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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM CASA NOVA /BA 2013 LIÇÃO Nº 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL

- Acabe era, efetivamente, “o filho do pai”, alguém que não queria abrir mão da “vã maneira de viver que, por tradição, havia recebido de seu pai” (cf. I Pe.1:18), evitando romper com o pecado e com o mundo.


LIÇÃO Nº 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL
INTRODUÇÃO
- Iniciamos o estudo dos ministérios dos profetas Elias e Eliseu, que viveram numa época de terrível crise espiritual no povo de Israel.
- A situação espiritual de Israel nos dias de Elias e de Eliseu era tão terrível, que o Senhor Se disse irritado com o comportamento dos israelitas (I Rs.16:33).
I – O QUE É APOSTASIA
- “Apostasia” - deslocamento de uma posição, a saída de um lugar, o distanciamento de um local.
- A apostasia está relacionada com uma atitude de mudança de comportamento, de afastamento de valores supremos, de crenças fundamentais que uma pessoa possuía e que a fazia viver numa determinada comunidade.
II – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL
- Quando a monarquia foi instituída em Israel, havia uma preocupante tendência no meio do povo de Israel, qual seja, o desejo de “ser como as outras nações” (I Sm.8:5), tendência esta que revelava uma nítida inclinação à apostasia.
- Davi, o segundo rei, deu prioridade às coisas do Senhor, organizando o culto ao Senhor, trazendo a arca da aliança para Jerusalém e deixando tudo pronto para que fosse edificado o templo.
- Salomão, o terceiro rei de Israel, concretizou os planos de seu pai Davi, edificando o templo e reorganizando o culto a Deus.
- No entanto, depois de um início tão promissor, desviou-se espiritualmente e a idolatria foi reintroduzida em Israel (I Rs.11:1-9).
- Em razão da idolatria, o Senhor dividiu Israel em dois reinos: Israel e Judá.
- Deus levantou Jeroboão, filho de Nebate para reinar sobre dez tribos, o reino de Israel (I Rs.11:11-13; 26-40).
- No entanto, Jeroboão, temeu que o povo, ao ir a Jerusalém, resolvesse se unir novamente a Roboão, rei de Judá, e resolveu estabelecer um “culto alternativo” a Deus.
-  Jeroboão  construiu dois bezerros de ouro, um em Dã, no extremo norte do reino, e outro, em Betel, no sul do reino, como também constituiu sacerdotes dentre os mais baixos do povo, a fim de que o povo “adorasse a Deus” no próprio reino de Israel, sem necessidade de ir a Jerusalém ( I Rs.12:26-33).
- Ao fazer isto, Jeroboão violou a lei de Moisés em, pelo menos, três pontos:
a) descumpriu o segundo mandamento, fazendo imagens de escultura para adoração (Ex.20:4,5; Dt.5:8,9);
b) descumpriu o mandamento de somente se adorar no lugar determinado por Deus, ou seja, na época, em Jerusalém  (Dt.12:5-15);
c) descumpriu o mandamento de somente poder exercer o sacerdócio os filhos de Arão (Ex.35:19; Hb.5:1-4).
- Esta atitude de Jeroboão representou o início da apostasia do povo de Israel. São os chamados “pecados de Jeroboão”, que foram seguidos por todos os reis de Israel e que foram a causa da destruição deste reino, que hoje é conhecido como “as dez tribos perdidas de Israel” (II Rs.17:20-23).
- Logo que o “culto aos bezerros de ouro” foi inaugurado, o Senhor mostrou toda a Sua indignação, mandando um profeta do reino de Judá para profetizar contra o altar de Betel (I Rs.13:1-10).
- Apesar disto tudo, Jeroboão não abandonou o culto dos bezerros de ouro e, em virtude deste endurecimento de coração, Deus fez com que o profeta Aías, profetizasse a destruição da “casa de Jeroboão” (I Rs.14:1-16).
- Depois da morte de Jeroboão, seu filho Nadabe reinou apenas dois anos, sendo morto por Baasa, que reinou em seu lugar (I Rs.15:25-30).
- Com Baasa, tem início a segunda dinastia do reino de Israel. Baasa foi um rei predito pelo Senhor, que assumiu o reino com permissão divina.
- Baasa não quis abolir o culto aos bezerros de ouro, o que causou, também, indignação divina e o profeta Jeú, filho de Hanani profetizou a destruição da “casa de Baasa”, em virtude de ter o rei Baasa seguido os “pecados de Jeroboão” (I Rs.16:1-4).
- Depois da morte de Baasa, reinou o seu filho Elá, apenas dois anos, pois Zinri, que era o “chefe da metade dos carros” se rebelou contra ele e o matou, tendo se feito rei, embora tenha reinado apenas sete dias (I Rs.16:8-20).
- Zinri foi derrotado por Onri, que comandava o exército de Israel em guerra contra os filisteus, quando soube da morte de Elá.
- Onri fez-se rei, embora não tivesse o apoio de todo o povo, pois metade dos israelitas preferia a Tibni, filho de Ginate (I Rs.16:21).
- Na sucessão da “casa de Baasa”, vemos como o povo de Israel estava cada vez mais distante de Deus. O povo se digladiou entre Onri e entre Tibni, sem se importar em consultar a Deus, em total desacordo com o que preceituava a lei, que exigia que o rei fosse alguém escolhido por Deus (Dt.17:15).
- A apostasia não é um episódio pontual, isolado e repentino. É um processo lento e gradual, imperceptível para muitos mas que avança inexoravelmente até levar o indivíduo a um estado espiritual lamentável e, muitas das vezes, irreversível.
- Do início do reino de Israel com Jeroboão até a subida de Onri ao trono, passaram-se cinquenta anos, meio século, e o povo, que, no início, era temente a Deus, a ponto de Jeroboão saber que eles iriam a Jerusalém para adorar o Senhor, agora era um povo que nem sequer consultava ao Senhor para saber quem deveria reinar.
- Após a morte de tibni, Onri se consolidou no trono.
- Após seis anos de governo, comprou de Semer o monte de Samaria e ali edificou uma cidade, a que deu o nome de Samaria, tornando-a capital de Israel (I Rs.16:24).
- Este gesto de Onri mostra bem qual era a mentalidade reinante: a de agradar a tudo e a todos, a de conseguir simpatia com todos, a de se comprometer com todos.
- Nesta sua política de agrado, popularidade e simpatia, Onri chegou, inclusive, a permitir que outros povos construíssem partes da cidade que edificara (I Rs.20:34).
- Nesta sua gana por ser popular, simpático e agradável a tudo e a todos, Onri não pôs fim aos pecados de Jeroboão, prosseguiu adiante no caminho da apostasia, a ponto de o texto sagrado dizer que fez pior que seus antecessores (I Rs.16:25).
- Esta sua gana por popularidade e simpatia nada mais era que o desejo de se autoafirmar, de se mostrar como alguém bem sucedido, alguém que tinha alcançado o êxito sem qualquer necessidade de Deus. Por isso, o texto sagrado diz que o que Onri buscava eram “as suas vaidades” e isto irritou o Senhor (I Rs.16:26).
- Depois de doze anos de reinado, Onri morreu e foi sucedido pelo seu filho Acabe (I Rs.16:28), “Acabe”, cujo nome significa “o filho do pai”, foi um fiel seguidor dos erros e dos desacertos de seu pai Onri.
- Acabe, além de permanecer nos pecados de Jeroboão, chegou ao ápice da apostasia, assumindo de vez a idolatria, até então um tanto quanto disfarçada, trazendo o culto a Baal para Israel.
- Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sidom, e, com este casamento, permitiu que se construísse um templo a Baal em Samaria, como também ele próprio levantou um altar a Baal, como também construiu um bosque para Baal, passando a servir a Baal e a participar de seu culto (I Rs.16:31,32).
- Sessenta e dois anos depois de Jeroboão ter violado a lei de Moisés, com seu “culto alternativo”, Israel adotava explicitamente a idolatria e o politeísmo.
- A apostasia chegava ao seu ponto culminante, pois o povo de Israel passava a dizer que havia outros deuses além do Senhor e, seguindo o exemplo do seu rei, passava a servir também a Baal, a quem se construiu um templo, um altar e um bosque para adoração.
- Acabe, deslumbrado com a prosperidade material dos sidônios, e levando em conta que Baal era tido como o deus da fertilidade, o deus da prosperidade, acabou por servir a Baal, passou a adorá-lo.
- Israel, assim, rejeitava solenemente tudo quanto lhe havia sido dado por Deus através de Moisés, fazia de Deus apenas uma divindade a mais, e divindade secundária.
- Acabe era, efetivamente, “o filho do pai”, alguém que não queria abrir mão da “vã maneira de viver que, por tradição, havia recebido de seu pai” (cf. I Pe.1:18), evitando romper com o pecado e com o mundo.
- Tudo isto ocorria em Israel, que não era nem sombra do reino sacerdotal e povo santo que Deus havia querido que ele fosse quando do pacto no Sinai (Ex.19:5,6).
- O povo servia a Baal e a Asera e não dava a mínima importância à lei de Moisés. Teria Deus desistido de Seu povo? Teria o mal triunfado? Não, não e não! Deus iria agir e, para tanto, levantaria um grande profeta, o maior que já havia surgido desde Moisés. É o que vamos ver na próxima lição.


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