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sábado, 11 de janeiro de 2014

Morreu Ariel Sharon


Antigo primeiro-ministro israelita estava há oito anos em coma.
Sharon estava em coma desde 2006 
Ariel Sharon, antigo primeiro-ministro e bulldozer da política israelita, morreu neste sábado, oito anos após sofrer um acidente vascular cerebral que o deixou em coma.
A notícia foi confirmada pelo Hospital Tel Hashomer, nos arredores de Telavive, para onde o antigo comandante militar e líder da direita israelita tinha sido transferido. "Ele já não está connosco. Partiu quando quis", disse Gilad Sharon, um dos seus dois filhos, numa declaração aos jornalistas à porta do hospital.
O estado de saúde de Sharon, que desde 2006 estava “estado vegetativo persistente”, degradou-se no início deste mês, com vários órgãos vitais a entrarem em falência. "Os médicos que o tratam e os familiares que o acompanham notaram uma mudança para pior. Todos crêem que se trata de uma grave deterioração", anunciou o director do hospital, no passado dia 2. Já nesta semana, a situação agravou-se e os responsáveis clínicos admitiram mesmo que a sua morte era "uma questão de dias".
Nestes anos, o ex-chefe de Governo foi tratado em vários centros médicos e até chegou a passar uma temporada no seu rancho do deserto do Negueve. Há um ano, os médicos detectaram um aumento da actividade cerebral, mas o chefe de guerra nunca voltou a estar consciente.

O AVC que deixou Sharon em coma aconteceu a 4 de Janeiro de 2006. Um mês antes, tivera um ataque menor, “um leve derrame cerebral”. No seu último ano de actividade, no seu segundo mandato como primeiro-ministro, o campeão dos colonatos surpreendeu o mundo e a direita ultranacionalista de Israel com a retirada da Faixa de Gaza, após 38 anos de ocupação. 2005 foi também o ano em que abandonou o partido Likud e fundou o Kadima – tinha marcado eleições antecipadas e parecia caminhar para a reeleição quando foi hospitalizado.
Numa primeira reacção à sua morte, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que "Sharon desempenhou um papel central na batalha pela segurança de Israel, desde os primórdios. Foi primeiro, e sobretudo, um bravo soldado e um reconhecido líder militar, um dos maiores comandantes do Exército". "A sua memória ficará para sempre no coração da nação", acrescentou aquele que é um dos seus herdeiros políticos.
"Arik [outro dos cognomes do ex-primeiro-ministro] amava o seu povo e o seu povo amava-o. Foi um dos grandes defensores e arquitectos de Israel, que nunca conheceu o medo e a quem nunca faltou visão", acrescentou o Presidente israelita, Shimon Perez, que foi seu adversário político.
No espectro oposto, o louvor dá lugar ao repúdio, por um homem que foi odiado como nenhum outro pelos palestinianos. "Este é um momento histórico", reagiu o movimento islamista Hamas, no poder em Gaza, referindo-se ao "desaparecimento de um criminoso com as mãos cobertas de sangue palestiniano". Jibril Raboub, dirigente da Fatah, que governa a Cisjordânia, denunciou também o antigo líder israelita como "um criminoso" que "deveria ter comparecido no Tribunal Penal Internacional para responder pelo assassínio de [Yasser] Arafat".

 

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