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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Unção nos Púlpitos e Ação nos Bancos




Antes de Isaías passar pela experiência descrita no capítulo 6 de seu livro, ele proferiu uma série de “ais”, para diversas pessoas. Mas, naquele momento, ele viu a si mesmo e disse: “Ai de mim!” “Sou eu,sou eu mesmo, Senhor, quem está precisando de oração”, diz um hino “negro espiritual”. E como isso é verdade! Será que não há quadros com imagens impuras pendurados nas paredes de nossa mente? Não haverá alguma impureza escondida em algum cantinho de nosso coração? Será que poderíamos convidar o Espírito Santo para caminhar conosco de mãos dadas, pelos corredores dele? Não haverá em nós intenções ocultas, motivações secretas e quartos fechados cheios de toda sorte de impurezas, a controlar nossa alma?
Em cada um de nós existem três pessoas: a que nós achamos que somos a que os outros pensam que somos, e a que Deus sabe que somos.
Literalmente somos muito condescendentes com nós mesmos, e por demais rigorosos com os outros, a não ser quando estamos buscando intensamente a verdadeira vitória espiritual. O “eu” ama o “eu”, embora se diga a respeito de São Geraldo Magela que, pela graça de Deus, “ele amava a todas as pessoas, menos Geraldo Magela”. Que belo exemplo para nós! Mas, na maioria das vezes, escondemos de nós mesmos nosso verdadeiro ser, para que não fiquemos enojados ante a realidade. Vamos pedir a Deus que seu penetrante olhar localize esse  corrupto, impuro e malcheiroso ego, para que ele seja arrancado de nós e “crucificado com ele... (para que) não sirvamos o pecado como escravos” (Rm 6.6). Não adianta dar outros nomes ao pecado; continua sendo pecado. Algumas pessoas se justificam assim:
“Aquele sujeito ali tem um gênio dos diabos. O que eu
tenho é ira justa.”
“Ela é supersensível, mas eu sou irritável porque tenho
problemas de nervos.”
“Ele é ambicioso demais; eu estou apenas ampliando os
negócios.”
“Que sujeito mais teimoso! Eu tenho convicções firmes.”
“Ela é muito orgulhosa; eu tenho gosto muito apurado.”
É muito fácil encontrarem-se justificativas para todos os tipos de pecados; é só querer. Mas quando o Espírito Santo nos sonda o coração e conhece o que vai em nós, não passa a mão em nossa cabeça nem tampouco nos lesa.
Perguntou-lhe (ao cego) Jesus: “Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver”. (Mc 10.51). Vamos nós também pedir visão a Deus — uma visão para o alto, para dentro de nós e para fora. Assim como aconteceu com Isaías, ao olharmos para o alto, veremos o Senhor em toda a sua santidade; ao olharmos para dentro de nós, iremos ver-nos exatamente como somos eenxergaremos nossa necessidade de purificação e poder; e ao

Olharmos para fora veremos um mundo que está perecendo sem o conhecimento do Salvador. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24). Só então teremos unção nos púlpitos e ação nos bancos.

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