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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Maduro e oposição fazem ‘batalha de shows’ na fronteira antes da chegada de ajuda humanitária


Chavistas anunciaram evento musical paralelo a shows que serão promovidos pelo empresário britânico Richard Branson no lado colombiano da divisa





         A poucos dias da data estabelecida por Juan Guaidó para a entrada de ajuda humanitária na Venezuela – no próximo sábado –, o tenso embate travado entre o presidente da Assembleia Nacional com o Governo de Nicolás Maduroestá se aproximando de um terreno inesperado. Na véspera do prazo previsto para a entrada de toneladas de suprimentos armazenados em Cúcuta, na fronteira entre a Colômbia e a Venezuela, haverá uma batalha musical de shows: o chavismo e a oposição estarão na sexta-feira em margens opostas do rio Táchira, que marca o limite entre os dois países.


À primeira vista, a desproporção entre os dois shows parece enorme. O Venezuela Aid Live, promovido pelo empresário e filantropo britânico Richard Branson, fundador do Grupo Virgin, será realizado no lado colombiano da ponte de Tienditas, uma das três passagens que ligam Cúcuta ao Estado venezuelano de Táchira, no mesmo lugar que abriga os depósitos de toneladas de alimentos e suprimentos médicos, sob gestão da agência de cooperação dos Estados Unidos (USAID), à espera da entrada na Venezuela. Sua finalidade é apoiar a ajuda pedida por Guaidó, reconhecido como "presidente interino" por mais de cinquenta países, e arrecadar 100 milhões de dólares (370 milhões de reais) em 60 dias. No entanto, a cúpula do Exército – fiel a Maduro – se recusa a deixar os alimentos e remédios passarem.

O grupo de artistas internacionais que está inundando as mídias sociais com as suas mensagens de apoio ao povo venezuelano inclui os espanhóis Alejandro Sanz e Miguel Bosé, os colombianos Juanes e Carlos Vives, os venezuelanos Jose Luis Rodríguez El Puma, Nacho, Chyno Miranda e Carlos Baute, a banda mexicana Maná e o porto-riquenho Luis Fonsi, entre muitos outros. Na segunda-feira à tarde já se podia ver os primeiros preparativos para a instalação do palco em uma infraestrutura moderna, não utilizada, que permanece bloqueada pelos militares do lado venezuelano.

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