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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Preocupações dos pastores com fiéis prejudica sua própria saúde Estudo confirma que sacerdotes colocam os outros em primeiro lugar






A maioria dos sacerdotes são ensinados a colocar as necessidades físicas e espirituais dos outros em primeiro lugar, mas essa dedicação pode ser prejudicial à sua própria saúde, indica um novo estudo da Universidade de Duke.
Estudo feito entre pastores da Carolina do Norte revelaram taxas elevadas de depressão e doenças crônica, mas é difícil convencê-los a procurar ajuda.
Para resolver esses problemas, o programa “Iniciativa pela Saúde do Clero”, da Duke Divinity School tem procurado oferecer cuidado preventivo em um contexto espiritual.
“Os pastores reconhecem a importância de cuidar de si mesmos, mas isso fica em segundo plano quando comparado com as suas responsabilidades profissionais, que inclui cuidar da comunidade”, disse Rae Jean Proeschold-Bell , diretora do centro de pesquisas e professor de pesquisa no Instituto de Saúde Global da Universidade de Duke.
O Instituto de Pesquisa encontrou uma taxa de obesidade de 40% entre os pastores da Carolina do Norte, enquanto a média estadual é de 29%. Pastores também sofrem com altas taxas de doenças crônicas, como diabetes, asma, artrite e hipertensão. Mais de 10% apresentavam sintomas de depressão, quase o dobro da média nacional.
Apesar desses problemas de saúde, os pastores se mostraram mais propensos a dizer que sua saúde não afeta negativamente o seu trabalho.
Proeschold-Bell disse que o estresse, que está ligado à má alimentação e ganho de peso, ocorre de muitas formas para os líderes religiosos.
Os horários dos pastores são imprevisíveis e cheios de atividades diferentes, resultando no que Proeschold-Bell chama de “sobrecarga da posição”. Ela também aponta para uma grande pressão interna para que o líder viva fielmente e apoie sempre sua comunidade.
“Os pastores têm muitos laços sociais, mas o apoio segue apenas uma direção”, disse ela.
Robin Swift, que dirigiu a iniciativa apontou que a ingestão descontrolada de alimentos é devido ao fato de os clérigos terem compromissos de visitas rotineiras, um fator que pesa nas  altas taxas de obesidade e problemas de saúde associados. ”A comunidade espera que você seja grato por sua hospitalidade e comunhão acontece muitas vezes ao redor da mesa”, disse Swift.
Para resolver esses problemas, o instituto criou o “Spirited Life”, uma iniciativa experimental, que dura 23 meses e fornece aconselhamento espiritual, físico e mental para 1.129 pastores, cerca de 64% dos pastores metodistas da Carolina do Norte.
O programa combina gerenciamento de stress, dietas programadas para perda de peso e uma dose saudável de teologia. Ela também oferece ao pastor um “conselheiro” independente para ajudá-lo a lidar com as preocupações com suas igrejas.
Um estudo semelhante, realizado pela Igreja Evangélica Luterana na América, apontou de maneira similar taxas elevadas de problemas de saúde física e mental entre seus pastores.
O Instituto  CREDO, da Igreja Episcopal Anglicana, oferece apoio para o bem-estar físico, emocional, financeiro, profissional e espiritual dos pastores. A Igreja Presbiteriana (EUA) oferece um programa similar. Essas denominações e outras já contam com redes de apoio semelhantes para melhorar a saúde de seus líderes.
Traduzido e adaptado de Religion News

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