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Militante do Boko Haram: Grupo terrorista foi criado em 2002(Jerome Delay/AP)
Cinco adolescentes se explodiram em dois ataques diferentes na Nigéria e em Camarões neste fim de semana, deixando ao menos 12 mortos. Segundo a polícia nigeriana, os ataques estão ligados ao grupo radical islâmico Boko Haram, que já causou cerca de 20.000 mortes nos últimos seis anos.
Uma das adolescentes detonou um colete de explosivos neste domingo em um posto militar na entrada da cidade de Miduguri, no norte da Nigéria, região onde surgiu o Boko Haram. Além dela, sete passageiros que haviam acabado de sair de um ônibus para serem revistadas morreram.
As outras quatro adolescentes se explodiram em Camarões, perto da fronteira com a Nigéria, matando também uma família de cinco pessoas. "Quando um vigilante local as parou, uma delas se explodiu, matando essa família. Ao ouvir a explosão, os soldados atiraram no ar para assustar algum agressor. As outras três adolescentes entraram em pânico e detonaram os explosivos que estavam junto a seus corpos", disse um representante do governo camaronês à agência de notícias Associated Press.
As autoridades desses países reforçaram a segurança em regiões onde ataques suicidas se tornaram frequentes. No entanto, grande parte dos atentados recentes aconteceram justamente no momento em que as pessoas são paradas para serem revistadas.
Grupo terrorista - O Boko Haram foi criado em 2002 pelo clérigo muçulmano Mohammed Yusuf, que fundou um complexo religioso em Maiduguri, também no nordeste do país, onde a resistência da população à educação ocidental é grande. Os muçulmanos da região ainda se recusam a matricular suas crianças em escolas públicas e muitas famílias enviaram seus filhos para a escola islâmica que faz parte do complexo e que serve como um campo de recrutamento de jihadistas.
Boko Haram significa "a educação não islâmica é pecaminosa", mas a organização não está interessada apenas em barrar a educação ocidental. Sua meta é implantar um estado islâmico na Nigéria. Este objetivo passou a ser buscado por meio da violência a partir de 2009, ano em que Yusuf foi capturado e morto.
(Da redação)
Cinco adolescentes se explodiram em dois ataques diferentes na Nigéria e em Camarões neste fim de semana, deixando ao menos 12 mortos. Segundo a polícia nigeriana, os ataques estão ligados ao grupo radical islâmico Boko Haram, que já causou cerca de 20.000 mortes nos últimos seis anos.
Uma das adolescentes detonou um colete de explosivos neste domingo em um posto militar na entrada da cidade de Miduguri, no norte da Nigéria, região onde surgiu o Boko Haram. Além dela, sete passageiros que haviam acabado de sair de um ônibus para serem revistadas morreram.
As outras quatro adolescentes se explodiram em Camarões, perto da fronteira com a Nigéria, matando também uma família de cinco pessoas. "Quando um vigilante local as parou, uma delas se explodiu, matando essa família. Ao ouvir a explosão, os soldados atiraram no ar para assustar algum agressor. As outras três adolescentes entraram em pânico e detonaram os explosivos que estavam junto a seus corpos", disse um representante do governo camaronês à agência de notícias Associated Press.
As autoridades desses países reforçaram a segurança em regiões onde ataques suicidas se tornaram frequentes. No entanto, grande parte dos atentados recentes aconteceram justamente no momento em que as pessoas são paradas para serem revistadas.
Grupo terrorista - O Boko Haram foi criado em 2002 pelo clérigo muçulmano Mohammed Yusuf, que fundou um complexo religioso em Maiduguri, também no nordeste do país, onde a resistência da população à educação ocidental é grande. Os muçulmanos da região ainda se recusam a matricular suas crianças em escolas públicas e muitas famílias enviaram seus filhos para a escola islâmica que faz parte do complexo e que serve como um campo de recrutamento de jihadistas.
Boko Haram significa "a educação não islâmica é pecaminosa", mas a organização não está interessada apenas em barrar a educação ocidental. Sua meta é implantar um estado islâmico na Nigéria. Este objetivo passou a ser buscado por meio da violência a partir de 2009, ano em que Yusuf foi capturado e morto.
(Da redação)
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