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sexta-feira, 7 de março de 2014

Propaganda 'maliciosa' se torna maior ameaça à navegação via celular


Smartphone (Arquivo/Getty)
Uma simples propaganda durante a navegação no celular pode levar a um malware
O perigo mais comum para os usuários de internet por smartphones já não é mais a pornografia, mas sim as propagandas.
Segundo um novo estudo, as propagandas em páginas da web atualmente são a maior fonte de códigos maliciosos em smartphones.
Especialistas afirmam que é preciso desconfiar de e-mails que direcionem a páginas de banco (que também peça senhas) ou uma janela que se abre durante a navegação no celular e leve o usuário a abrir um arquivo de PDF.
Apesar de os smartphones serem muito mais seguros do que computadores, os telefones agora são um campo fértil para os hackers, abrindo novas possibilidades para o uso de técnicas tradicionais que já eram usadas em computadores.
A pesquisa realizada pela empresa de segurança Blue Coat indica que os anúncios na web se transformaram em fonte de malware (software destinado a se infiltrar em um computador).
Uma em cada cinco ocasiões em que o usuário de um smartphone entra em contato com estes códigos é através de uma propaganda na internet - que parece perfeitamente normal e que, geralmente, leva a outra página ou ao download de um aplicativo.
Os programas maliciosos para celulares estão aumentando, apesar de representarem apenas 1% de todas as ameaças cibernéticas de códigos malignos, segundo a companhia de internet Cisco.
O estudo também descobriu que os ataques dos sites com endereços que terminam em XXX (para sites adultos) ainda são os mais eficazes, já que afetam 16% do total de vítimas.

Vulneráveis

Apesar de os usuários de celulares não entrarem em sites de pornografia com tanta frequência como os usuários de computadores, quando o fazem eles estão muito vulneráveis a malware, segundo a pesquisa.
A Blue Coat afirma que, em comparação, as propagandas constituem 12% do conteúdo comprometedor, mas são responsáveis por quase 20% dos ataques.
PayPal (Blue Coat)

Um ataque clássico: o usuário recebe um e-mail com um link que o leva a uma réplica exata do site da PayPal, mas a URL não leva o usuário ao PayPal
Os anúncios muitas vezes surgem de páginas legítimas, mas eles contêm códigos maliciosos ou levam os usuários a sites maliciosos.
A pesquisa ainda destaca que a ameaça dos malwares nas propagandas na web aumentou quase três vezes desde a anterior análise, em 2012.
Por outro lado, o informe anual da Cisco afirma que, apesar de os ataques com malware em telefones celulares "não representarem uma porcentagem importante" dentro do número total deste tipo de ataque, de qualquer maneira vale a pena prestar atenção a essas brechas de segurança, por se tratar de uma área emergente de exploração para desenvolvedores de programas maliciosos.
O relatório da Cisco também descobriu que quando o malware de celulares é criado para atingir um certo tipo de dispositivo, quase sempre é voltado aos aparelhos que têm o sistema operacional Android.
Mas quando o código não estava projetado especificamente para certos tipos de dispositivos, em 70% dos casos os ataquesafetaram celulares com Android e 14%, celulares iPhone.

Prevenção difícil

Para evitar a contaminação do celular a atitude mais sensata ainda é evitar entrar em sites de pornografia e não entrar em sites suspeitos, além de evitar também os aplicativos que não sejam de uma fonte confiável.
Essa última medida pode ser mais difícil, pois não há mecanismos simples para verificar a autenticidade de um aplicativo.
Já os links suspeitos são um assunto à parte. Como destaca o relatório da Blue Coat, nos celulares os links geralmente aparecem cortados, resumidos, graças a ferramentas como o bit.ly, o que nos impede de ver o link original.
Além disso, muitos serviços direcionam os usuários a outras páginas. Por exemplo: se um usuário quer entrar na página dos Hotéis Hilton a partir de um celular, ele será levado para outra página, a usable.net.
E, para piorar, é esperado que um site que conhecemos no computador seja diferente em sua versão para o celular. Isso facilita o trabalho dos hackers.
A Blue Coat então recomenda que os usuários de celulares bloqueiem as propagandas via web em seus dispositivos para evitar os ataques de malware.
Existem aplicativos para bloquear propagandas tanto para o Android como para os dispositivos da Apple, e a configuração do navegador também pode ser ajustada para evitar pop-ups.
Mas, apesar de todos estes alertas, não há motivo para pânico: os ataques contra celulares continuam sendo bem menos comuns do que os contra computadores.

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