria, Bene-Hadade, guerra na qual um profeta é levantado pelo Senhor para ajudar Acabe, que saiu vitorioso do conflito (I Rs.20:1-30)
- Desta maneira, o Senhor mostrava, uma vez mais, a sua superioridade sobre todas as nações mas, apesar disto, uma vez tendo vencido o inimigo, Acabe se alia a ele, fazendo paz com a Síria (I Rs.20:31-34).
- Diante desta atitude, o Senhor mandou um outro profeta para dizer ao rei Acabe que porque poupara a vida dos inimigos do Senhor e do povo de Deus, a sua vida e a de sua casa seriam tomadas no lugar daquelas que haviam sido poupadas.
- Ante esta afirmação do profeta, que sentenciava a morte de Acabe e de sua casa, o rei, em vez de se humilhar e se arrepender, foi para sua casa desgostoso e indignado (I Rs.20:21).
ACABE DESEJA A VINHA DE NABOTE
- Acabe retornou indignado e desgostoso para Samaria, porque “não aceitava” a palavra de Deus a respeito de sua ruína e de sua casa.
- Acabe, desgostoso e indignado, aproveitando do período de paz que desfrutava o reino, resolve, então, ir para o seu palácio em Jizreel, sua “casa de verão”, local onde podia se recrear, se divertir.
- Em Jizreel, o rei Acabe cobiçou a vinha que fazia limite com seu palácio, pertencente a Nabote, a fim de que pudesse fazer uma horta nela.
- Acabe desejou ardentemente possuir a vinha de Nabote e, por isso, foi ao encontro daquele súdito para oferecer a compra daquela propriedade, seja em dinheiro, seja por outra vinha que o rei disse ser “melhor do que aquela” ( I Rs.21:2).
A proposta de Acabe (I Rs.21:2): a) violava a lei de Moisés (Lv.25:23); b) aviltava a vinha de Nabote; c) depreciava a vinha de Nabote; d) estimulava Nabote a buscar o dinheiro e o que ele pudesse comprar.
- Nabote, recusou a oferta do rei, porque disse que aquela vinha era herança de seus pais e, como tal, não poderia vendê-la (Lv.25:23).
- Nabote mostrava ao rei que, acima de valores materiais, estava a fidelidade aos mandamentos do Senhor.
- Com esta recusa de Nabote, Deus dava uma nova oportunidade a Acabe para que ele se rendesse aos pés do Senhor, pois, apesar de toda a sua opulência econômico-financeira, de sua situação política favorável, o monarca fora confrontado com a lei do Senhor, à qual deveria se submeter (Dt.17:18-20).
- Acabe, porém, diante de mais esta manifestação da soberania de Deus, reagiu com desgosto e indignação, entrando mesmo em depressão (I Rs.21:4).
JEZABEL ARQUITETA O PLANO PARA TOMAR A VINHA DE NABOTE
- Quando Acabe se encontrava em depressão, Jezabel aparece e lhe pergunta a razão daquele estado (I Rs.21:5,6) e deu a sua “terapia” para tratá-la, a saber:
a) exaltação do ego do rei; b) estratégia do entretenimento; c)  entrega da autoridade .
- Jezabel, atuando em nome de Acabe, mostrou toda a sua impiedade.
- Jezabel mandou que se apregoasse um jejum e que Nabote fosse posto acima do povo e que fossem levantados dois homens que testemunhassem contra ele, acusando-o de blasfêmia e que, em virtude disso, fosse ele apedrejado pelo povo (I Rs.21:8-13).
- O plano de Jezabel violava diretamente três mandamentos:
a) não tomarás o nome do Senhor em vão (Ex.20:7; Dt.5:11); b) não dirás falso testemunho (Ex.20:16; Dt.5:20); c) não matarás (Ex.20:13; Dt.5:17) -  A astúcia do plano de Jezabel:
a) sigilo da real motivação; b) oportunismo diante de alguma calamidade; c) aparência de religiosidade; d) falso enaltecimento de um servo de Deus; e) falso testemunho despido de investigação.
- O plano de Jezabel foi integralmente cumprido pelos anciãos e nobres de Jizreel.
- Nabote foi morto, um servo de Deus inocente que foi injustamente acusado e que pagou com a própria vida a sua fidelidade a Deus.
ELIAS REPREENDE ACABE
- Parecia que tudo terminara bem. Acabe possuiu a vinha de Nabote, transformou-a em uma hora adjacente a seu palácio e, assim, ficara satisfeito. Jezabel, por outro lado, aumentara ainda mais o seu poder, visto que, agora, o rei lhe devia um favor.
- Quando Acabe desceu a Jizreel para possuir a vinha de Nabote, todo alegre e contente, com seu ego inchado, vem ao seu encontro o profeta Elias, mandado por Deus para lhe trazer uma mensagem (I Rs.21:19,20).
- Acabe, ao avistar o profeta, não lhe deixou nem falar, mas, imediatamente, o acusou, chamando-o de “inimigo meu”.
- Elias não negou que fosse inimigo de Acabe, pois, quem se faz amigo de Deus se faz inimigo do mundo (Tg.4:4).
- Elias foi mandado dizer a Acabe que ele havia matado e tomado a herança de Nabote e que havia se vendido para fazer o que era mal aos olhos do Senhor e, por causa disto, o Senhor traria mal sobre ele e a sua casa e que ela seria arrancada de Israel assim como tinha sido arrancada as casas de Jeroboão e de Baasa.
- Pela segunda vez, Acabe recebia a mensagem de que seria exterminado assim como a sua casa. O resultado da rejeição a Deus era a rejeição por Deus.
- O profeta recebeu também a revelação do que ocorreria com Jezabel.: os cães a comeriam junto ao antemuro de Jizreel (I Rs.21:23). Jezabel morreria com grande desonra.
- A destruição da casa de Acabe teria este requinte maior de desonra porque ele havia sido pior que seus antecessores, visto que “se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o incitava” (I Rs.21:25).
- Elias, ao dar esta mensagem ao rei, além de voltar à cena, ainda recebia do próprio Deus a resposta às suas indagações.
- Acabe, diante daquelas palavras do profeta, caiu em si. Percebeu que Deus era o Senhor e se humilhou diante d’Ele (I Rs.21:27).
- A humilhação de Acabe foi sincera e comoveu o Senhor, a ponto de Ele ter dito a Elias que, por causa desta humilhação, o mal profetizado não se daria nos dias de Acabe, mas, sim, nos dias de seu filho, Acabe conseguia, assim, ser poupado de contemplar a destruição de sua dinastia (I Rs.21:29).
- É muito provável que Elias tenha notificado o rei desta deliberação divina, o que foi o suficiente para que Acabe cessasse a sua “devoção”. É evidente que, diante da resposta divina, necessário não seria a Acabe mais continuar jejuando, mas Acabe deveria ter ido mais adiante, passando a servir a Deus, o que, entretanto, não ocorreu.
- Acabe reconhecia, finalmente, a soberania de Deus, inclusive sobre a Sua própria vida, mas não quis se entregar e servir a Deus.
- Por isso, seu triste fim não foi alterado, não foi modificado. Que não sejamos como Acabe e que estejamos prontos não só a reconhecer que Ele é o Senhor, mas a fazer-Lhe a vontade.


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