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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Grupo Bilderberg, que reúne alguns dos homens mais ricos e influentes do mundo, prega que sistema financeiro precisa de nova moeda



Uma Nova Ordem Mundial precisa de uma moeda única - essa é a proposta do chamado Clube Bilderberg, composto pelos mais influentes homens do mundo ocidental na política, na mídia e na economia, e que se reuniu de 14 a 17 de Maio em Atenas, Grécia, no Astir Palace Resort, para refletir os destinos do mundo. Fundado em 1954, o Clube Bilderberg (que recebe este nome porque seu primeiro encontro ocorreu no Hotel de Bilderberg, na Holanda), divulgou em maio uma resolução onde propõe, como um dos passos para a estabilidade da economia mundial, o fim do dólar e a criação de uma moeda única em todo o mundo, trazendo de volta às discussões um tema que já foi levantado duas vezes nos últimos meses por ocasião da última reunião de cúpula do G-20, ocorrida em Abril.

"Precisamos iniciar uma transição para um sistema monetário global, baseado em algo legítimo para todos os países. E sugiro que o projeto de uma moeda única seja controlado pelas Nações Unidas" disse, no início do ano, o presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbaev. Porém, não foi levado a sério. A proposta só passou a ganhar alguma atenção depois que a China, no final de março, poucos dias antes da reunião da cúpula G-20, afirmou que já era hora de os países discutirem a implantação de uma moeda única.

Em resposta à China, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que a proposta era "muito boa". E acrescentou: "Particularmente, estou bastante aberto à idéia de uma nova moeda de reserva internacional para substituir o dólar". A proposta, porém, foi temporiariamente engavetada porque o presidente dos EUA, Barack Hussein Obama, preocupado com os protestos que se seguiriam em seu país contra a declaração de Geithner, colocou água na fervura. Mas, sabe-se que Obama não é totalmente contra essa proposta, que conta com o endosso total não só do Clube Bilderberg, mas também do Conselho de Relações Internacionais (Council of Foreign Relations - CFR), que reúne os maiores financiadores de seu partido e de sua campanha ao Senado e à presidência.

São participantes do Clube Bilderberg os presidentes dos principais bancos centrais do mundo, especialistas em defesa, milionários da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de família reais, economistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Os bilionários George Soros e David Rockfeller estão entre os membros mais antigos e líderes do Clube. Outro membro de destaque do Clube Bilderberger é o atual presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitiz.


O Poder do CFR
O CFR, fundado por David Rockfeller em 1921 no Hotel Majestic, em Paris, possui diversas sucursais: o Royal Institute of International Affairs do Reino Unido; o Institute of International Affairs do Canadá, da Austrália, da África do Sul, da Índia e da Holanda; e o Institute of Pacific Relations da China, Rússia e Japão. A sede do CFR é em Nova York, na Harold Pratt House, uma mansão de quatro andares na esquina da Park Avenue com a Rua 68, que foi doada pela víúva do senhor Pratt, uma das herdeiras da fortuna da Standart Oil, da família Rockfeller. O CFR conta hoje com 3 mil membros, todos pertencentes à elite do poder americano e seu aporte financeiro é proveniente das fundações Rockfeller, Ford e Soros, e da Corporação Carnegie.

A principal publicação do CFR é a revista Foreign Affairs, que ja teve 11 de seus articulistas (todos membros do CFR) escolhidos como secretários de Estado do governo americano nas últimas décadas. Além do mais, são membros do CFR os executivos dos jornais The New York Times, Washington Post, Los Angeles Times e Wall Street Journal; os executivos dos canais de televisão NBC, CBS e ABC; e os das revistas Time, Fortune, Business Week e US News World Report, dentre outros. Até há alguns anos, 10 dos 15 membros da Fundação Ford e 10 dos 14 membros da Fundação Carnegie para a Paz Internacional eram membros do CFR.

Todos os principais políticos do Partido Democrata e boa parte dos principais políticos do Partido Republicano dos EUA são membros do CFR. E a influência do CFR vai além dos partidos e da mídia. Todos os atuais dirigentes da CIA, do FBI e do Departamento do Tesouro, e a maioria dos dirigentes das demais organizações governamentais de Washington DC, são membros do CFR; e desde a criação do CFR, todos os diretores que a CIA já teve até hoje eram membros do CFR, com exceção de James R. Schlesinger, que ocupou brevemente o cargo em 1973. Esses dados provêm de um relatório de 1987, que foi publicado há pouco tempo pelo próprio CFR em sua página na Internet.

No número comemorativo do 50o aniversário da Foreign Affairs, Kingman Brewester Jr., embaixador americano no Reino Unido e reitor da Universidade de Yale, escreveu um artigo com o título "Relfexões sobre o Nosso Propósito Nacional", em que afirma sobre o CFR. "Nosso propósito nacional é abolir a nacionalidade americana e, ao mesmo tempo, correr o risco convidando outros países para compartilhar sua nacionalidade conosco...". Também na revista Foreign Affairs, em abril de 1974, Richard N. Gardner, ex-assistente da Secretaria de Estado, escreveu: "A 'casa' da Nova Ordem Mundial terá que se constituir de baixo para cima e não ao contrário. (...) Uma erosão da soberania nacional dará muito mais frutos do que o típico assalto à moda antiga". James Warburg, filho de Paul Warburg, fundador do CFR e membro da equipe de Franklin Delano Roosevelt, declarou diante do Comitê de Assuntos Internacionais do Senado, em 17 de Fevereiro de 1950: "Haverá um governo mundial, querendo ou não, com o consentimento de nosso país ou sem ele".

No livro The Future of Federalism, Nelson Rockfeller proclamou: "Nenhuma nação pode defender hoje a sua liberdade ou satisfazer as necessidades e aspirações de seu próprio povo de dentro de suas fronteiras ou por meio apenas de seus próprios recursos. (...) E, assim, a Nação-Estado, sozinha, ameaçada de tantas formas, nos parece tão anacrônica agora como as cidades-Estado gregas dos tempos antigos".

Essa proposta não saiu das páginas da revista Foreign Affairs até hoje. O atual presidente do CFR, Richard Nathan Haass, por exemplo, defendeu em recente artigo de capa da referida revista (edição de maio/junho de 2008), o fim da hegemonia americana em prol da formação de um governo mundial onde os Estados nacionais cederiam poder aos organismos internacionais.

Ora, uma das propostas do globalismo para viabilizar um futuro governo mundial é justamente o controle total do sistema financeiro mundial por organismos internacionais, o que nunca havia sido possível totalmente até alguns meses atrás. Mais especificamente, até antes da última resolução da cúpula do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), anunciada em Londres há três meses. O que havia até antes dessa resolução era só um ensaio desse controle. Desde que foram criados após a Segunda Guerra Mundial, a Organização Mundial do Comércio, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional já exerciam influência sobre a política econômica dos países, regulando e controlando parcialmente o andamento de suas economias e suas relações comerciais. Um controle total, porém, só seria possível mesmo com um cenário de crise econômica mundial sem precedentes, onde as nações seriam forçadas a flexibilizarem ainda mais sua soberania em favor dos órgãos internacionais. A tal crise, como sabemos, já existe, está aí desde o final do ano passado, abatendo, sobretudo, a economia dos países mais ricos.

Dessa forma, devido à crise, o impensável se tornou realidade: a cúpula do G-20 anunciou a criação de "um novo sistema financeiro mundial", onde as instituições financeiras serão reformadas e estabelece-se um sistema regulatório global rígido. O segredo bancário e os chamados paraísos fiscais, por exemplo, deixam de existir. Isso é o que foi denominado pela cúpula G-20 reunida em Londres de "controle total do sistema financeiro mundial" e de "surgimento da Nova Ordem Mundial". Não há designações mais apropriadas.

Só para se ter uma idéia da dimensão dessa mudança: a decisão do G-20 colocou, pela primeira vez, a economia norte-americana sob controle total de organismos internacionais, algo antes considerado improvável. Aliás, durante o encontro do G-20 em abril, Dick Morris, ex-conselheiro do presidente Bill Clinton e que abandonou recentemente a esquerda americana, já destacava em entrevista ao comentarista político Sean Hannity, no canal televisivo de notícias Fox News, dos EUA, que a resolução da cúpula do G-20 fez com que aquilo que há alguns anos era considerado "teoria da conspiração" se tornasse definitivamente uma realidade. "Colocaram o nosso FED (Federal Reserve) e a nossa SEC (Comissão de Títulos e Câmbio) sob o controle do Fundo Monetário Internacional. O que isso realmente é? Colocar a economia americana sob controle internacional. Ou seja, aquelas pessoas que viviam gritando 'A ONU vai tomar o poder!' e 'É o governo global!', os chamados 'teóricos da conspiração', 'os malucos', estavam com a razão. Está acontecendo", afirmou Morris.

Agora, concretizado esse controle, o assunto da moeda única volta ao palco de discussões, embora a maioria da mídia prefira ignorá-las, provavelmente esperando para dar atenção ao assunto só quando as conversações a respeito invadirem com força total o dia-a-dia da ONU ao ponto de se transformarem em uma proposta de grande aceitação. Enquanto isso, as pedras do tabuleiro estão se movendo. às vezes, rapidamente; outras vezes, lentamente; mas, se movendo.


A Influência dos Rockfeller
Os Rockfeller nem sempre foram ligados a causas liberais moralmente. Conta-se que o primeiro grande Rockfeller, John Daviosn Rockfeller Nixon (1839-1937), que durante décadas foi o homem mais rico do mundo (muitos o vêem como o segundo mais rico da História depois do rei Salomão), foi considerado, na maior parte de sua vida, um cristão calvinista piedoso. Foi ele quem fundou a primeira companhia petrolífera norte-americana, a Standard Oil, em 1865. Na época, Rockfeller chegou a ser responsável por 90% de toda produção de Petróleo e seus derivados dos EUA. Estima-se que sua fortuna tenha chegado, em seu auge, a um valor equivalente hoje a incríveis 700 bilhões de dólares. Porém, em 1911, sua empresa foi obrigada pela legislação do país a dividir-se em 34 outras empresas, dando origem a grupos poderosos como Exxon, Mobil, Atlantic, Chevron e Amoco. No final da vida, John dedicou-se à filantropia, criando a Fundação Rockfeller e a Universidade de Chicago, além de escolas, museus, bibliotecas e um famoso instituto de pesquisas médicas.

Mesmo nenhum Rockfeller estando hoje particularmente na lista dos dez homens mais ricos do mundo, a foturna de toda família Rockfeller é ainda hoje a maior do planeta. A fortuna dos Rockfeller e sua influência no meio político, cultural e internacional através de sua Fundação a torna não só a família mais rica do mundo, mas também a mais influente do planeta.

A história dos Rockfeller com o globalismo começou com o filho do magnata do petróleo - John Rockfeller Junior. Foi John Junior que fundou o CFR e a revista Foreign Affairs. Foi ele também quem doou o terreno em Nova York para a construção da sede das Nações Unidas e, desde então, a família tem investido bilhões de dólares nas últimas décadas com o objetivo de divulgar os ideais globalistas.

Adaptando à mentalidade liberal a filosofia de John Rockfeller Senior de que "as atividades filantrópicas não devem tratar os sintomas dos problemas sociais, mas, sim, eliminar suas causas", a família Rockfeller passou a investir somas altíssimas não só em favor de causas boas, mas também em favor de causas vistas por ela como tendo também tudo a ver com um mundo melhor: controle populacional, feminismo, aborto, "casamento" homossexual, etc. e, ao lado dessas causas, a já iniciada (desde os anos 20) promoção do globalismo, isto é, a tese de que o mundo só será melhor se as nações entregarem definitivamente a gerência e solução dos grandes problemas mundiais a organismos internacionais.

Na época da Guerra Fria, por razões óbvias, o globalismo (que passou a ser mais identificado nas últimas décadas pelos termos "globalização" e "Nova Ordem Mundial") foi mal interpretado como significando "expansão do imperialismo americano". Nos anos 90, falava-se de "transnacionalização das empresas" e "expansão dos meios de comunicação". O globalismo incluía isso, mas com um adendo: sua intenção não era aumentar o poder dos EUA, mas usar esse seu poder hegemônico midiático, político e cultural para difundir os ideais do globalismo. Isso porque, segundo especialistas no assunto, como o jornalista canadense Daniel Estulin (autor do livro A Verdadiera História do Clube Bilderberg), há décadas os globalistas chegaram à conclusão óbvia de que, assim como aconteceu com outras nações hegemônicas do passado, os EUA um dia deixarão de ser "O Império"; por isso, nada mais lógico do que investir em uma Nova Ordem Mundial onde o poder decisório será entregue não a um país que um dia verá o fim de sua hegemonia, mas a organismos internacionais que mediarão daqui para frente as diferenças entre os países e que serão geridos por uma elite de cabeças pensantes patrocinadas pelos fomentadores do ideal globalista. Dessa forma, a queda da hegemonia americana não afetaria economicamente os negócios bilionários dos globalistas. Não é à toa que os que se opôem aos globalistas nos EUA os chamam de antiamericanos.

É o interesse pessoal mais o idealismo levando os homens mais poderosos do mundo a cumprirem inconscientemente as profecias bíblicas.


Fonte: Mensageiro da Paz, Julho 2009

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