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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tema da Palestra: “A Importância da Comunicação na Educação Cristã “ • “A melhor maneira de desperdiçar seu púlpito é pregar seus próprios pensamentos em lugar dos pensamentos de Deus.” (John Piper) • Pastor Carlos Pinheiro • Contato: (74) 8814 -6873



Pastor Carlos Pinheiro Contato: (74) 8814 -6873
 Tema da Palestra: “A Importância da   Comunicação na Educação  Cristã “
Nós somos do tamanho da comunicação que conseguimos estabelecer no meio em que atuamos. Ter a coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social. Se quisermos, cada ato comunicativo pode nos fazer despertar do sono, do limbo, da inércia, incitando-nos às ações mais produtivas.
O processo comunicativo é uma necessidade essencial à natureza humana. Gestos, atos e palavras povoam permanentemente a existência. Por meio da comunicação imprimimos nossa marca, nossa raiz, nosso chão e deixamos patente o nosso lugar no mundo. Ela projeta a personalidade e o caráter de cada um de nós e está presente, todo o tempo, mesmo através do silêncio! Respiramos comunicação!
Essa lei é imutável. Ignorá-la é selar um pacto com a inanição afetiva, mental e intelectual.
Ela é o nosso instrumento de exploração do mundo e também é, ao mesmo tempo, o instrumento com o qual o mundo nos explora. É através desse jogo que formamos, gradualmente, as opiniões, conceitos e juízos que nortearão nossas vidas, sem os quais seria impossível a convivência.
Fincamos nossa estrutura pessoal por meio das comunicações que praticamos. Se os meus pensamentos têm qualidade e consigo transmiti-los com inteligência, empatia Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. 
Lus.: Capacidade de se identificar com outra pessoa; faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa.
De em+phatos(Gr)+ia(estado de alma)
e sensibilidade, isso pode me assegurar maior excelência nas relações interpessoais, gerando maior sucesso nas ações cotidianas.
Quando nos comunicamos bem, realizamos uma viagem em direção à essência secreta do coração e da mente do outro, e nos tornamos companheiros/cúmplices nessa travessia! Para isso, não basta falar bem, utilizando corretamente as regras gramaticais. Há necessidade de muito mais! É preciso mobilizar nossos recursos internos e externos para facilitar a arte do diálogo, que não é um simples despejar de palavras, é ir ao encontro, é abster-se de julgamentos precipitados, dando chances para a troca democrática de ideias, propiciando um clima de confiança e
bem estar, utilizando a empatia na busca do processo de sinergia. Além disso, é necessário buscar (
Feedback )é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a uma determinado pedido ou acontecimento.o termo é utilizado para se referir à realimentação de um sistema, ou seja, à transferência do sinal de saída para a entrada do mesmo sistema ou circuito, resultando num aumento do nível de saída (feedback positivo) ou diminuição do nível de saída (feedback negativo)
quanto a nossa atuação. Só conseguimos construir relações verdadeiras a partir do momento em que enxergamos com maior propriedade quem somos nós e qual o impacto que causamos nos vários grupos sociais. Ter consciência dessa imagem social faz parte da ação corajosa de quem busca uma comunicação plena.O Ser Humano é produto da comunicação que viveu.
Tendo consciência que contamos a nossa história por meio de cada ato comunicativo, tendo consciência da importância dessas inter-relações, tornando comuns os pensamentos, as sensações e os desejos, cabe-nos as seguintes reflexões:
·          Até que ponto estou comprometido com a busca de uma comunicação livre, sem distorções e obstáculos ?
·          Até que ponto estou ampliando minhas potencialidades verbais e nãoverbais?
·          Até que ponto tenho me permitido ser quem eu realmente quero ser ?
·          Até que ponto há coerência entre o que digo, penso e faço ?
·          Até que ponto minha imagem externa condiz com o que percebo a meu respeito ?
·          Até que ponto valorizo o meu “estar” no mundo ?
·          Até que ponto deixo que os medos e inseguranças sejam mais fortes que a minha coragem para administrá-los ?
·          Até que ponto saboto com pequenas armadilhas as minhas chances de sucesso?
·          Até que ponto meu magnetismo pessoal está sendo lapidado, com inteligência e determinação, com o objetivo de me tornar melhor ?
Dar-nos o direito à expressão é conquistar a liberdade de ser, é tomar posse de novos territórios, é afirmar-se perante a vida, é transformar-se no encontro com o “outro”. É preciso aprender a buscar a própria palavra, como quem busca a própria identidade.
Compreender a dimensão do processo comunicativo é um caminho para compreender a própria vida.
O mundo ecoa de acordo com as comunicações que estabelecemos com os nossos semelhantes. Somos o meio e o produto dessas relações.
Investigar a forma como revestimos e expressamos os pensamentos nos possibilita a análise das várias facetas de nossa personalidade, o que nos mostrará como atuamos nos vários grupos sociais. Esse é um mapa necessário, que fornece oxigênio para um mergulho interior e para uma aprendizagem desafiadora, tão necessária para nos tornarmos melhores como seres humanos!
 Buscando Motivos para Comunicar-se Bem
Ninguém gosta de desperdiçar tempo, dinheiro e energia. Se Não estiver muito claro o que temos a ganhar aprimorando as comunicações, a tendência é nos acomodar. Avaliar o que se realizará a mais e criar estratégias para fortalecer a comunicação são primordiais para o aprofundamento da interação humana e melhores resultados na vida empresarial.
Sabe o que você tem a ganhar melhorando as suas comunicações?
Autoconhecimento
Imagine uma pessoa que vive isolada, sem contato frequente com outras. Ela se conhece? Tem domínio e consciência de seus atos e o que eles representam para os outros? É impossível. O autoconhecimento está diretamente associado aos múltiplos relacionamentos que fazem parte do nosso dia-a-dia, não apenas interpessoais, mas toda a leitura que fazemos do mundo. À medida que expandimos nossas comunicações e compartilhamos informação, as pessoas passam a ter opiniões sobre nós e dessa forma recebemos o feedback, um elemento essencial na construção do autoconhecimento.
Autoconfiança
A autoconfiança é diretamente proporcional ao grau de conhecimento sobre nós mesmos. Se um comunicador reconhece seus pontos fortes e fracos, poderá direcionar melhor suas ações e criar relações mais harmoniosas com os interlocutores.
Liderança
Durante muito tempo, a liderança foi exercida com base em conceitos rígidos, estruturas hierárquicas definidas, e não havia muito espaço para diálogos e refutações. Atualmente, isso mudou. A liderança não é mais imposta, mas conquistada e compartilhada. Para ser líder é preciso demonstrar os próprios pontos de vista e as próprias habilidades e, ao fazê-lo, usar ao máximo os recursos e técnicas que a comunicação oferece.
Através da boa comunicação os talentos individuais afloram e geram líderes com competência técnica e interpessoal para realizar o trabalho em equipe necessário ao fortalecimento e à prosperidade dos negócios.
Compreender isso faz o homem atuar como comunicador no seu espaço organizacional. A partir daí ele criará um clima de sinergia entre os membros da equipe, de modo que a transmissão da mensagem passe a ser o ponto-chave do sucesso empresarial.
A comunicação não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar resultados positivos para o profissional e para a empresa.
Oportunidades profissionais
Muita gente conhece profundamente um determinado assunto, mas não consegue transmiti-lo. Guarda as informações para si e permanece estagnada. Profissionalmente e afins , é importante que os outros saibam que você sabe, percebam o seu potencial e a utilidade do seu conhecimento. A comunicação é a única possibilidade de isso ocorrer, por isso a necessidade de investir no marketing pessoal. Na era do capital intelectual, compartilhar o conhecimento é um diferencial competitivo. Faça das suas comunicações um investimento lucrativo!
Criatividade
As pessoas mais abertas às comunicações provavelmente têm mais condições de resolver problemas. Porque a criatividade depende muito da liberdade com que você estabelece novas relações e conexões entre os fatos. Se não temos interesse em diversificar nossa cultura, permanecemos estagnados. Identificar os novos encadeamentos em áreas diversificadas é um dos melhores exercícios para as comunicações e a criatividade.
Flexibilidade nas relações interpessoais
Quando aprimoramos as nossas comunicações, desenvolvemos a capacidade de filtrar as informações e detectar as que não são importantes. Assim podemos fazer uma leitura mais precisa das pessoas e aumentar a nossa capacidade de estabelecer relacionamentos. Quanto mais aceitarmos que as relações não são e nem podem ser matemáticas, mais flexíveis e compreensivos seremos.
Vitória sobre os desafios
Através das comunicações enfrentamos os desafios com mais entusiasmo, porque nossos horizontes se abrem e contamos com mais possibilidades diante dos obstáculos. Além disso, podemos visualizar antecipadamente as etapas a ser cumpridas para atingir um objetivo.
Compreender a dimensão do processo comunicativo é um dos caminhos para entender a magia da essência humana. O mundo ecoa as comunicações que estabelecemos com os nossos semelhantes, sejam elas pessoal ou profissional e ministerial.
Somos o meio e produto dessas relações.
Investigar como revestimos e expressamos os pensamentos nos permite conhecer as várias facetas da nossa personalidade e como elas atuam nos vários grupos sociais. É um mapa necessário, a orientação para um mergulho interior e uma aprendizagem desafiadora, essenciais para nos tornar melhores seres humanos!
 Quem tem Medo de Falar em Público? CRIAR ESTRATÉGIAS PARA SER UM SUCESSO COMO APRESENTADOR
É A MELHOR DEFESA CONTRA OS NOSSOS MEDOS.Imagine-se em um auditório lotado. Acendem-se as luzes. A cortina se abre. Um cheiro de estreia no ar. A trilha sonora derrama Pavarotti, preenchendo todos os espaços.Os olhos da plateia se acendem. O FOCO É VOCÊ!
Quais as sensações? Tensão, nervosismo, timidez, olhar perdido, boca seca, tremedeira, mãos suadas, vontade de desistir, adrenalina apostando corridas nas veias, tudo parece uma bolha gigante e ameaçadora?
Não se preocupe: você é absolutamente normal!
Falar em público inclui-se entre as situações que mais geram ansiedade, preocupação e sentimentos de impotência para gerenciar os próprios atos. O medo aumenta desproporcionalmente a sensação de perigo; é a forma que o corpo e a mente encontram para se protegerem das ameaças. Trata-se de uma desnutrição emocional que pode ser tratada e curada. As pessoas mais tímidas tendem a supervalorizar os possíveis riscos; assim, o novo e a possibilidade de mudança tornam-se assustadores. Os hábitos cotidianos formam cadeados protetores, aliados convenientes para o comodismo e endurecimento de velhos padrões de comportamento. Dessa maneira, quando nos cabe a tarefa de nos apresentarmos em público, o pavor de enfrentar uma plateia pode castrar a possibilidade de sucesso.
Os motivos desse temor são:
· perfeccionismo;
· nervosismo;
· auto-imagem negativa;
· excesso de autocrítica;
· barreiras verbais e não-verbais;
· sensação de ridículo;
· instabilidade emocional;
· desmotivação para superar desafios;
· cobranças internas e externas;
· inexperiência na função;
· apresentações anteriores frustrantes;
· medo da responsabilidade proveniente do sucesso;
· falta de treino, bem como de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à comunicação eficaz.
 Ocorre, então, o seguinte monólogo interno negativo:
·          Será que sou capaz?
·          Sou um desastre lá na frente.
·          Vou ficar igual a um pimentão.
·          E se rirem de mim?
·          Detesto falar; só gosto de ouvir.
·          Ficar quietinho é melhor; assim, não incomodo ninguém.
·          Não gosto de minha imagem.
·          Não tenho talento para isso.
·          Mas eu vou falar o quê?
·          Não quero parecer exibido; se eu aparecer muito, meu chefe vai me sabotar!
·          Sempre fui tímido; não gosto dos refletores e não vou mudar.
·          Não adianta falar; eles não vão mudar mesmo...
·          Nasci para ser coadjuvante; prefiro ficar nos bastidores.
·          Nunca falei em público; vou me atrapalhar, com certeza, e eles não vão prestar atenção em mim.
·          Não tenho instrução suficiente.
·          Para que falar? O salário vai ser o mesmo...
·          Minha voz é horrível!
·          Ainda se eu tivesse a voz do Cid Moreira ou o talento da Fernanda Montenegro...
·          Falar em público é para artista.
·          Discurso é bom para os políticos.
·          Sou bom para falar com duas ou três pessoas, no máximo; muita gente me dá pavor.
·          Quero fazer meu serviço e ir para casa, ver televisão.
·          Só gosto de lidar com máquinas, pois as pessoas dão muito trabalho.

Espera-se, de um líder, competência técnica e comportamental; esta última implica em habilidade de comunicação. Aquele que expressa suas ideias de maneira lógica, fluente, persuasiva e segura é visto como porta-voz de seus colaboradores e legitima sua liderança. O poder das palavras é incontestável. Tocar a mente dos ouvintes exige perspicácia, disciplina, sensibilidade. Transformar, valorizar ideias, expressar-se corretamente e com criatividade fortalecem o marketing Ministerial. A excelência do processo comunicativo é condição imprescindível para um gerenciamento da qualidade. Portanto, nada mais inteligente e sensato do que planejar estratégias para sua atuação, que tornem o ato de falar para grupos um privilégio e não um castigo.
 Plano de ação comportamental para administrar medos e inibições
Quando decidimos romper barreiras, temos sempre um processo complexo pela frente. Vamos então, traçar um plano de ação para rever os nossos comportamentos atuais que vão auxiliar nessa mudança:
- Fortaleça a auto-estima: se a comunicação é a essência do comportamento humano e projeção da personalidade; se o quanto e como o indivíduo gosta de si mesmo regem esse comportamento, a auto-estima definirá a estrutura do "eu comunicador". O ideal é partir da premissa de que se merece respeito e crédito do público. Assim, quanto maior a autoaceitação, mais condições haverá de ser ativo perante as barreiras. A forma como o orador atua é produto da auto-estima.
- O que a pessoa pensa de si própria centraliza as chances de equilíbrio, ou não, perante as tensões. Falar em público significa expor-se a julgamentos. O tímido necessita de aplausos incondicionais; o desinibido deseja a aprovação, mas não transforma o olhar do outro em flagelo. Colocar nas mãos do outro o poder de julgar a inadequação, ou a pertinência, distancia-nos do eixo. Em consequência, é necessário um trabalho constante de valorização dos próprios pontos fortes. Respeitar se valorizar-se possibilita a fusão do "eu produtivo" e do "eu guerreiro" na busca da realização profissional.
- Tome a decisão de vencer as dificuldades típicas de quem se apresenta em público. Você aceitou o convite, mas ainda enfrenta as barreiras erguidas por seus medos e inseguranças. Fique tranquilo, mesmo as pessoas que já fazem isso há muito tempo sentem isso. Cada apresentação é sempre uma noite de estreia.
- Reconheça e identifique suas barreiras e bloqueios. Por exemplo, “quando preciso apresentar-me em público, sinto-me ameaçado, ansioso e inibido, mesmo sabendo que tenho condições para uma comunicação de qualidade”.
- Procure enfrentar seus sentimentos corajosamente. Quem quer crescer precisa promover mudanças internas e externas que visem ampliar o círculo de atuação comunicativa e sair da zona de conforto, em busca de comunicações mais produtivas. Para facilitar esse processo, escreva: como você se vê e se sente, hoje, como comunicador? Que cenas você mais teme quando vai se apresentar? Quais os seus pontos fortes e fracos no contexto da apresentação? Que oportunidades você já desperdiçou por conta da ansiedade, das inibições ou de uma preparação inadequada?
- Deixe a mente solta e registre todos os sentimentos que o ato de falar em público desperta em você: dor, excitação, constrangimento, inibição, sentimento de inferioridade, instabilidade emocional, desejo de fugir, vontade de transferir a responsabilidade.
- Quando receber um convite, encare-o como um desafio. Esqueça-se do medo e ouse. É a sua chance de crescer. Planeje, organize e treine. Só assim você vai melhorar a sua atuação como comunicador. Sentirá o prazer de conquistar e quebrar os próprios tabus internos. Sentirá que está aperfeiçoando suas habilidades e crescendo pessoal e profissionalmente. Aí começa mais uma vitória em sua vida. E com ela, a alegria de ser novamente convidado e saber de antemão como se preparar. É uma questão de escolha.
- Análise: como pretende se enxergar daqui a um ano? Que progressos quer fazer? Que empecilhos suprimir? Quanto tempo está disposto a investir, que estratégias pretende criar? Que tipo de ajuda vai precisar? Essas informações servirão de base para você planejar, preparar e, por fim, avaliar a sua apresentação em público. Elas dirão que imagem você tem hoje, que imagem que ter no futuro e, entre uma e outra, qual é o sinal de coragem, de determinação, para vencer os desafios e ousar realizar as mudanças.
- Crie objetivos tangíveis. Diga, por exemplo, “quero superar meus pontos frágeis para me tornar um comunicador de sucesso. Só tenho a ganhar com isso, porque ocuparei espaços que até agora deixei vazios, por comodismo ou por medo. Chegou a hora de me fazer presente, também por meio das comunicações integradoras. Pegarei meus medos e vou minimizá-los, graças à disposição que tenho para superar meus próprios limites! Serei mais ousado e assertivo em minhas ações”.
- Marque um dia para iniciar o plano e determine um tempo para concretizálo de forma efetiva.
- Defina e planeje estratégias facilitadoras. Por exemplo, ler em voz alta sobre assuntos variados, participar de cursos de liderança, de técnicas vocais e teatrais, de comunicação verbal e não verbal; decorar poesias; praticar a arte de ouvir e conversar socialmente; aprender técnicas de planejamento e apresentação em público; consultar um fonoaudiólogo para uma análise vocal; abastecer-se de pensamentos positivos; buscar o feedback de suas comunicações mesmo que negativos; inspirar-se em pessoas que você admira como comunicadoras; olhar-se mais no espelho, observando a postura, os olhares, as expressões faciais.
- Crie um método para medir os resultados que evidenciem a conquista dos objetivos propostos. Por exemplo, ter o prazer de superar a si mesmo, apresentando-se com confiança, naturalidade e entusiasmo, e por isso receber novos convites: de administrar os medos racionalmente; de receber feedback externo positivo; de adotar gestos, atos e palavras mais harmonioso; de alcançar uma interação visual mais efetiva.
- Faça uma avaliação de todo o processo. Revise do plano de ação, verifique a necessidade de realizar mudanças ou correção de rotas; tenha persistência e determinação e não desista das metas e dos objetivos.
- Não tenha medo sucesso! Não boicote a si mesmo escondendo-se sob a máscara do medo. Não tenha tanto medo de errar em suas comunicações. Só quem faz, quem ousa, pode errar. O “não” você já tem, antes de tentar. Experimente o prazer de investir no excitante caminho dos riscos e ouvir o “sim”. Você pode administrar muito bem o seu sucesso. Você batalhou para isso. É só continuar. Vá em frente, abra caminhos, não desista. A comunicação é uma chance de você aparecer e mostrar a sua inteligência. As suas forças internas só vão torná-lo uma pessoa melhor. Ser admirado, ser aceito pela própria competência, estabelecer relações interpessoais mais livres são desejos de qualquer cidadão. Lute por isso! Brilhar não é pecado!
Nós merecemos nos comunicar de forma afirmativa, vigorosa e entusiasmada.
Merecemos elogios pelo nosso esforço pessoal de superar obstáculos. E merecemos fortalecer positivamente a auto-imagem e a auto-estima para enfrentar os medos e as sombras.

A Arte de Falar em Público: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes

O Recurso do “CHA”
Além do plano de ação comportamental há necessidade de utilizar uma técnica que sedimente as apresentações em público, possibilitando maior garantia quanto a excelência das comunicações formais e informais.
O que é o “CHA”
O CHA é composto por três princípios fundamentais:
C – os Conhecimentos
H – as Habilidades
A – as Atitudes
Funciona como um roteiro para uma comunicação de qualidade. Desenvolver e ampliar os aspectos do “CHA” é criar as condições necessárias para o sucesso de qualquer tipo de apresentação.
Conhecimentos: o que você precisa saber para apresentar-se bem — o domínio cognitivo.
Habilidades: o que você precisa treinar e desenvolver para tornar-se um comunicador eficaz — o domínio executivo.
Atitudes: o que você deve fazer para buscar os conhecimentos e aprimorar as habilidades comunicativas — o domínio da ação.
 Os três papéis primordiais para aplicação do “CHA” na conquista da excelência nas comunicações
  O desenvolvimento do eu comunicador/planejador que atuará na etapa do planejamentos/organização — É anterior à apresentação, quando você deve pensar, analisar, planejar e organizar idéias.
·          O desenvolvimento do eu comunicador/apresentador que atuará na etapa da execução/apresentação da palestra, aula, etc. — É durante a apresentação, quando você transmite e executa as idéias.
·          O desenvolvimento do eu comunicador/avaliador que atuará na etapa avaliação/feedback de todo o processo de trabalho — É depois da apresentação, quando você vai avaliar e revisar as idéias apresentadas e as metas atingidas.
 Ferramentas do comunicador/planejador
Um comunicador/planejador precisa ter respostas claras sobre:
a) Finalidade da apresentação: Para quê?
. Informar?
. Vender?
. Persuadir?
. Instruir?
. Divergir?
. Distrair?
. Ensinar?
b) Tema: O quê?
c) Motivação: Por quê?
d) Participantes: Tamanho da platéia
e) Público: A quem?
f) Realidade: Contexto
·interesses
· expectativas
g) Forma: Como?
h) Duração: Tempo?
i) Local: Onde?
j) Data: Quando?
k) Objetivos: Onde quer chegar?
l) Técnicas: Como conquistar melhores resultados?
 Ferramentas do comunicador/apresentador
Um comunicador/apresentador precisa ter respostas claras sobre:
Quais as barreiras internas e externas que precisam, ser superadas?
Qual o tipo de platéia?
Que elementos de comunicação verbal e não-verbal são condizentes com a platéia, o momento, o local e o meio?
Como promover um clima de interação total?
Como incrementar o processo de sinergia com o grupo?
Ferramentas do comunicador/avaliador
O comunicador/avaliador precisa ter respostas claras sobre:
Quais as melhores ferramentas para a avaliação do resultado da apresentação?
Quais foram as reações da platéia?
Como me senti durante a apresentação?
O que precisa ser mudado, ampliado, suprimido?
Usando o tempo disponível de forma equilibrada
Tempos de exposição
15% para a INTRODUÇÃO
75% para o DESENVOLVIMENTO
10% para a CONCLUSÃO
OBS.: É claro que essas porcentagens estão sujeitas a mudanças de acordo com o tipo de evento e necessidades. Do público-alvo.
 As etapas da exposição
A introdução é um convite aos ouvintes para prestar atenção à mensagem que você trouxe. Eles esperam o melhor de você e querem gostar do que vão assistir; para isso investiram tempo, dinheiro e energia. Então, para despertar e cativar o interesse do ouvinte:
·          Apresente-se, expondo os motivos que o levaram a escolher o tema em pauta, transmita aos espectadores o seu interesse pelo tema, revele o que o habilita a estar ali, quais os objetivos do trabalho, o que a platéia ganhará por ouvi-lo, quais são as suas expectativas de troca com o público.
·          Determine quais são os três pontos principais da palestra.
·          Esquematize: quanto tempo durar a apresentação, que metodologia você vai adotar, quais os recursos que vai usar e se haverá espaço para perguntas.
·          Comece fazendo uma pergunta instigadora à platéia (desde que você conheça a resposta e esteja preparado para a participação da platéia).
·          Destaque a importância do assunto.
·          Relacione o tema com o passado, presente e futuro.
·          Lance várias perguntas a ser respondidas durante a explanação.
·          Conte uma pequena parábola, uma história.
·          Comece interpretando o verso de um autor famoso.
·          Inicie com uma citação de alguém respeitado.
·          Faça a ligação do tema com a vida das pessoas da platéia.
·          Relacione o tema com um fato histórico.
O desenvolvimento é o espaço que se tem para agrupar, reunir os argumentos mais consistentes que darão veracidade e credibilidade às idéias que você defende.
A conclusão de um discurso é quando o comunicador sintetiza e resume com precisão e ênfase os temas que foram apresentados durante a etapa do desenvolvimento. A conclusão não deve ser repetitiva, mas expandir a idéia central, destacando os principais pontos.
Só será possível construir uma conclusão consistente se o desenvolvimento tiver cumprido o seu papel, ou seja, separado o assunto principal em partes que facilitaram a sua compreensão. Sem essa etapa, qualquer tentativa de resumir a apresentação perde o sentido, porque é impossível determinar a essência do conjunto.
Outra característica dos bons desfechos é tecer comentários sobre o futuro e projetar perspectivas. Quanto maior for a relação entre o que foi dito e o que pode vir a acontecer, mais chances você terá de conquistar o público. Além disso, os ouvintes poderão avaliar melhor o conteúdo do que foi exposto.
Procure ser breve em suas conclusões. O assunto já foi dissecado em partes, esclarecido em minúcias e exposto em detalhes. Use o máximo possível dos recursos e das técnicas que a comunicação oferece para deixar a conclusão marcante. Seja enérgico, breve e ritmado. Procure demonstrar ao seu público que os dados e os raciocínios apresentados são coerentes e sensatos.
Quanto à linguagem, abuse das palavras e expressões que resumem, definem e concluem, com em suma, em definitivo, logo, portanto, por fim, concluindo, para encerrar, etc.
Use uma frase sugestiva para deixar a sua marca de forma positiva.
O encerramento é o instante em que os ouvintes solidificam as imagem que você transmitiu. E lembre-se, quando disser à platéia que está finalizando a apresentação, conclua mesmo.
Resumindo: quando você apresenta idéias, o objetivo é oferecer algo a alguém, é dar um presente. Na introdução, você começa a entregar o presente e a despertar na audiência e a curiosidade sobre o que trouxe. Durante o desenvolvimento, você expõe as idéias. E a conclusão é o acabamento final, quando os participantes pegam o presente que receberam, envolvem-no na última idéia e o levam consigo para utilizá-lo da melhor maneira, no momento da ação.

Habilidades Técnicas

  Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, demonstrando o prazer pela oportunidade de estar fazendo isso. Esteja presente por inteiro.
·          Articule bem as palavras, mas não exagere nos movimentos do rosto e músculos da face.
·          Fale sem esforço, mas para ser ouvido por toda a plateia.
·          Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito depressa ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar vícios de linguagem: “tá?”, “né?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “é isso aí!”, “tipo assim...”, “a gente ...”, “acho que...”; falar como um robô; cometer erros gramaticais; comer os “esses” e “erres”; expressar-se sem objetividade e clareza; usar termos técnicos para público leigo; não levar em conta o momento, o local e o meio mais oportuno para transmitir a mensagem; baixar a voz no final das palavras e das frases; não enfatizar as ideias principais.
·          Se possível utilize os verbos na voz ativa.
·          Evite os superlativos.
·          Prefira os substantivos. Os adjetivos em excesso enfraquecem a frase.
·          A sua fala deve despertar imagens visuais para um efeito mais marcante.
·          Seja sincero e tenha convicção no que diz.
·          Desperte o interesse da plateia com bons argumentos, bom vocabulário e boas figuras de linguagem.
·          Faça com que suas palavras penetrem fundo nos ouvidos, na mente e no coração do público.
·          Não fique divagando; evite que a plateia se pergunte “e daí? O que eu tenho a ver com essa história? Não tenho motivos para prestar atenção em você”. Para manter o interesse do público, apresente argumentos interessantes, motivadores, seja criativo.
·          Demonstre autoridade em relação ao assunto. Seja senhor daquilo que fala, proprietário do conhecimento.
·          Evite detalhes em excesso. A apresentação tem um corpo estrutural. Não faça dos atalhos os personagens principais sob risco de perder de vista o eixo das ideias.
·          Seja um presente motivador para a plateia.
·          Fale com a plateia e não para a plateia, buscando a sintonia com as pessoas.
·          A expressão do seu rosto deve ser a mais leve possível.

 

Habilidades Comportamentais

·         Não tenha medo do silêncio, das pausas. Ele é importante para enfatizar o assunto e dar espaço à plateia para refletir. A pausa não é ausência de texto. Ela serve para valorizar o que veio antes e preparar o interlocutor para o que virá a seguir.
·         Se a informação for muito complexa, fale mais devagar; se for mais simples, fale mais rápido. A velocidade da apresentação deve atender às necessidades do texto. Se você acelerar, a plateia perderá o interesse se não entender a mensagem. E se você se arrastar por demais, falar muito devagar, os ouvintes poderão sentir sono e desinteresse. Varie o ritmo da sua apresentação.
·         Procure ter a plateia como companheira. Dê-lhe motivos para sentir-se bem com o que ouve, vê, experiência e sente.
·          Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de interrogação e desconforto físico, resuma os pontos principais abordados até então e abra espaço para perguntas.

Leia com Segurança e Expressividade

Há uma diferença significativa entre a leitura em voz alta individual e em público.
Estamos acostumados a ler para nós mesmos num ritmo adaptado às nossas necessidades. Mas quando se lê para uma plateia, é preciso levar em conta fatores que facilitam a ação comunicativa, que pode ser constrangedora se o comunicador não estiver muito bem preparado.
O melhor é não ler o tema/texto para o público. Leve um roteiro contendo as frases-chave que imprimem um modelo à palestra. Existem, porém situações formais como formaturas, cerimônias de posse, etc. que pedem a leitura do discurso/mensagem. Nesses casos, o comunicador lerá um texto, que já deve estar na ponta da língua. E não se esqueça do contato visual com a plateia; se não for constante, os ouvintes perderão o interesse.
Planejamento
1ª ETAPA:
Quando você for ler um texto em público, seu ou de qualquer outro autor, é fundamental fazer um trabalho de mesa em leitura silenciosa, um exercício intelectual de análise e dissecação do texto, para localizar:
·          As ideias principais
·         As ideias secundárias
·         As palavras-chave
·          Os sentimentos expressos no texto
·          As palavras desconhecidas
·          os termos estrangeiros (e a tradução dos mesmos)
·          As frases principais da introdução, do desenvolvimento e da conclusão.
·          A imagem que você gostaria de passar a plateia, antes, durante e depois da sua apresentação.
·          A frase que gostaria de imprimir na mente dos espectadores no final da sua apresentação
·         As técnicas de apresentação que pretende aplicar a leitura
·          O que a plateia ganhará com o texto
·          O que as ideias nele transmitidas têm a ver com o público-alvo.
2ª ETAPA:
Observe a sua articulação, a dicção, o grau de dificuldade para pronunciar certas palavras, a fluência, o ritmo e a velocidade das frases. Nos ensaios feitos numa altura de voz mediana, marque o tempo das pausas, da respiração, e se a quantidade de ar para uma emissão tranquila esteve presente durante a leitura. É nessa fase que se consolida a qualidade dos aspectos mais técnicos da leitura, quando os fundamentos da boa falam, sem vícios e cacoetes, vão sendo observados e, aos poucos, assimilados em suas comunicações.
3ª ETAPA:
Nesta etapa inclui-se a interpretação do texto, como vivenciar o que se lê. É o momento de verificar se estamos correspondendo às intenções do texto e conseguindo equilibrar razão e emoção. É hora de checar se as ideias estão sendo bem coordenadas, os parágrafos, bem distribuídos, se o comunicador tem familiaridade com o texto, se ele é agradável e a interpretação que você faz das ideias chega até o público.
 4ª ETAPA:
Entra aqui a lapidação dos recursos técnicos, intelectuais e expressivos. É hora de aliar técnica à emoção, à razão e naturalidade, e agregar também a coerência gestual. São os acabamentos que imprimirão qualidade à apresentação. A leitura deve transmitir credibilidade, inteligência, persuasão e, ao mesmo tempo, simplicidade e simpatia.
5ª ETAPA:
Nesta fase, grave o que você lê ou filme o ensaio. Depois ouça/veja o resultado do trabalho, observando-se:
·          A voz transmite credibilidade, se é bem audível, se dicção está boa.
·         As frases enfáticas do texto são realmente destacadas
·          a leitura é expressiva
·          Transmite naturalidade
·          As ideias convencem
·          Você ficou interessado em ouvir a si mesmo até o fim
·          A voz tinha personalidade, se falava sobre quem você é
·          Algumas partes precisam ser melhoradas e quais são elas
·          O ritmo estava bom
·          A plateia acompanhou com interesse a sua explanação
·          Você demonstrou segurança e fluência
·          Tropeçou em alguma frase e se é preciso mudar alguma coisa
Se você estivesse na platéia, como avaliaria a sua leitura? A linguagem corporal? A sintonia entre ela e a fala?
 6ª ETAPA:
Mostre agora esses ensaios às pessoas em quem você confia. Se no final da leitura ninguém conseguir sintetizar as ideias principais do texto, ainda há tempo de fazer alguns ajustes. Pergunte a essas pessoas:
·          qual foi o grau de motivação e interesse?
·          deu para ouvir bem?
·          peça a elas para citar três pontos favoráveis da fala e três que devem ser melhorados.
Não veja o feedback negativo como a destruição de seu trabalho, mas como colaboração de seus amigos para melhorar a sua apresentação.
Outras sugestões de planejamento:
·         Digite o texto com tipos bem legíveis e deixe espaço duplo entre as linhas e os parágrafos. Destaque com negrito as frases e as palavras-chave que reforçarão a síntese das ideias apresentadas. Durante a leitura, deve estar muito claro para o público quais são as ideias principais e as secundárias.
·          Para facilitar a visão e a memorização, divida a folha de papel ao meio, escreva à direita e deixe o lado esquerdo do para fazer anotações sobre a interpretação das ideias.
·          Se houver termos estrangeiros, aprenda a pronúncia ou tire-os do texto. Se começar a engasgar com algum termo ou palavra, substitua por outro.
·          Fixe as folhas sobre um papel mais grosso para não fiquem se dobrando ou utilize fichas de cartolina.
·          Procure escrever o texto você mesmo porque o público respeita muito mais o comunicador que transmite familiaridade com o que está sendo apresentado. E use sempre os verbos na voz ativa.
·          Quando for apresentar uma leitura de outros autores, procure interpretá-los bem.
·          Verifique se as ideias estão bem encadeadas para facilitar a memorização.
·          Treine, treine, treine muito em voz alta.
·          Pelo menos a introdução e a conclusão de cada parágrafo devem estar bem gravados em sua mente. Não decore mecanicamente, porque uma única palavra esquecida pode causar um efeito dominó.
·          Evite palavras proparoxítonas e períodos muitos longos.
·          Ensaie a leitura em três velocidades: baixa, média e alta. Observe qual delas oferece mais dificuldade e treine bastante. O objetivo é alcançar excelência nas três.
·          Faça sempre relaxamento antes de ler em público.
·          Não faça pausas em locais que comprometam a compreensão da mensagem, por exemplo, separando o sujeito da ação da ação.
·          Marque as pausas com sinal de barra.
·          Depois de ler tantas vezes o texto a ponto de já tê-lo memorizado, faça um resumo das ideias de, no máximo, cinco minutos, aproveitando para improvisar.
·          Um bom ouvido é fundamental para quem quer ler bem. Quanto mais você se dedicar e mais exercícios fizer, melhores serão os resultados da sua leitura em público. Quanto mais você treinar o ouvido, mais sensível e mais crítico ele se tornará. Então vocês vão detectar com maior propriedade as redundâncias do texto, os adjetivos em excesso, os períodos muito longos.
·          Se você for destro, segure as folhas na mão esquerda, e vice-versa. Deixe a mão que tem mais autonomia livre para uma gesticulação mais expressiva. Numere as folhas, mas evite grampeá-las; isso dificulta o manuseio.
·          Se houver no texto um trecho ou uma pesquisa extraídos de outra fonte, tenha a comprovação dos dados para qualquer emergência.
·          Procure saber o nome das autoridades presentes, se você for mencioná-las.
 Utilização do Microfone
É um recurso que poucos acham necessário, mas que pode ser vital na sua apresentação, principalmente se você se dirigir a mais de quarenta pessoas.
Dependendo da acústica do local, é imprescindível. Não pense que sua voz — por mais trabalhada que seja — dará conta de aguentar a mesma intensidade (alta ou baixa) durante toda a sua apresentação, e ainda mais se o espaço for muito amplo.
Use o microfone. Os seus ouvintes agradecerão não ter de perguntar à pessoa do lado, “o que foi que ele disse?’”.
Tipos de microfone
· Sem fio: sempre que possível, prefira esse tipo. Dá mais liberdade de movimentos porque fica na cabeça, como um fone de ouvido.
· Móvel com fio: é sempre bom treinar antes, porque uma de suas mãos ficará ocupada todo o tempo. Verifique se a extensão do fio permite uma movimentação normal.
· Móvel com fio e preso ao pescoço (como o dos apresentadores de TV): libera as mãos, mas exige cuidados com o fio.
· Microfone preso ao pódio: use sua criatividade para suprir as limitações desse recurso estático. Por exemplo, mude a entonação da voz para enriquecer a apresentação.
· Microfone fixo num pedestal: verifique ates a altura, o direcionamento e o local apropriado para que todos ouçam e vejam.
· Microfone de lapela: fica preso na roupa e o fio está conectado a uma bateria, normalmente presa a cintura. É um microfone de alta sensibilidade e até se roçar nos cabelos costuma provocar ruídos.
 Planejamento
· Faça um teste antes da apresentação para verificar a qualidade do som e evitar “microfonia”.
· Aprenda a manuseá-lo bem.
· Peça ajuda de especialistas sobre as técnicas de comunicação e evite transformar o microfone num transtorno.
· Descubra como manusear um microfone sem fio com criatividade. Ele deve parecer uma extensão natural do seu corpo, e não um objeto estranho.

Métodos e técnicas
· Conte com a ajuda de um profissional para sanar problemas acústicos.
· Treine com o maior número possível de tipos de microfone.
· Pronuncie as palavras corretamente.
· Verifique o ritmo. O microfone exige um ritmo mais lento para evitar microfonia.
· Não deixe que o microfone impeça a interação visual.
· Procure ouvir a si mesmo enquanto fala e faça ajustes vocais necessários.
· Saiba lidar com os fios e não tropece neles. Usar o microfone e não o fio é uma dança que precisa ser ensaiada.
· Não fique com a boca grudada no microfone.
· Não use expressões fora de hora. O microfone amplia tudo.
· Seja sintético e evite orações muito longas.
· Respire tranquilamente para evitar ruídos que ressoarão por todo o espaço.
· Evite tossir, espirrar, assoar o nariz, bocejar, amassar papeis próximo ao microfone.
· Mantenha uma distância para favorecer emissão dos sons, principalmente os pés e esses.
· Leve o microfone consigo, dirigindo-o para a boca quando virar a cabeça.
· Cuidado com o volume e a tonalidade da voz; a ampliação do som é função do microfone.
· Movimente-se só quando for necessário.
· Não dê batidinhas no aparelho para verificar se o sistema de som está funcionando.

Gestos: Identidade Corporal O Poder Revelador da Linguagem Corporal

Nós não temos um corpo, nós somos um corpo! Um corpo vibrante que respira, sente e se enternece, um corpo vivo que reflete o que somos.
Toda nossa vida está gravada na memória do corpo. É ele que conta toda a verdade de nossa história, dos nossos sentimentos mais imperceptíveis. É um pergaminho no qual estão gravadas as marcas do tempo, importantes senhas da individualidade humana, e a assinatura intransferível da nossa imagem corporal.
Para entender a importância desse mapa e promover as mudanças necessárias, é preciso ter coragem para ir se despindo gradativamente das couraças do passado e abrir canais que favoreçam os movimentos mais livres e expressivos.
O nosso corpo fala! E como fala! Ela capta tudo, de todas as maneiras. Aponta a mentira da palavra, desnuda as falsas convicções, arranca máscaras e expõe as verdades inconscientes através da linguagem expressiva. A postura, as expressões faciais, os movimentos dos olhos, do rosto, das pernas, das mãos, enfim, qualquer gesto, por mínimo que seja, traduz o que as palavras muitas vezes não conseguem expressar.
Os movimentos do corpo têm a mesma importância que a palavra no que se refere à comunicação humana. Esses recursos expressivos riquíssimos favorecem a ligação entre as pessoas e fortalecem a magia da interação social.
 A Importância da Linguagem Corporal nas Comunicações
Enquanto estiver planejando a sua apresentação, nunca perca de vista a intenção dos gestos e a movimentação que acompanharão a mensagem oral. O domínio corporal facilita a transmissão da mensagem para a platéia e propicia a comunicação. Os gestos e as expressões faciais, a postura e a movimentação corporal servem para:
·          descrever, complementar e reforçar as idéias
·          embelezar a fala
·          substituir palavras
·          dar mais dinamismo à comunicação
·          contradizer a fala
·          expressar sentimentos
·          favorecer o entendimento
·          promover a interação com a platéia
·          facilitar a transmissão das mensagens
Para que se cumpram estes objetivos, a linguagem corporal deve ser natural, clara, expressiva, pertinente e harmoniosa.
 Auto-análise Corporal
A análise da própria linguagem corporal permite identificar os pontos fortes e fracos da nossa comunicação. Daí a importância de se responder às questões:
Þ Como eu me vejo fisicamente? Aceito, aprecio e valorizo este corpo que sou eu? O que acho mais bonito nele? O que rejeito em mim mesmo?
Þ Quais as qualidades que mais aprecio mais em mim?
Þ O que quero mudar em mim, física e psicologicamente?
Þ Os sinais que emito em meus gestos, na mímica facial, no olhar, na postura, na respiração e na maneira como uso o espaço revelam o ser humano que penso ser?
Þ Qual a primeira impressão que as pessoas têm de mim?
Þ Quando as relações interpessoais se aprofundam, o que muda daquela primeira impressão?
Þ Eu gosto de olhar-me no espelho? Gosto da imagem refletida e do que ela transmite?
Þ Busco o feedback da imagem que transmito?
Þ Quando vou começar o meu processo de mudança?
Þ O que farei para mudar?
Essa auto-análise ajuda a avaliar o atual estágio do comunicador e fornece os prérequisitos para estimular desenvolvimento da linguagem corporal.

Aprimorando a Linguagem Corporal As Expressões Faciais Falam

O rosto e suas expressões são focos constantes do interesse da platéia. Os músculos da face precisam ser constantemente exercitados para manter a flexibilidade. A rigidez muscular endurece a expressão e impede uma comunicação mais fluida e expressiva.
As expressões faciais servem como um mapa para a platéia. São o termômetro das emoções do comunicador, das quais se depreendem a afetividade, a segurança, a autoridade sobre o assunto, o entusiasmo e a crença na mensagem que está sendo transmitida.
O jogo fisionômico expressivo desperta o interesse e prende a platéia, envolvendoa em numa sintonia fina que valoriza a força da apresentação.

Sugestões para Uma Boa Aparência Pessoal

Existem regras para se compor uma imagem visual e que observam os seguintes aspectos:
· tipo de evento e seu objetivo
· o público-alvo
· características do trabalho
· horário
· temperatura
· duração
 Sugestões para Uma Boa Aparência Pessoal
Existem regras para se compor uma imagem visual e que observam os seguintes aspectos:
· tipo de evento e seu objetivo
· o público-alvo
· características do trabalho
· horário
· temperatura
· duração
 Harmonize o conteúdo e a forma da mensagem
As pesquisas demonstram que nas comunicações há uma necessidade emergencial do equilíbrio entre aquilo que se diz e a maneira de dizer. Se houver incoerência entre palavras, voz e atitudes corporais, a platéia tende a confiar mais.
·          no corpo (expressões faciais, gestos, movimentos) — 55%
·          na voz (inflexões, tom, intensidade, ritmo, ênfase, volume) — 38%
·          nas palavras — 7%
A maneira como veiculamos a mensagem à platéia é tão importante quanto o próprio conteúdo da mesma. Não basta preocupar-se só com as palavras. É preciso melhorar a forma (a linguagem corporal e vocal) de transmitir as idéias para uma comunicação equilibrada, fluente e segura.

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