O banco de conservação de sementes está situado perto de Longyearbyen, em uma ilha do arquipélago norueguês de Svalbard,e foi apelidada de arca do "fim do mundo" "Arca de Noé".
O objetivo é
conservar até 4,5 milhões de amostras de sementes 2 bilhões de
sementes de todas as espécies cultivadas pelo ser humano.
Esse patrimônio,
mantido em segurança máxima, estará protegido de catástrofes naturais e
até mesmo de guerras nucleares.
A nova Arca de
Noé fica escondida no final de um túnel de 120 metros, escavado em
rochas geladas a 70 metros de profundidade e será mantida a -18ºC.
Essa caverna de
alta tecnologia, construída nos últimos 11 meses numa montanha de
Longyearbyen --uma das cidades do arquipélago-- é equipada com portas
de aço blindadas, câmeras e detectores de movimentos e será
monitorada remotamente, da Suécia.
As mudanças
climáticas foram inicialmente o que impulsionou o projeto,mas não foram o
único motivo. Nos últimos anos, mais de 40 países tiveram os seus
bancos de sementes destruídos: em guerras como no Iraque e no Afeganistão ou
em inundações e outros desastres ecológicos, como o recente tufão nas
Filipinas.
O projeto é
apoiado pelo governo norueguês, pelo Fundo Mundial para a Diversidade de
Cultivos e pelo Banco Genético Nórdico.
O banco de
sementes, no Círculo Polar Ártico, foi apresentado por seus criadores
noruegueses como um depósito seguro de bancos de exemplares de
sementes de cultivos alimentícios, o que garantiria sua
sobrevivência.
A Embrapa
informou que seu plano é duplicar as sementes das quase 400 espécies
armazenadas em câmaras frigoríficas em Brasília para enviá-las ao
banco global de sementes de Svalbard. O diretor-geral da Embrapa, José
Manuel Cabral, disse que a empresa recebeu no ano passado um convite
da Noruega para participar do depósito global.
Cabral
acrescentou que a empresa está interessada em enviar cópias das sementes à
Noruega porque o banco é o"mais seguro em termos físicos e
ambientais" e é capaz de resistir a "catástrofes
climáticas, inclusive a uma explosão nuclear".
A Embrapa
anunciou que, por enquanto, está analisando a possibilidade de
transferir tanto espécies originalmente brasileiras quanto outras que
se adaptaram ao habitat da nossa região e constituem a base da
alimentação no país.
A estatal também
está analisando as condições legais do contrato com a Noruega, assim
como a legislaçã
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