SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM CASA
NOVA /BA -
LIÇÃO Nº 10 – SOFONIAS, O JUÍZO VINDOURO.
INTRODUÇÃO - Na sequência do
estudo dos profetas menores, estudaremos o livro de Sofonias, o nono livro no
cânon do Antigo Testamento.
- No livro de Sofonias,
temos, uma vez mais, a mensagem de que Deus julgará os impenitentes “no dia do
Senhor”.
O LIVRO DE SOFONIAS
- "Tsephan-Yah" -
"Jeová esconde", "Jeová protege", ou, ainda,
"tesouro".
- Sofonias pertencia à
família real judaica, pois era filho de Cusi, tataraneto do rei Ezequias. Seu
ministério desenvolveu-se nos dias do rei Josias, o último rei fiel de Judá
(Sf.1:1).
- O livro de Sofonias, que
tem três capítulos, pode ser dividido em três partes, a saber:
a) 1ª parte - o temível dia
do Senhor - Sf.1:2-2:3
b) 2ª parte – profecias
contra as nações - Sf.2:4-15
c) 3ª parte –
julgamento de Jerusalém e estabelecimento do reino – Sf.3
O TEMÍVEL DIA DO SENHOR
- A palavra do Senhor veio a
Sofonias e, em meio a um ambiente tão adverso e pecaminoso, o profeta traz um
duro oráculo da parte de Deus (Sf.1:2,3).
- O Senhor não deixa a menor
sombra de dúvida: todo o pecado dos judaítas seria punido e castigado, com a
ampla destruição de tudo quanto havia sobre a face da Terra.
- Esta mensagem do profeta
não se restringe apenas a Judá, tendo aplicação para os últimos dias da
história da Terra.
- Com efeito, como vemos em
o Novo Testamento, também chegará o tempo em que o Senhor tudo consumirá sobre
a face da Terra, a fim de fazer surgir novos céus e nova terra onde habitam a
justiça (Ap.20:11; 21:1; II Pe.3:7-10).
- A nova destruição da Terra
dar-se-á pelo fogo (Sf.1:18; 3:8).
- No anúncio da destruição,
Sofonias mostra o objetivo de purificação do Senhor, pois fala que a destruição
se dará com o envolvimento dos ímpios, sendo estes “os homens que serão
exterminados de cima da terra”.
- O profeta diz que o Senhor
estenderia Sua mão contra Judá e os habitantes de Jerusalém, exterminando “o
resto de Baal” e “o nome dos quemarins com os sacerdotes” (Sf.1:4).
- O que levaria à destruição
do reino de Judá era o seu envolvimento com a idolatria, com o paganismo.
- Com Sofonias, aprendemos
que a apostasia caracteriza-se por (I):
a) envolvimento contínuo com
as coisas pecaminosas que leva a uma insensibilidade espiritual (Sf.1:8,9);
b) uma “vida dupla”, de
mundanismo e aparente serviço a Deus (Sf.1:5,6);
- Com Sofonias, aprendemos
que a apostasia caracteriza-se por (II):
c) falta de comunicação com
o Senhor (Sf.1:12).
d) “falta de vergonha”
(Sf.2:1);
- Sofonias anuncia que “o
dia do Senhor está perto, porque o Senhor preparou o sacrifício e santificou os
Seus convidados” (Sf.1:7).
- Quando o profeta chama de
“sacrifício” e de “dia do sacrifício ao Senhor” (Sf.1:8) ao “dia do Senhor”,
está a falar do julgamento que haverá da parte de Deus a todos quantos se
negaram a obedecer-Lhe, a todos quantos se recusaram a servi-l’O.
- O juízo divino não pode
ser impedido por qualquer poder humano.
- O profeta é bem claro ao
afirmar que, naquele dia, “todos os carregados de dinheiro são destruídos”
(Sf.1:11), que “amargamente clamará ali o homem poderoso” (Sf.1:14) e que “nem
a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor”
(Sf.1:18).
- Para os ímpios, o “dia do
Senhor” é “dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de
desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas nuvens, dia
de trombeta e de alarido contra as cidades fortes e contra as torres altas”
(Sf.1:16).
- Para que se escape do dia
da ira do Senhor, é preciso ser manso e buscar ao Senhor. Quem são os mansos da
terra? O próprio profeta responde: “os que põem por obra o Seu juízo” (Sf.2:3),
ou seja, os que praticam aquilo que o Senhor tem mandado na Sua Palavra.
- Buscar a justiça é buscar
cumprir a Palavra de Deus (Sl.119:1, 128,137,138).
- Buscar a mansidão é
procurar ser manso e, deste modo, aprender de Cristo, que é manso e humilde de
coração (Mt.11:29). Trata-se, portanto, de imitar a Cristo (I Co.11:1), de
seguir-Lhe as pisadas, de seguir-Lhe o exemplo (I Pe.2:21).
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
- Sofonias anuncia o juízo
contra algumas nações, a saber:
a) filisteus
(Sf.2:4-7);
b) Moabe e Amom (Sf.2:8-11);
c) etíopes (Sf.2:12);
d) Assíria , em especial,
Nínive (Sf.2:13-15)
JULGAMENTO DE JERUSALÉM E
ESTABELECIMENTO DO REINO
- Depois de ter mencionado o
juízo sobre algumas nações, o profeta Sofonias volta a falar do povo de Judá e,
mais especificamente, de Jerusalém, a capital do reino.
- Jerusalém é chamada de
“cidade rebelde, manchada e opressora”, porque não aceitara o castigo divino,
não confiara no Senhor nem se aproximara do seu Deus (Sf.3:1).
- Diante de um quadro tão
dantesco, o profeta nos faz lembrar que Deus estava no meio de Jerusalém e
Deus, ao contrário daquela população apóstata, é justo e não comete iniquidade,
de modo que “cada manhã traz o Seu juízo à luz” (Sf.3:5).
- A confiança do profeta era
tanta que, ao se referir ao juízo do Senhor, emprega o tempo no pretérito, como
que vendo o cumprimento daquilo que estava sendo prometido. O Senhor haveria de
exterminar as nações, as suas torres seriam desoladas, as suas praças seriam
feitas desertas, as suas cidades seriam destruídas e não ficaria ninguém
(Sf.3:6).
- O profeta ainda avisa que
o Senhor, ao executar o juízo, lembrará os impenitentes de que eles haviam sido
avisados de que poderiam dele escapar se tivessem se arrependido, mas que
preferiram corromper-se a se converter (Sf.3:7).
- O profeta reafirma a
mensagem divina de que haverá um dia em que o Senhor congregará todas as nações
e executará o Seu juízo sobre elas por causa de sua impenitência, instante em
que o Senhor derramará a Sua indignação e todo o ardor da Sua ira (Sf.3:8).
- Neste tempo, o Senhor
revela que o remanescente de Israel será um povo humilde e pobre, bem diferente
dos soberbos impenitentes dos dias de Sofonias, um povo que será santo e não
mais cometerá qualquer iniquidade (Sf.3:13).
- Diante desta promessa, o
profeta Sofonias insta o povo a cantar e rejubilar diante de Deus, pois haveria
de alcançar a salvação, tinha de ter esta esperança, desde que não praticasse a
iniquidade (Sf.3:14).
O “dia do Senhor” para os
fiéis, portanto, é um dia de alegria, pois o juízo divino prenuncia um período
de bênção e de comunhão com Deus. Para os fiéis:
a) Deus não vem como o
exterminador, mas, sim, como Aquele que está em nosso meio, que é poderoso para
nos salvar (Sf.3:17), como Aquele que extermina apenas o inimigo, que está em
nosso meio e que nos garante que não veremos mal algum (Sf.3:15).
b) este é o dia em que serão
fortalecidos, em que a tristeza dará lugar à alegria, em que todos serão
congregados e os que coxeiam serão salvos, os que foram expulsos serão
recolhidos e receberão louvor e um nome em toda a Terra em que foram
envergonhados (Sf.3:19), um tempo em que não haverá mais a menor possibilidade
de sermos novamente escravizados pelo pecado (Sf.3:20).








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