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sábado, 30 de agosto de 2014

Veja os principais pontos do programa de governo de Marina Silva


Marina Silva e o candidato a vice, deputado Beto Albuquerque, durante lançamento do programa de governo da candidata a presidente (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

O PSB divulgou nesta sexta-feira (29), em São Paulo, o programa de governo da candidata partido à Presidência da República, a ex-senador Marina Silva. As propostas foram divididas em seis eixos principais, que contemplam temas como economia, educação, sustentabilidade, mobilidade urbana, políticas sociais e cidadania. Veja abaixo os principais pontos:

Educação e cultura
"Nosso governo vai priorizar a educação integral na Educação Básica, tornando-a uma política de Estado. Educação integral requer vontade política e desejo de ensinar, atendendo ao direito de crianças e adolescentes a uma escola digna, justa e significativa em suas vidas. É, portanto, um dever do Estado que deve ser traduzido em uma política pública consistente, factível e propulsora de parâmetros que garantam equidade e qualidade de ensino."
Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil."

Formação dos professores
“Não à contínua precarização da formação docente e aos baixos salários. Não à falta de condições de trabalho. A valorização do professor como um projeto de futuro, uma utopia de país. Implementar um programa federal para que a União apoie financeiramente estados e municípios a fim de que aumentem o piso nacional dos professores em quatro anos.”

Combate à discriminação
“É preciso olhar com respeito às demandas de grupos minoritários e de grupos discriminados. A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) encontra-se no rol dos que carecem de políticas públicas específicas. O direito de expressar sentimentos e vivenciar a sexualidade deve ser garantido a todos. As demandas da população LGBT já estão nas agendas internacionais. No Brasil, no entanto, precisamos superar o fundamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele."


ELEIÇÕES 2014


Casamento gay
"Apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil."

"Eliminar obstáculos à adoção de crianças por casais homoafetivos."
Direitos da população LGBT
"É preciso olhar com respeito às demandas de grupos minoritários e de grupos discriminados. A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) encontra-se no rol dos que carecem de políticas públicas específicas. O direito de expressar sentimentos e vivenciar a sexualidade deve ser garantido a todos. As demandas da população LGBT já estão nas agendas internacionais. No Brasil, no entanto, precisamos superar o fundamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele."

"Incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação, desenvolvendo material didático destinado a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família.”

Economia
"Ampliar o repasse de recursos da União para estados e municípios a partir de transferências de recursos fundo a fundo."

"Garantir o aumento imediato de 23,5% para 25,5% nos recursos transferidos aos municípios pelo FPM, propondo condicionalidades como investimento em transporte coletivo e custeio do passe livre."
"Propor um novo modelo constitucional de repartição de receitas tributárias a fim de garantir mais recursos e maior autonomia a estados e municípios."
"Ajustar legislação e arcabouço infralegal ao novo modelo federativo, favorecendo a colaboração federativa, a coordenação de políticas e a diminuição das sobreposições entre União, estados e municípios."

"Estimular a formação de consórcios públicos interfederativos e outras formas de associativismo territorial que sejam socioambientalmente sustentáveis."

Saúde
"Implementar gradualmente, ao longo de quatro anos, a proposta do projeto de lei de iniciativa popular de vincular 10% da Receita Corrente Bruta da União ao financiamento das ações de saúde."

"Consolidar no Sistema Único de Saúde (SUS) os serviços de interrupção da gravidez conforme a legislação em vigor."
"Rejeitar qualquer Desvinculação de Receitas da União para assegurar a manutenção das fontes orçamentárias da Seguridade Social."

Fator previdenciário
"A coligação Unidos pelo Brasil propõe a busca de alternativa ao fator previdenciário que concilie os princípios de justiça – beneficiando quem mais cedo começou a trabalhar, computando tempo suficiente para o custeio do seu benefício, e evitando, ao mesmo tempo, a imprevisibilidade derivada do fator previdenciário, que sofre alteração a cada ano, à medida que se eleva a expectativa de vida da população. Uma formula numérica que elimine o fator negativo, ou seja, a redução do benefício, a partir de certo patamar, parece ser defensável e suficiente para mitigar os efeitos perversos do fator."

Habitação
“O pacto pela vida começa com uma consistente política habitacional, que combata os guetos de pobreza com moradias sustentáveis, em bairros com infraestrutura.”

Mobilidade urbana
“O transporte público é um direito constitucional, assegurado a todos. Em contraste com o espírito da lei, há um esforço contínuo do governo federal de promover ações para reduzir o preço dos automóveis. O investimento é maciço, na forma de renúncia fiscal, e vem casado com ampla facilitação do acesso ao crédito”.

"Implantar um programa de forte apoio da União a estados e municípios para que construam, em quatro anos, um total de no mínimo 1 mil quilômetros de vias para veículos leves sobre trilhos (VLTs) e de corredores de ônibus integrados (BRT) em todas as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes."

"Expandir as malhas metroviária e ferroviária de cada uma das regiões metropolitanas em 150 quilômetros ao longo de quatro anos."
Controle da inflação: restaurar o compromisso do Banco Central com o centro da meta em um ambiente de autonomia; reconquistar a confiança dos agentes no governo e nos dados por ele apresentados."
Segurança pública
“Para melhorar a segurança pública, vamos fazer com que a União assuma responsabilidades numa Política Nacional de Segurança Pública viabilizando a integração com os demais entes federados e a articulação dos diversos órgãos do sistema entre si e com as organizações da sociedade civil.”

Cidadania
“Aprofundar a participação da sociedade civil organizada e dos movimentos de direitos humanos no aprimoramento e na execução da Política Nacional de Direitos Humanos.”

“Apoiar a formulação, a implementação e a avaliação de políticas e ações sociais para reduzir desigualdades econômicas, sociais e culturais existentes no país, priorizando as necessidades dos grupos socialmente vulneráveis.”

Energia nuclear
"Aperfeiçoar e aumentar a escala dos atuais programas de promoção de energias fotovoltaica e eólica, utilização do hidrogênio em células combustíveis e energia nuclear, fundamentais para que o país se torne um ator relevante nesses setores, que serão vitais para a sociedade do futuro."

[Observação: à noite, a campanha de Marina Silva divulgou uma errata do programa de governo em relação ao item energia nuclear. A íntegra da nota é a seguinte:
Lamentavelmente, por erro de revisão, na página 144, do Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, o programa de energia nuclear foi citado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua presença na matriz energética do país.

Os princípios que vão regular a expansão da produção de energia para o desenvolvimento sustentável do país no governo Marina Silva-Beto Albuquerque são os que estão listados na pág. 65, em especial o item 3 -"realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração)".]

Inflação e autonomia do Banco Central
"Controle da inflação: restaurar o compromisso do Banco Central com o centro da meta em um ambiente de autonomia; reconquistar a confiança dos agentes no governo e nos dados por ele apresentados."

Sistema carcerário
"Aumentar a eficiência dos mecanismos de persecução com foco nos crimes mais graves, reduzindo a demanda de encarceramento massivo."

"Promover penas alternativas, incentivar justiça restaurativa para a superação de conflitos e estimular penas de restrição da liberdade como alternativas às penas de privação da liberdade."
Passe livre
"Adotar o 'passe livre' para estudantes conforme a proposta apresentada na seção Mobilidade do Eixo 5 − Novo Urbanismo, Segurança Pública e o Pacto pela Vida. O passe livre para estudantes é um passo para se chegar a políticas mais abrangentes, como o atendimento à demanda por tarifa zero."

Estados e municípios
"Ampliar o repasse de recursos da União para estados e municípios a partir de transferências de recursos fundo a fundo."

"Garantir o aumento imediato de 23,5% para 25,5% nos recursos transferidos aos municípios pelo FPM, propondo condicionalidades como investimento em transporte coletivo e custeio do passe livre."
"Propor um novo modelo constitucional de repartição de receitas tributárias a fim de garantir mais recursos e maior autonomia a estados e municípios."

Movimentos sociais
"Possibilitar que movimentos populares e movimentos sociais ocupem espaços políticos. Manter diálogo permanente com eles, por meio de canais de comunicação mais ágeis e acessíveis. Definir prazos para responder às reivindicações e problemas."

"Implantar efetiva Política Nacional de Participação Social, pelo aumento da participação da sociedade civil nos conselhos e instâncias de controle social do Estado."
Fonte. G1, em Brasília

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mais confiante e menos discreta, Rússia contempla opções na Ucrânia

Área de fronteira da Ucrânia bombardeada por russos / Crédito: EPA

Próximos passos da ação militar russa na Ucrânia podem incluir 'soldados pacificadores'
A presença de tropas russas no leste da Ucrânia ainda não é reconhecida oficialmente pelo governo do presidente Vladimir Putin. Mas há fortes indicações de que a Rússia está ficando cada vez mais confiante e menos 'discreta' sobre sua ação militar no território ucraniano.
Além dos tanques militares que já foram vistos na região e de relatos de paraquedistas capturados pela Ucrânia e mortos "no exercício de suas funções", agora as declarações de líderes separatistas também mudaram.

Tudo isso poderia indicar que os estrategistas russos sentiram que a situação militar dos separatistas era grave o suficiente e seria necessária uma ajuda mais direta.Depois de terem passado meses pedindo ajuda da Rússia, os rebeldes dizem agora que "podem dar conta do recado sem ajuda de fora".
Ou poderia significar também que a Rússia, a esta altura, está simplesmente 'menos preocupada' em ser 'discreta' ou em negar sua presença militar no leste da Ucrânia.
Durante a anexação da península da Crimeia, em março, o presidente russo Vladimir Putin e outros membros do alto escalão do Kremlin também negavam que os 'pequenos homens de verde' avistados na região eram tropas russas – negativas que, posteriormente, foram abandonadas.

'Apagão' de notícias

Há também a possibilidade de o governo russo considerar em breve que a presença de suas tropas no resto da Ucrânia 'cumpriram seu papel' e que passe a descartar o uso delas dali em diante.
Em alguns aspectos, a maneira como as notícias vêm aparecendo lembra um episódio ocorrido nos anos 80. Naquela ocasião, a Rússia ainda era União Soviética e também negava seu envolvimento militar no Afeganistão.
À época, a comunidade russa só passou a tomar conhecimento da escala do conflito quando soldados russos começaram a chegar em casa mortos ou feridos – assim como tem acontecido agora.
O 'apagão' das notícias agora não é tão absoluto quando era nos tempos soviéticos, mas os russos estão novamente sendo informados de maneira bem diferente pela mídia local, que se distancia - e muito - do que está acontecendo na realidade.
Agora, porém, organizações como o Comitê de Mães de Soldados estão entrando em ação para chamar a atenção da população de forma mais rápida e efetiva.
No entanto, a violência e a intimidação contra os jornalistas que estão noticiando os enterros secretos de paraquedistas das tropas russas sugerem que, por enquanto, Moscou ainda tem a intenção de deixar essa ação 'debaixo dos panos'.
Depois que as forças russas foram usadas no conflito armado na Geórgia em 2008 – que era considerado tecnicamente ilegal até pelas leis russas naquela época – a Rússia alterou sua legislação para tornar mais 'fácil' o envio de tropas além de suas fronteiras com menos supervisão judicial.
No entanto, ainda é necessário passar por um procedimento público envolvendo o Parlamento russo, que precisa autorizar uma ação como essa.
O presidente Putin recebeu essa autorização do Legislativo em março para poder usar tropas russas em território ucraniano.
Em junho, durante um período menos tenso do conflito, ele chegou a pedir para que aquela autorização fosse revogada.
As declarações de que os soldados russos no leste da Ucrânia são "voluntários" e que estão "de licença" reforçam a negativa do governo sobre as tropas e contornam as próprias orientações constitucionais da Rússia contra o envio de tropas para outros países sem a devida autorização.

Manutenção da paz ou pacificação?

Enquanto isso, os próximos passos da Rússia no leste da Ucrânia seguem em aberto.
Uma preocupação levantada é a de que o envolvimento direto de tropas russas possa criar condições para uma futura "intervenção humanitária" pela Rússia usando "soldados para manutenção da paz".
Veículos militares ucranianos / Crédito: AP
Um relatório da ONU aponta que mais de 2 mil pessoas já foram mortas no leste da Ucrânia desde abril
Na semana passada, foi anunciado que a Rússia havia formado um "exército forte de 5 mil soldados de manutenção da paz", com base em unidades da Força Aérea Militar – a mesma à qual pertenciam os paraquedistas mortos e capturados na Ucrânia.
No entanto, traduzir a criação dessas novas tropas como "de manutenção da paz" pode se mostrar um engano.
A palavra russa "mirotvorcheskiy" é muito próxima à da palavra "pacificadora", que tem um significado bem diferente da ideia ocidental dos soldados de "manutenção da paz", que só entram em um território quando um conflito, efetivamente, chega ao fim.
A própria intervenção da Rússia na Geórgia em 2008 era chamada pelo governo russo de "operação para garantir a paz na Geórgia".
Na semana passada, eu estava discutindo o conflito ucraniano pelo telefone com um general do exército russo. A explicação dele para a súbita ênfase na "manutenção de paz" já dizia algo.
A Rússia precisa de tropas de "manutenção de paz", justificava ele, "porque esse é o único jeito que nos permite enviar tropas para as fronteiras de outros países com uma banda tocando e todo mundo feliz por vê-las".
Por enquanto, esta é certamente uma das muitas opções que a Rússia está contemplando agora.

Escola Bíblica de Obreiros, realizada no templo-sede das Assembleias de Deus, no bairro do Farol.Convenção alagoana



O primeiro dia de estudo da Escola Bíblica de Obreiros, realizada no templo-sede das Assembleias de Deus, no bairro do Farol. Foi uma manhã abençoada onde os presentes puderam se regozijar e aprender com os estudos ministrados pelos pastores José Carlos, Valdomiro Pereira, presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia (CEADEB), e André Custódio, da AD Goiânia.

 Com o tema sobre a proteção divina, o pastor José Carlos de Lima, presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Paraíba (Comadep), encerrou, o primeiro dia de estudo da Escola Bíblica de Obreiros, realizada no templo-sede das Assembleias de Deus, no bairro do Farol. Foi uma manhã abençoada onde os presentes puderam se regozijar e aprender com os estudos ministrados pelos pastores José Carlos, Valdomiro Pereira, presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia (CEADEB), e André Custódio, da AD Goiânia.

No início da manhã, o pastor Valdomiro Pereira parabenizou a Igreja anfitriã pelos 99 anos de existência e afirmou ao pastor Amaro Antônio, moderador do culto, que a Assembleia de Deus em Alagoas tem mantido o propósito deixado por Cristo.
Baseando o estudo no capítulo 15 do evangelho de São Lucas, o pastor Valdomiro observou que Jesus cumpriu sua jornada na terra, ficando a Igreja com o dever de pregar o evangelho e resgatar as almas perdidas. “A mesma unção foi entregue à Igreja, pois quando aceitamos a Jesus, somos incumbidos com o ide imperativo de Cristo”, observou.
O pastor explicou ainda que é por meio da oração que conquistamos a unção do Espírito, pois desta forma a Igreja é batizada e os ministros alcançam as almas oprimidas, pois a unção atinge os corações quebrantados e o Reino de Deus cresce em sua plenitude.
Na sequência, o pastor André Custódio desenvolveu uma mensagem complementar sobre o propósito de Deus para o Seu povo. O pregador alertou que os desígnios do Pai para nossas vidas são baseados nas experiências reais e não por aparências, alertando que o cristão não pode viver sem servir. “Não podemos chegar ao fim de nossas vidas sem termos cumprido o proposito que Deus escolheu para nós. Assim como Davi, devemos cumprir os desígnios de Deus em nossa geração”, concluiu Custódio.
Encerrando a manhã de estudos, o pastor José Carlos trouxe uma mensagem de ânimo para a Igreja que continua perseverando na obra. “O Espírito do Senhor está sobre ti, então cante e jubile na terra porque hoje o Senhor te toma pela mão direita. Deus te chamou em justiça e hoje tornou a se levantar pela Sua Igreja!”, concluiu.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

De onde vem o dinheiro que financia o Estado Islâmico?

Estado Islâmico | Crédito: AP

Para especialista, Estado Islâmico é "um projeto de Estado com armas sofisticadas, uma ideologia totalitária e financiamento abundante"
"Isso vai além do que vimos antes", disse há poucos dias o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, referindo-se ao Estado Islâmico (EI), anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis, na sigla em inglês).
Segundo Hagel, o EI não seria um grupo terrorista, mas um projeto de Estado com armas sofisticadas, uma ideologia totalitária e recursos abundantes obtidos por meio de financiamento externo, o que permitiria ao grupo continuar sua ofensiva e lançar as bases de seu califado.

Mais recentemente, o Isis tornou-se EI e agora é a manifestação mais violenta da insurgência sunita que tenta impor uma versão ultraconservadora do Islã, contra o que considera uma expansão do xiismo liderado pelo Irã, com forte influência no Iraque, na região.Até alguns meses atrás, o Isis era apenas um dos vários grupos armados sunitas radicais que se opunham ao regime de Bashar al-Assad na Síria. A organização havia ganhado notoriedade por ser uma dissidência da Al-Qaeda, a qual acusou de não ser suficientemente radical.
O cerco e a expulsão das minorias cristãs yazidis do Iraque e a decapitação do jornalista americano James Foley são os últimos exemplos da crueldade com que o EI atua.
Mas, diferentemente de outros grupos de insurgentes, o EI chama atenção por seu poderio econômico.

Fontes energéticas

EI | Crédito: AFP
Estado Islâmico tem uma grande capacidade econômica
Uma das razões origens do dinheiro que financia o grupo está na principal matéria-prima do Iraque: o petróleo.
O país é o segundo maior produtor do óleo no mundo, depois da Arábia Saudita.
Há alguns meses, o EI controla uma parte importante da indústria do petróleo iraquiano no norte do país. Mossul, uma das cidades dominadas pelo grupo, produz cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia.
O EI também controla a planta de gás de Shaar e Baiji, cidade onde se localiza a maior refinaria de petróleo do país.
A partir desta área, os insurgentes cortaram o fornecimento de petróleo para a Turquia enquanto tentam avançar sobre as fontes de energia abundantes do Curdistão iraquiano.
O EI não destrói as fontes energéticas que conquista militarmente. O objetivo é usar os lucros para construir o tão propalado Estado islâmico ou califado.
A estratégia é semelhante à de outros grupos armados que estabeleceram nas últimas décadas redes econômicas ilícitas para seu financiamento, compra de armas e enriquecimento de suas lideranças.
Na Libéria e em Serra Leoa, por exemplo, proliferaram na década de 90 grupos insurgentes que competiam entre si pela exploração e pelo tráfico de diamantes.
No Afeganistão, por outro lado, o cultivo da papoula é a principal fonte de renda para o Talebã e outros setores políticos. Já na Colômbia há diversos vínculos entre grupos insurgentes, paramilitares, políticos e traficantes de drogas.
No caso do Estado islâmico, o grupo ganhou experiência na Síria antes de cruzar a fronteira e se estabelecer no Iraque.
"Uma das razões pelas quais o EI tem sido capaz de crescer tão fortemente é que pode importar recursos e ativistas da Síria", diz Patrick Cockburn, em seu livro The Jihadis Return: ISIS and the New Sunni Uprising ("O Retorno dos Jihadistas: Isis e o Novo Levante Sunita", em tradução livre do inglês).
No Iraque, o EI ganhou rapidamente terreno junto à comunidade sunita após a invasão dos Estados Unidos ao Iraque em 2003.
Com a queda de Saddam Hussein, os sunitas foram marginalizados e reprimidos por governos xiitas que se revezaram no poder, especialmente o do premiê Nouri al-Maliki.
Ao mesmo tempo, comandantes militares de Saddam Hussein e funcionários do Partido Baath, expulsos de seus cargos após a invasão, se aliaram ao EI.
Usar os dividendos das fontes energéticas para financiar atividades e impor regimes autoritários não é uma exclusividade do grupo.
EI | Crédito: AP
Usar os dividendos das fontes energéticas para financiar atividades e impor regimes autoritários não é uma exclusividade do EI
Peter Custers, autor do livro Questioning Globalized Militarism("Questionando o Militarismo Globalizado", em tradução livre do inglês), indica que muitos governos da região usam a renda proveniente do petróleo para comprar armamento pesado e armas dos Estados Unidos e Europa e poder, assim, reprimir seus povos.

Os circuitos e as ligações

Theodore Karasik, do Institute for Near East and Gulf Military Analysis (INEGMA) e Robin Mills, autor do livro The Myth of the Oil Crisis ("O Mito da Crise do Petróleo", em tradução livre do inglês), calculam que o EI ganhe U$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões) por dia somente com a exploração do petróleo iraquiano.
Os especialistas argumentam que o valor poderia chegar, no entanto, a US$ 100 milhões (R$ 230 milhões) se somadas as rendas provenientes do comércio da matéria-prima no Iraque e na Síria.
Com visão de mercado, o EI vende o barril a US$ 30 no mercado negro – enquanto o preço internacional supera os US$ 100 – por meio de intermediários na Turquia e na Síria.
Mas o petróleo não é a única fonte de renda para EI.
No caso da Síria, um estudo do Centro de Análise do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR na sigla em Inglês) indica que o EI e outros grupos armados estão instalando um sistema de impostos em áreas conquistadas ao mesmo tempo em que promovem atividades ilegais como roubo de reservas de dinheiro de bancos locais, contrabando de carros e armas, sequestros e bloqueios de estradas.
"Uma economia de guerra está tomando conta da Síria, em particular nas zonas controladas pela oposição, criando novas redes e atividades econômicas que alimentam a violência", diz o estudo.
A pesquisa afirma que o EI também apreendeu grandes quantidades de armas do Exército iraquiano e grupos armados sírios contra os quais luta.
Na Síria, o grupo chegou, inclusive, a desmantelar fábricas inteiras e vender as estruturas na Turquia.
Segundo Jihad Yazigi, autor do relatório para o ECFR, lideranças de grupos armados também estariam interessadas em prolongar o conflito para continuar a receber remessas internacionais de países aliados.
Essa 'economia de guerra', diz ele, cria incentivos para diferentes indivíduos e atores que não teriam interesse no fim do conflito.
Segundo os especialistas, esses novos agentes econômicos, que controlam fontes de energia, contrabando, roubo e venda de armas, sequestros e impostos especiais a minorias religiosas, operariam sem conexão com autoridades do governo.
Peshmerga | Crédito: AFP
Ocidente vem financiando os peshmerga - braço armado do governo curdo - para combater o EI no Iraque
Mas alguns outros mantêm laços com o poder institucionalizado, aponta o relatório do Conselho Europeu de Relações Exteriores. O resultado é uma desintegração do Estado a partir de sua base econômica.

Estados fracos e sectarismo

O apoio da Arábia Saudita e dos países do Golfo aos sunitas para combater xiitas e seus aliados está na raiz do sucesso econômico do EI e de outros grupos jihadistas, afirma o jornalista Patrick Cockburn e outros analistas.
Segundo eles, esses países já teriam canalizado centenas de milhões de dólares para insurgentes sunitas na Síria.
Como ocorreu no Afeganistão com o apoio que os insurgentes recebiam dos países ocidentais nos anos 80, o EI tem crescido através de uma combinação de fraqueza do Estado, do sectarismo por parte do Estado, e do apoio econômico e militar externo para a insurgência.
Para o regime do presidente sírio Bashar Assad, essa fragmentação da economia levará à perda de receita de que ele precisa para prestar serviços básicos e manter o apoio popular nas áreas que controla, pagar o Exército e começar a reconstruir a Síria.
No Iraque, o novo primeiro-ministro, Haidar Abadi, tem menos território e recursos energéticos para lançar uma política mais inclusiva.
Especialistas em terrorismo questionam se o EI pode instaurar um Estado e consolidar uma estrutura econômica.
Para Yezid Sayigh, do Carnegie Middle East Center, o EI só é forte onde tem apoio, o qual poderia diminuir dado à brutalidade das ações do grupo. A resistência dos curdos iraquianos e o que restou do Estado iraquiano, que é apoiado pelos Estados Unidos, pode freá-lo, mas não fazê-lo desaparecer.
Além disso, criar e manter uma economia estatal é complicado. Em muitos casos, a infraestrutura de exploração de petróleo e gás é antiga e necessita de uma renovação tecnológica difícil de ser obtida.
O Estado Islâmico e seu modelo de economia política, bem como o papel de atores externos, têm tornado a região ainda mais complicada.
(*) Mariano Aguirre é diretor do instituto Norwegian Peacebuidling Resource Centre (NOREF) www.peacebuilding.no

O estranho caso do Menino indiano que ficou com as mãos gigantes

Um menino indiano de apenas 8 anos de idades está sofrendo de um problema que está deixando vários médicos intrigados.
Seus menbros superiores começaram a crescer descontroladamente fazendo  suas mãos chegarem a pesar atualmente 13 quilos juntas.
Da palma até a extremidade do dedo médio a sua mão maior está medindo 33 centímetros.
Kaleem tem dificuldades de execultar tarefas simples do cotidiano como amarrar os sapatos, comer, vestir as roupas.
Kaleem conta que não pode mais ir à escola porque o professor diz que os outros alunos tem medo dele, e fazem bullyng com ele. Além da deformidade nas mão o menino começou apresentar um inchaço em seu peito.
Os pais de Kallem ganham cerca de R$ 57 por mês, lutam para ajudar o filho, mas até agora só tiveram condições de visitar um médico local.
“Até onde sei, essa é uma condição extremamente rara. Não vi um caso semelhante em revistas médicas e na internet”, comentou Ratan, diretor do hospital para o qual o menino foi levado.
Médicos acreditam que o menino tenha um tumor benigno ou uma grave inflamação no sistema linfático que faz com que o seu organismo produza tecidos em excesso.
Kaleem tem boa saúde, seu coração, pulmão e outros orgão estão em perfeitas condições, mas os médico temem que se suas mãos continuarem a crescer como estão o seu sistema cardiovascular poderá ser sobrecarregado, encurtando a vida de Kaleem.

Edir Macedo acusa Valdemiro Santiago de jogar ônibus em seu templo.

Valdemiro Santiago se emocionou e chorou muito na última segunda feira, em seu programa televisivo.
Seu ex-afeto, Edir Macedo,  acusou Valdemiro de jogar um ônibus contra o seu Templo de Salomão.
Edir Macedo acusou Valdemiro Santiago de participação e de planejar o incidente onde um coletivo destruiu parte da grade do templo, e por pouco não invadiu a área interna do templo.
Valdemiro Santiago disse que não esperava essa reação e muito menos ser acusado de inveja.
“Ele está morrendo de inveja porque eu tenho o maior templo do mundo, e até o INRI Cristo está vindo morar aqui e ele não tem nada!” Diz Edir Macedo.
Valdemiro Santiago, não quis comentar nada e nem se vai envolver a justiça. Aguarde e verás, um templo muito maior que esse seu, e com muito mais ouro!
Finaliza Valdemiro Santiago.

Ebola: Brasileiros relatam medo de contaminação e mortes na Libéria

Homem observa cartaz advertindo sobre o ebola na Libéria (AP)

Homem observa cartaz advertindo sobre o ebola na Libéria, onde muitas pessoas duvidam que epidemia exista
Medo de contaminação, morte de pessoas próximas e o fim de apertos de mãos e abraços. A epidemia do ebola afeta profundamente a vida e os hábitos de dois brasileiros vivendo na Libéria, país do oeste da África e um dos polos do atual surto.
"As reuniões de trabalho e sociais foram reduzidas a um mínimo. As únicas das quais participo são as realizadas quinzenalmente na sede da força de paz da ONU na Libéria, ocasião na qual o corpo diplomático é informado e consultado sobre diversos aspectos do esforço de combate à epidemia", disse à BBC Brasil, por e-mail, o embaixador brasileiro no país, André Luis Azevedo dos Santos, que mora na capital Monróvia.

"Não mais abraçamos ou apertamos as mãos das pessoas que encontramos, o cheiro de cloro (usado para desinfecção das mãos) é onipresente e lavamos as mãos dezenas de vezes por dia. Estou aqui com a minha mulher e nossa rotina doméstica foi sendo afetada gradualmente: fechamento da academia de ginástica onde nos exercitávamos; interrupção do consumo de algumas frutas (não mais disponíveis nos mercados de rua); redução do número de idas a supermercados e demais recintos públicos."
A situação é ainda mais grave no interior do país, diz Santos, onde muitas pessoas não acreditam que se trate de uma epidemia - acham que sua água foi envenenada ou que são vítimas de um feitiço - onde muitas famílias se recusam a entregar os corpos de seus mortos às autoridades, para que possam realizar funerais segundo sua tradição.
Embaixador André dos Santos
Embaixador André dos Santos diz que sua rotina foi afetada gradualmente pelo ebola
"Durante o velório, familiares e amigos tocam o corpo do falecido para 'dar sorte'", relata o diplomata. "As autoridades sanitárias proibiram tais práticas, passando a remover e a enterrar os corpos em valas coletivas. É claro que a população se revoltou e, até hoje, o governo tem de lidar com uma resistência muito grande. É nesse contexto que ocorrem os enterros clandestinos."
"Cabe ressaltar também o estigma enfrentado pelas famílias que têm um de seus integrantes contaminado (vivo ou não): os sobreviventes são discriminados e tratados como párias."

'Não tem para onde fugir'

É no interior do país que atua a missionária católica brasileira Maria Teresa Moser, da Ordem Consolata. Em carta às colegas brasileiras em 13 de agosto, a irmã relata o caso de uma comunidade em que mais de 40 pessoas morreram por conta do vírus do ebola. Cerca de outros dez missionários foram contaminados.
"Em poucos dias, (a doença) matou muitas pessoas entre nós. Durante a guerra (civil liberiana, terminada em 2003) a gente fugia de uma parte a outra para se defender. Agora não tem para onde fugir e sair. O ebola está em todo lugar, é agressivo e impiedoso."
Ela conta que muitos moradores escondem seus mortos em casa e não acreditam nas precauções ordenadas pelo governo.
"Os agentes que dão explicações sobre o ebola estão sendo perseguidos e ameaçados pelos moradores. (...) Em várias famílias, morreram até oito ou dez pessoas. Morrem jovens, velhos, gente de todas as idades. Temos que evitar toda a demasiada aproximação com as pessoas, mesmo que (aparentem ser) saudáveis."
A BBC Brasil tentou contato direto com Moser, mas seu celular está indisponível e ela não respondeu aos pedidos de entrevista por e-mail. A embaixada em Monróvia diz, no entanto, que tem mantido contato direto com a pequena comunidade brasileira na Libéria, de apenas 21 pessoas.
Irmã Maria Teresa Moser, ao centro
Irmã Maria Teresa Moser (centro) disse a colegas que famílias inteiras estão sendo contaminadas no interior da Libéria
Até esta terça-feira, o Itamaraty não havia determinado a evacuação dos brasileiros dos países mais afetados pela doença (Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria), mas pedia a suas representações diplomáticas que mantivessem contato próximo com eles para monitorar a situação.
O embaixador André dos Santos explica que "a sensação de pânico parece ter diminuído entre as pessoas com quem tenho conversado, graças a mecanismos de defesa que desenvolvemos naturalmente".
Mas o diplomata ressalta que "infelizmente, as autoridades ainda não conseguiram quebrar o círculo vicioso da propagação do vírus, que hoje já afeta algumas localidades da região de fronteira com a Costa do Marfim".
"A epidemia já se espalhou por todo o país, mas há cerca de 4 milhões de liberianos que não podem simplesmente pegar um avião e fugir. Esses continuam a lutar pela sobrevivência, vendendo artefatos chineses ou milho assado nos sinais de trânsito, jogando futebol na praia ou nas ruas, trabalhando nos mercados e no comércio, namorando e se casando", descreve.
"Loucura ou irresponsabilidade? Não, definitivamente não! É simplesmente a única coisa que podem fazer, independente da gravidade da situação."

Mortos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta é a maior epidemia de ebola já registrada, com ao menos 2,6 mil infectados até agora. Cerca de metade deles morreram. Só na Libéria, já foram confirmadas 624 mortes.
Os sintomas da doença, que causa danos ao sistema nervoso central, incluem febre alta e sangramentos. Não há vacina, e alguns poucos doentes têm sido tratados com drogas experimentais em países como EUA e Grã-Bretanha.
A OMS alertou, nesta semana, que a epidemia contaminou também um "número sem precedentes" de médicos e enfermeiras em áreas de risco do oeste africano, por conta da ausência de equipamentos de proteção e de equipes insuficientes para lidar com o surto.
"O ebola tirou a vida de proeminentes médicos na Serra Leoa e na Libéria", diz a OMS em comunicado.

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