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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Um vírus transmitido por um mosquito é suspeito de causar um surto de microcefalia no Brasil



Elison Wesley, 10, e seu 2 meses de idade, irmão, José, em Poço Fundo, Brasil. José nasceu com microcefalia, uma doença rara em que a cabeça de um bebê é muito pequeno. Um vírus transmitido por um mosquito é suspeito de causar um surto de microcefalia no Brasil. 

SÃO PAULO, Brasil - A propagação do vírus pouco conhecido por mosquitos está a causar uma das crises de saúde mais alarmantes para acertar Brasil em décadas, as autoridades daqui alertam: milhares de casos de dano cerebral, em que os bebês nascem com invulgarmente pequenas cabeças.

Muitas mulheres grávidas em todo o Brasil estão em pânico. O governo, sob a crítica fulminante por não ter agido mais cedo, está instando-os a tomar todas as precauções para evitar picadas de mosquito. Um funcionário chegou a sugerir que as mulheres que vivem em áreas onde os mosquitos são especialmente prevalente adiar ter filhos.

"Se ela pode esperar, então ela deveria", disse Claudio Maierovitch, diretor do departamento de vigilância das doenças transmissíveis no Ministério da Saúde do Brasil.

O alarme decorre de um grande aumento em bebês com microcefalia (-meu-Kroh SEF-uh-lee), uma condição rara, incurável em que suas cabeças são anormalmente pequena. As autoridades brasileiras têm registrado pelo menos 2.782 casos este ano, em comparação com apenas 147 em 2014 e 167 no ano anterior.


Pelo menos 40 das crianças morreram recentemente, e alguns pesquisadores brasileiros alertam que casos poderia multiplicar nos próximos meses. Aqueles bebês que sobrevivem podem ter de enfrentar o desenvolvimento intelectual prejudicada pelo resto de suas vidas.

Pesquisadores brasileiros dizem que um vírus transmitido por um mosquito obscuro que fez o seu caminho para o país apenas recentemente -Zika - é a culpa para o aumento súbito da lesão cerebral entre as crianças.

Mas outros virologistas alertam que é necessário mais testes para provar a ligação perigosa entre o vírus e danos cerebrais, deixando toda a extensão da ameaça para o país, e no hemisfério, claro.

"Por que isso pode ter acontecido no Brasil e em outros lugares não é, nesta fase difícil de responder", disse Alain Kohl, virologista da Universidade de Glasgow, que estuda Zika.

"Talvez ele nunca foi devidamente registrado em outras áreas, ou a situação no Brasil é realmente diferente", acrescentou, citando a possibilidade de que a ligação entre Zika e microcefalia poderia estar relacionada com cepas específicas do vírus.

O vírus Zika já atingiu vários países da América Latina, incluindo o México, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças adverte que poderia se espalhar em partes dos Estados Unidos também. Já houve casos diagnosticados nos Estados Unidos, em viajantes que visitaram países afetados, eo CDC espera que estas instâncias a aumentar.

"Eu chorei por um mês quando eu aprendi como Deus está nos testando", disse Gleyse Kelly da Silva, 27, um atendente de estrada de pedágio na cidade de Recife, no nordeste do Brasil, descrevendo como um ultra-som exame tinha detectado microcefalia no sétimo mês de sua gravidez com sua filha, Maria Giovanna, nascido em outubro.

Apenas alguns meses antes, a Sra da Silva tinha procurado atendimento médico depois de experimentar alguns dos sintomas de Zika: febre, dor nas articulações e uma erupção vermelha.

"Eu nunca tinha ouvido falar de Zika ou microcefalia", disse da Silva, mãe de três outras crianças. "Agora eu só rezo para que minha filha pode suportar a vida com este infortúnio."





Ninguém sabe precisamente quando o vírus Zika deu o salto para o Brasil a partir do seu local de origem na África. Alguns pesquisadores dizem que poderia ter chegado durante a Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil congratulou-se com os viajantes de todo o mundo. Outros pensam que o vírus pode ter chegado durante uma corrida de canoa semanas depois, quando remadores de Polinésia Francesa, o local de um recente surto Zika, chegou ao Rio de Janeiro.

Pesquisadores, alerta para o rápido aumento dos casos, dizem que a propagação do Zika ao Brasil reflete a facilidade com que os vírus são saltar de uma parte do planeta para outro.

Eles estão particularmente preocupados que a doença está causando estragos em uma região onde a população não encontrou isso antes, e que a mudança climática pode estar permitindo que vírus como Zika para prosperar em novos domínios.

O governo brasileiro não chegou a aconselhar as mulheres oficialmente para não engravidar, mas a confusão eo medo estão se espalhando, juntamente com o vírus.

"A situação é incrivelmente assustador", disse Andreza Mireli Silva, 22, que trabalhava em uma fábrica de calçados no Estado de Sergipe, no nordeste do Brasil que está grávida de sete meses. Ela disse que estava tentando evitar picadas de mosquitos vestindo calças compridas, apesar do calor do verão no hemisfério sul e aplicar repelente de insetos a cada três horas.

Zika, nomeado para a floresta em Uganda, onde os cientistas descobriram que na década de 1940, muitas vezes passa despercebido nas pessoas que infecta e não foi considerado especialmente com risco de vida antes de se espalhar para o Brasil. Mas o avanço do vírus aqui está se concentrando de análise sobre a capacidade de resistência de uma praga preocupante: Aedes aegypti, o mosquito que transporta Zika e outras doenças, entre elas a febre amarela e chikungunya.

"O Brasil oferece as condições ideais para Zika a se espalhar tão rapidamente", disse Ana Maria Bispo de Filippis, líder da equipe de pesquisa que tem ligado Zika a microcefalia. O país, acrescentou, tem "uma população suscetível em que a maioria das pessoas nunca tiveram contato com a doença."

Antes da chegada de Zika, o Brasil já estava às voltas com uma epidemia muito mais mortal da dengue, outro vírus transmitido por mosquitos Aedes. O Brasil tinha cerca de 1,6 milhões de casos de dengue em 2015, de acordo com estimativas do Ministério da Saúde, para cima de 569 mil em 2014. Pelo menos 839 pessoas morreram de dengue no Brasil neste ano, um aumento de 80 por cento do ano anterior. Alguns funcionários da saúde dizem que as mudanças no clima e precipitação pode estar por trás do surto.

Brasil empreendeu a guerra nos mosquito Aedes aegypti durante décadas no século 20 antes que uma vacina foi desenvolvida para a febre amarela.Agentes de saúde implantadas em todo o país para destruir habitats como barris de água e outras fontes de água aberta, onde os mosquitos prosperar.As autoridades ainda declarou vitória contra a praga em 1955.

Mas o mosquito ressurgiu no Brasil na década de 1960, ultrapassando campanhas de erradicação. Agora, num momento em que o governo sitiado da presidente Dilma Rousseff está sob o fogo sobre a corrupção, uma crise econômica e sua manipulação do aumento dos casos de dengue, a propagação de Zika está liberando ainda mais crítica.


Depois de virologistas identificou um surto Zika maio no nordeste do Brasil, o ministro da Saúde na época, Arthur Chioro, minimizou a descoberta.

"Vírus Zika não nos preocupa", disse ele a repórteres, chamando-a de "doença benigna."

Depois que a resposta desdenhosa, especialistas em saúde pública dizem que a turbulência política no Brasil - em que Dilma está lutando contra um processo de impeachment - enfraquecido esforços para responder a Zika.Dilma reformulado seu gabinete em outubro, demitindo vários ministros de seu próprio Partido dos Trabalhadores, incluindo o Sr. Chioro.

Ao fazer isso, ela cedeu mais poder para o centrista Partido do Movimento Democrático Brasileiro, ou PMDB, que controla ambas as casas do Congresso. Enquanto Zika estava no auge, ela nomeou como seu ministro da Saúde Marcelo Castro, um psiquiatra de que o partido que parou anos atrás medicina praticando para se concentrar em seus próprios interesses comerciais e da política.

"O ministro da Saúde, um político dedicado ao negócio da pecuária, tem um perfil que é o oposto do que é necessário para liderar o esforço para lidar com microcefalia," Ligia Bahia, especialista em sistema de saúde pública do Brasil na Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse em uma coluna no jornal O Globo.

Pesquisadores alertam que eles só estão apenas começando a entender o impacto de Zika no Brasil eo potencial para que ela se espalhar para outros países das Américas. As autoridades federais ainda não tem uma estimativa precisa sobre o número de casos Zika porque relatando esses números não é obrigatória.

Alguns pesquisadores enfatizam o papel que a mudança climática pode desempenhar na propagação de Zika. Enquanto as temperaturas aumentam em algumas áreas, argumentam eles, os mosquitos podem se multiplicam mais rapidamente, potencialmente aumentando a sua capacidade colectiva de transmitir doenças.

Além disso, o aumento da precipitação em algumas áreas cria lugares onde os mosquitos podem procriar. E secas, como aqueles que partes do Brasil recentemente aflitos, pode levar as pessoas a acumular água em recipientes, proporcionando habitats do mosquito adicionais.

"O mosquito é primorosamente adaptada para hospedeiros humanos, vivendo em estreita proximidade com os seres humanos e alimentação repetidamente", disse Maria Diuk-Wasser, um estudioso da Universidade de Columbia.

Nem o surto Zika na América Latina, nem a sua possível ligação com microcefalia em crianças levou a mudanças nos conselhos de viagem do CDC ou a Organização Pan-Americana da Saúde, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde.

Porque Zika é espalhado pelas mesmas espécies de mosquitos vinculados a dengue e chikungunya, as duas agências estão aderindo com os conselhos que deu para esses focos: a de que todos os viajantes, incluindo mulheres grávidas, fazer tudo o que puder para evitar picadas de mosquito, como o uso de dia repelente de insetos e à noite, vestindo calças compridas e mangas compridas, e ficar em lugares que são triadas e ar-condicionado.


Paula Moura contribuiu com a reportagem de São Paulo, e Vinod Sreeharsha do Rio de Janeiro. Donald G. McNeil Jr. contribuiu de Nova York

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