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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Israel diz que ataques continuarão até destruir túneis do Hamas

Soldado em túnel que, segundo Israel, foi construído pelo Hamas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira que não vai parar a ofensiva em Gaza até que todos os túneis construídos pelo Hamas para atacar Israel sejam destruídos.
Apesar do alto contingente de mortos nos ataques - quase 1.400 mil do lado palestino, a maioria civis -, o premiê disse que Israel está determinado a destruir os túneis "com ou sem cessar-fogo".

Israel diz que já identificou 32 túneis, segundo eles, construídos pelo Hamas. Na quarta-feira, um porta-voz do Exército, Sami Turgeman, disse que a destruição dos túneis estaria completa "dentro de alguns dias"."Já neutralizamos vários túneis do terror, e estamos determinados a completar esta missão com ou sem cessar-fogo", declarou o premiê israelense. "Portanto, não vou concordar com nenhuma proposta que não permita às Forças Armadas israelenses concluir esta importante tarefa, pelo bem da segurança de Israel."

Nesta quinta-feira, no entanto, Israel anunciou a convocação de 16 mil reservistas para reforçar o contingente de suas forças militares - aumentando o total de convocados para 86 mil.
Nesta semana, Netanyahu já havia afirmado que previa um "longo conflito" pela frente.
As Forças Armadas do país deram início a uma operação terrestre para destruir os túneis no dia 17 de julho. O país insiste que qualquer acordo de cessar-fogo inclua o direito de continuar esta tarefa.
Desde o início da operação Margem Protetora, no dia 8 de julho, 1.360 palestinos morreram - a maioria civis.
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Credito: AFP
Premiê disse que túneis serão destruídos 'com ou sem cessar-fogo'
Do lado israelense, morreram 56 soldados e dois civis. Um trabalhador tailandês em Israel também foi morto.
Segundo a ONU, 425 mil pessoas em Gaza tiveram de deixar suas casas por causa da operação.
A organização diz que está amparando 225 mil palestinos em 86 abrigos ao longo da Faixa de Gaza. Acredita-se que cerca de 200 mil estejam na casa de amigos e parentes.
O número total de desabrigados e desalojados chega a um quarto da população da Faixa de Gaza (1,7 milhão).
Palestino ferido em hospital em Gaza. Credito: Reuters
Palestino ferido recebe atendimento em hospital na Faixa de Gaza
A operação Margem Protetora tinha como foco, no início, diminuir a capacidade do Hamas de lançar foguetes contra Israel, mas foi expandida para eliminar a ameaça dos túneis.
Integrantes do Hamas já efetuaram diversos ataques a partir dos túneis, matando soldados israelenses.

O Futuro Nacional e o Futuro Espiritual de Israel


Israel terá um futuro nacional e um futuro espiritual. No final, o futuro de Israel confluirá com o futuro da Igreja de Jesus. Os caminhos que Deus segue com a Igreja de Jesus e com Israel conduzem para um único e grandioso alvo – o estabelecimento do Reino de Deus, mas são caminhos bem distintos. Deus faz acontecer o visível em Seu povo e através de Seu povo, Israel, por meio de obras e milagres, enquanto o invisível, a transformação de seus corações, acontecerá no futuro. Com a Igreja ocorre o inverso. Tudo começa de forma invisível. A pessoa que nasce de novo é renovada a partir de dentro pelo Espírito Santo, para então apresentar o fruto do Espírito exteriormente.
Acerca do futuro de Israel existem duas promessas tão claras que é impossível espiritualizá-las. A primeira é: “Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (Am 9.15). Essa é uma declaração muito clara. A promessa que se refere à restauração terrena de Israel está sendo cumprida de forma grandiosa no Oriente Médio diante dos olhos de todo o mundo. A outra promessa, encontrada no Novo Testamento, refere-se à sua restauração espiritual: “...que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?” (Rm 11.15). Assim como hoje o cumprimento das promessas naturais está acontecendo diante de nós, as promessas espirituais a Israel igualmente se cumprirão. Todo o Israel será salvo! Os primeiros sinais já são perceptíveis; observamos uma fome pelo Messias surgindo e crescendo aos poucos. O profeta Ezequiel descreve esse processo com as seguintes palavras: “Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se juntavam, cada osso ao seu osso. Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito” (Ez 37.7-8). Essa é a situação atual de Israel. Mas com isso o cumprimento não está completo, pois o texto continua no versículo 9: “Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso” (Ez 37.9-10). A explicação subseqüente deixa evidente, sem sombra de dúvida, que se trata de Israel e não da Igreja, pois no versículo 11 lemos: “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados”. Até aqui muitos cristãos acompanham o raciocínio das Escrituras. Porém o texto continua: “Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o Senhor, disse isto e o fiz, diz o Senhor” (Ez 37.12-14).
Nesse capítulo de Ezequiel vemos a maravilhosa seqüência do que acontecerá com Israel em seu futuro, tanto nacional como espiritualmente. Por exemplo, lemos nos versículos 25 e 27 do mesmo capítulo: “Habitarão na terra que eu dei a meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e seus filhos e os filhos dos seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”.
Portanto, primeiro vem o retorno do povo judeu à terra de Israel (seu futuro como nação), depois sua conversão (seu futuro espiritual). Vemos que não apenas as promessas de um futuro nacional se cumprirão integralmente. As promessas acerca do futuro espiritual de Israel igualmente se cumprirão. O Senhor concretiza passo a passo aquilo que prometeu, uma profecia depois da outra!
Wim Malgo

Inveja e ciúmes: o trágico caminho de Caim


O livro de Gênesis registra a história de Caim. Ele era o primogênito de Adão e Eva. Caim foi lavrador da terra. Seu irmão chamado Abel foi pastor de ovelhas. As Escrituras registram que “ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor” (Gn 4.3)Porém, a oferta apresentada por Caim foi rejeitada por Deus (Gn 4.5). Seu irmão Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta (Gn 4.4).
O motivo pelo qual o Senhor rejeitou a oferta de Caim não foi por se tratar do fruto da terra.  De acordo com a lei mosaica as ofertas de cereais eram do agrado de Deus (Ex 29.41, 30.9, 40.29). O problema de Caim estava em seu coração. Quando sua oferta foi rejeitada, sua máscara de religiosidade caiu por terra. Deixou-se dominar pela ira e pela inveja. Seu semblante ficou descaído demonstrando todo mal em seu coração. Deus lhe disse: “Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante? Porventura se procederes bem, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta...” (Gn 4.6-7).
Apesar da advertência divina, Caim não conseguiu vencer os desejos da carne. Dominado pelo sentimento de ódio e inveja planejou e arquitetou vingança contra seu irmão Abel. Caim não podia suportar a ideia que seu irmão era melhor do que ele. De igual modo, em nossos dias, alguns ditos cristãos não conseguem suportar o sucesso de seus irmãos. Dominados pelo ciúme e pela inveja  se apressam em depreciar ou desqualificar a vitória dos outros.
Motivado pela inveja e ciúmes, Caim tirou a vida de Abel (Gn 4.8). O crime foi premeditado. Em sua ingenuidade Abel foi apanhado em uma terrível cilada.  Alguns falsos cristãos fazem o mesmo com seus irmãos. Por vezes aproveitam-se da puerilidade e simplicidade de seu próximo para manchar-lhes a reputação e assim “tirar-lhes” a alegria da vida.
A insensibilidade quanto a este erro é impressionante. Mesmo quando questionado pelo próprio Deus, dominado pela soberba, o homicida não demonstrou nenhum arrependimento: “Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão?”(Gn 4.9).
Diante disto, observa-se que o caminho de Caim é a inclinação para praticar as obras da carne tendo a inveja e o ciúme como pressupostos. Caim não conseguiu dominar suas inclinações carnais que acabaram por desencadear uma sequência de pecados. Paulo alertou acerca desta constante batalha: “Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17)
Na continuação do texto paulino, o apóstolo dos gentios discorre acerca das obras da carne. Quando o cristão se submete aos pensamentos pecaminosos cedo ou tarde caiará. O pecado não surge de um instante para o outro. Ele é alimentado diariamente no coração e nos pensamentos: “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.14-15).
Um cristão que nutre sentimentos de inveja e ciúmes ou que se deixa dominar por pensamentos imorais facilmente cairá em transgressão. Portanto é urgente observar as orientações bíblicas: “os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros” (Gl 5.24-26).


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Curiosidades sobre o Templo de Salomão da Igreja Universal


São Paulo - Na próxima quinta-feira será inaugurado o novo - e enorme - templo da Igreja Universal. O Templo de Salomão, construído na região do Brás, em São Paulo, é uma réplica do templo de mesmo nome descrito na Bíblia.

Veja a seguir alguns detalhes sobre o novo Templo de Salomão:

1. O Templo foi construído em um terreno de 35 mil metros quadrados - o equivalente a 5 campos de futebol. 

2. O Templo de Salomão assume o posto de maior espaço religioso do país em área construída, que é 4 vezes maior do que o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Aparecida tem 23,3 mil m² de área construída, enquanto o Templo Salomão tem 100 mil m².

3. A obra durou 4 anos e custou R$ 680 milhões.

4. O Bispo Edir Macedo mandou vir de Hebron, em Israel, 40 mil metros quadrados de pedras usadas na construção e decoração do Templo.

5. Doze oliveiras foram importadas do Uruguai para reproduzir o Monte das Oliveiras.

6. A capacidade do novo templo é de 10 mil pessoas.

7. As cadeiras que vão acomodar os milhares de fiés foram trazidas da Espanha, segundo a Veja SP.

8. Cerca de 40 imóveis foram comprados no Brás por conta da obra, também segundo a Veja SP.

9. No altar, há uma esteira rolante destinada a carregar o dízimo pago pelos fiéis diretamente para uma sala-cofre, de acordo com a Veja SP.

10. Dez mil lâmpadas de LED foram instaladas no teto do salão principal.

11. Nas paredes há grandes menorás - candelabros de sete braços.

12. Na área construída há ainda espaço para 60 apartamentos de pastores que estão a trabalho no templo - incluindo um para o Bispo Edir Macedo.

13. O altar foi construído no formato da Arca da Aliança, local onde teriam sido guardados os Dez Mandamentos, segundo a Bíblia.

14. Cem metros quadrados de vitrais dourados foram instalados acima do altar, segundo a Veja SP.

15. O estacionamento do templo conta com 2000 vagas para carros, 241 para motos e 200 para ônibus.

16. Por enquanto, no período inaugural e de testes, só se poderá ir ao Templo em caravanas. Este foi um acordo com as autoridades, para que avaliasse o impacto no trânsito da região. Depois, qualquer pessoa, com seus próprios meios, poderá ir ao templo.

17. Além do Templo, há também um museu, chamado de Memorial. Lá, 12 colunas explicam a origem das 12 tribos de Israel.

18. Para as mulheres, é vetado o uso de “minissaias ou outros tipos de roupas curtas, decotadas ou sensuais”. Já os homens deverão deixar no armário as camisetas de times de futebol, bermudas, regatas e chinelos.

19. Foram usadas na obra 2.600 toneladas de ferro e 145 mil sacos de cimento.


20. Segundo a assessoria de imprensa da Igreja, a presidente Dilma Rousseff estará presente na inauguração do Templo. O ex-presidente Lula, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad também são esperados.

FONTE: Exame.

sábado, 26 de julho de 2014

Israel chama Brasil de “anão diplomático”. E está certo!

Direto da Rua Judaica:
O Brasil, nesta quinta-feira, retirou seu embaixador em Israel para consultas em protesto contra a operação da IDF na Faixa de Gaza. Uma declaração emitida em nota pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse que o Brasil considera a “escalada de violência entre Israel e Palestina” como inaceitável. “Nós condenamos fortemente o uso desproporcionado da força por parte de Israel na Faixa de Gaza.”
O Ministério das Relações Exteriores de Israel imediatamente reagiu ao ato brasileiro. “Esta é uma demonstração lamentável porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um “anão diplomático”, disse o porta-voz do Ministério do Exterior, Yigal Palmor.
Palmor acrescentou: “O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir para soluções.” 
O ministério israelense está certo! O Brasil, sob o comando do PT, virou mesmo um “anão diplomático”. O Itamaraty virou um braço ideológico do partido, sempre do lado errado nas disputas internacionais. Os exemplos são infindáveis e preencheriam um livro todo (que, aliás, deveria ser escrito por algum diplomata corajoso).
Quando o avião comercial da Malásia caiu com quase 300 pessoas na fronteira da Ucrânia, a presidente Dilma logo repetiu a tese esdrúxula de que o alvo poderia ser o próprio Putin, sendo que a comunidade internacional levantava sérias suspeitas de que o líder russo era justamente quem estava por trás do ataque, treinando e armando os separatistas ucranianos na região. Essa foi apenas a bola fora mais recente. A lista é longa.
O governo brasileiro se aproximou nos últimos anos do que há de pior na geopolítica mundial. Virou aliado de ditadores africanos, de líderes islâmicos extremistas, ofereceu apoio incondicional ao regime cubano assassino, tomou o partido de Chávez e depois Maduro na Venezuela, apoiou e abrigou em nossa embaixada Manuel Zelaya em Honduras, deposto constitucionalmente em seu país, intrometeu-se em questões internas do Paraguai, agindo contra o Congresso do país, protagonizou o vergonhoso episódio com Roger Molina, que foi mantido prisioneiro em nossa embaixada boliviana por mais de um ano, etc.
Como eu disse, a lista não teria fim, mas o leitor já entendeu o ponto. O nosso governo, quando se trata de política externa, é tão incompetente e ideológico como nas questões internas. O estrago tem sido enorme. Ninguém sério nos leva mais a sério. O Brasil virou piada de salão, um país que emite opinião apenas para defender a escória internacional.
A última nota emitida sobre o conflito em Gaza não menciona uma única vez os mísseis lançados pelos terroristas do Hamas. O tom é totalmente contra Israel, como se fosse um país invasor e colonizador, sem motivo algum para entrar em Gaza e perseguir os membros do Hamas.
O nosso governo condena o “uso de força desproporcional”, mas não tem opinião sobre a “moral desproporcional” entre um governo que tenta defender o próprio povo e um grupo terrorista que usa o seu, incluindo crianças, como escudo humano.
Ironicamente, a nota contra Israel vem em um momento em que os próprios países árabes da região, especialmente o governo do Egito, estão mais silenciosos e tolerantes com os avanços israelenses, pois repudiam as práticas do Hamas e sua aliança com a Irmandade Muçulmana.
Ninguém pode ficar feliz com a tragédia humanitária dos palestinos. Mas somente alguém muito parcial apontaria o dedo apenas para Israel, sem levar em conta o que faz o Hamas. Essa foi a postura de nosso governo. Um “anão diplomático”.
Rodrigo Constantino

Por que os israelenses aprovam a atual ofensiva contra Gaza

Gaza | Crédito: AFP
O Hamas "unificou" uma "fragmentada" sociedade israelense em torno de uma ofensiva terrestre contra Gaza ao lançar foguetes de maneira deliberada contra Israel. Essa é a opinião do articulista Gil Hoffman, do influente jornalJerusalem Post.
Para Hoffman, o grupo militante palestino atacou o "consenso" israelense e "construiu" uma resistência da população vizinha que havia se dividido nos últimos impasses com Gaza

Leia abaixo a análise do jornalista:
"Antes de a escalada do conflito entre o Hamas e Israel que, segundo as estimativas mais recentes, teria matado pelo menos 850 pessoas, a maior parte palestinos, o Estado judeu estava se tornando cada vez mais fragmentado.
Negociações de paz fracassaram. Debates sobre questões polêmicas se intensificaram. E políticos de direita, como o chanceler Avigdor Liberman e o ministro de Comércio Naftali Bennett, se preparavam abertamente para a possibilidade da convocação de eleições antecipadas se a coalizão de governo do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, desmoronasse.
Netanyahu, por sua vez, foi alvo de duras críticas por não impedir que a comunidade internacional reconhecesse um Estado palestino envolvendo o Hamas e a Jihad islâmica – um endosso que até hoje não foi "digerido" pelos judeus.
Mas tudo mudou quando o Hamas passou a atacar o "consenso israelense". Ao lançar foguetes contra o vizinho de maneira deliberada, o grupo palestino produziu um efeito insólito: a unificação do povo israelense.
O Hamas não atacou a Cisjordânia, cujo destino divide os israelenses. A ofensiva foi direcionada à capital Tel Aviv e ao aeroporto internacional de Ben-Gurion. Os ataques miraram os chamados kibutz, fazendas de inspiração comunista, na fronteira com Gaza, por meio do que Israel chama de "túneis de terror", os subterrâneos usados pelos militantes do Hamas para cruzar a fronteira sem ser notados.
Para piorar, o grupo teria supostamente sequestrado e matado três adolescentes que voltavam da escola. Isso em uma sociedade obcecada com suas crianças.
Ao agir dessa forma, o Hamas construiu uma resistência da população israelense que havia se dividido nos últimos impasses com Gaza. É sabido que em tempos de guerra os israelenses se unem contra um inimigo comum, localizado do outro lado da fronteira. Porém, sempre houve manifestações antiguerra, inclusive em períodos de relativa calmaria.
Mas, até agora, os únicos protestos registrados foram um fracasso. Apenas árabes israelenses e judeus de extrema-esquerda participaram desses atos.
Pesquisas mostraram que houve forte apoio popular à ofensiva por terra de Israel. Por outro lado, os israelenses reagiram mal à notícia de que Netanyahu teria expressado intenção de aceitar um cessar-fogo proposto pelo Egito.
Uma pesquisa do instituto Panels para a TV do parlamento israelense (Knesset) revelou que 63% dos entrevistados aprovavam uma ofensiva terrestre a Gaza e apenas 27% rejeitavam a operação. O restante, 10%, não respondeu ou não tinha opinião formada sobre o assunto. O levantamento baseou-se em uma amostra representativa de Israel, incluindo a população árabe.
Os israelenses reagem com sensibilidade ao trágico saldo de mortos do lado palestino. Mas eles culpam o Hamas pela morte dos civis e não os ataques aéreos promovidos por Israel.
Já o saldo de mortos do lado de Israel está aumentando depois de permanecer relativamente baixo. Cerca de 2 mil foguetes já foram lançados nas últimas três semanas contra o território israelense e mataram um civil, identificado como um beduíno.
Um voluntário israelense que tentou fazer uma entrega de comida em um local de alto risco próximo à fronteira com Gaza foi morto por um morteiro. E uma árabe israelense de Haifa morreu de parada cardíaca ao correr para dentro de um abrigo logo após as sirenes soarem.
Mas, desde que a ofensiva terrestre teve início na noite de terça-feira passada, 29 soldados morreram e outros 100 ficaram feridos. Para os israelenses, esses números são difíceis de aceitar.
Em Israel, as mortes de soldados são encaradas como mais trágicas do que a dos civis. As Forças de Defesa de Israel (IDF) são um símbolo da resistência judaica, e os soldados são considerados "os filhos de todo mundo".
Por outro lado, civis mortos por foguetes foram ridicularizados por ignorarem as sirenes de alerta e terem saído de suas casas para filmar com celulares o sistema de defesa antimísseis, conhecido como "Cúpula de Ferro" (Iron Dome, em inglês), interceptar os ataques do Hamas.

Senso de urgência

Se soldados israelenses continuarem a morrer, mais dúvidas sobre a ofensiva terrestre serão levantadas. O sequestro de um civil ou de um militar terá, certamente, um efeito desmoralizante para a operação.
As tentativas repetidas do Hamas de sequestrar os soldados – e o júbilo registrado por militantes quando nas últimas semanas foi noticiado que um episódio como esse aconteceu – mostra que os líderes palestinos entendem o impacto de um sequestro bem-sucedido.
O Hamas sabe que tudo o que precisa para mudar a opinião pública israelense é um foguete atravessar o sistema antimísseis e atingir um arranha-céu de Tel Aviv ou um grupo de homens armados invadir um kibutz por meio de um túnel e abrir fogo.
Mas enquanto tais incidentes desmoralizariam os israelenses e prejudicariam a popularidade de seus líderes, não haveria oposição à ofensiva por terra.
Os israelenses sabem que, se não fosse pela ofensiva terrestre, os túneis permaneceriam desconhecidos e a população estaria em grande perigo.
Isso explica por que não houve maior senso de urgência da parte dos israelenses para interromper a operação antes de que os objetivos sejam alcançados: restaurar a paz no sul de Israel, destruir os túneis, enfraquecer significativamente o Hamas e, mais importante, evitar uma guerra futura."

Médico que lidera luta contra o ebola em Serra Leoa contrai o vírus

Sheik Umar Khan (Arquivo/Reuters)
Sheik Umar Khan já teria tratado mais de cem vítimas do ebola em Serra Leoa
O médico que liderava a luta contra o ebola em Serra Leoa foi infectado pelo vírus da doença e está internado em um hospital na cidade de Kailahun, epicentro do surto, no leste do país.
Segundo uma declaração da presidência do país, o virologista de 39 anos Sheik Umar Khan foi transferido para uma enfermaria especial da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras.

Khan já teria tratado mais de cem vítimas da doença no país. A presidência de Serra Leoa informou que a ministra da Saúde, Miatta Kargbo, chorou quando ficou sabendo da notícia. De acordo com a agência de notícias Reuters, a ministra chamou Khan de herói nacional e afirmou que fará "qualquer coisa e tudo em meu poder para garantir que ele sobreviva".

Greve

Os casos de ebola de Serra Leoa estão concentrados nos distritos de Kailahun e de Kenema, também no leste. Segundo Umaru Fofana, correspondente da BBC na capital, Freetown, dezenas de enfermeiras do hospital público da cidade de Kenema, que trata todos os casos da doença do distrito, entraram em greve na segunda-feira depois da morte de três colegas, em casos suspeitos de ebola.
Mas a greve foi suspensa depois que o governo analisou as reivindicações das enfermeiras, que exigiam a transferência da enfermaria para tratamento dos doentes com ebola para outro hospital e que os Médicos Sem Fronteiras assumam as operações nesta enfermaria.
No último sábado a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que entre 632 casos de ebola que até então haviam resultado em mortes na África, 206 foram em Serra Leoa. No total, o país havia registrado 442 casos da doença.
Na vizinha Guiné, foram 410 casos e 310 mortes. A Libéria registrou 196 casos e 116 mortes.

Pior surto

Este já está sendo considerado o pior surto de ebola já registrado.
O vírus mata cerca de 90% das pessoas infectadas, e o contágio acontece por contato direto com fluidos corporais, como sangue e secreções, de uma pessoa infectada. Não há vacina ou cura para a doença. Mas se os pacientes receberem o tratamento logo no início da doença, têm mais chances de sobrevivência.
Os sintomas iniciais incluem fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e de garganta, vermelhidão nos olhos. Posteriormente ocorrem vômitos, diarreia, coceiras e, em alguns casos, sangramentos. O período de incubação do vírus do ebola varia entre dois e 21 dias, segundo a OMS.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

João Batista


João Batista é de grande importância teológica na Novo Testamento. Ele acabou quase quatrocentos anos de silêncio profético e abriu o caminho forte Messias


Além de Jesus Cristo, João Batista é provavelmente o mais significantfigure teologicamente nos Evangelhos. Como foi o caso com Jesus, seu nascimento foi meticulosamente registrado ( Lucas 1:5-25 ). Hisentrance para o mundo foi marcado pela proclamação angelical e intervenção divina ( Lucas 1:57-80 ). nascimento de João não só se assemelha a de Jesus, mas ecoa a ocasião momento decisivo thebirth de Isaque a Abraão e Sara ( Gn 17:15-22 ; 21:1-7 ). John isclearly uma figura central na história da salvação de Deus.

Apesar de seus anos de formação foram vividos na obscuridade no deserto ( Lucas 1:80 ), o ministério hispublic terminou quase quatrocentos anos de silêncio profético. John era que voicecrying no deserto preparando o caminho para a vinda do Messias ( Is 40:3 ; Matt 03:03 ; Mark 1:2-3 ; Lucas 3:3-6 ). Inthis sentir a sua mensagem e ministério marcou a culminação da lei e os profetas, mas anunciava a irrupção do Reino de Deus ( Mateus 11:12 ; Lucas 16:16 ). SoJohn foi realmente uma figura de transição, formando o elo entre o Antigo eo Novo Testaments.He abrange as idades com um pé firmemente plantados no Antigo Testamento e outra no Novo squarelyplaced.

O tema central do seu ministério foi: "Arrependei-vos, pois o reino dos céus isnear" ( Mt 3:2 ). Ele foi chamado de "O Batista" porque sua prática era batizar os whoresponded à mensagem, ele proclamou e sinceramente arrependido de sua pecados ( Mt 3:01 ; Mark 06:14 ; Lucas 07:20 ).

João era um profeta do fim dos tempos. Ele realizou o seu ministério com um escatologia  que exigiu uma ação imediata. Ele ensinou que o julgamento está próximo. O machado islaid às raízes e Deus limpará completamente a sua eira ( Matt 3:10-12 ; Lucas 03:09 Lucas 03:17 ). EO autenticidade de arrependimento foi evidenciado em termos muito práticos: compartilhar com aqueles inneed, eliminar do enxerto, e proibir a extorsão ( Lucas 3:11-14 ).

Estilo de vida de João era tão austera quanto a sua mensagem. Ele era um asceta vivendo em thewilderness, vestido com pêlos de camelo e subsistindo de gafanhotos e mel silvestre ( Matt 03:04 ; Mark 01:06 ). UnlikeJesus, ele esperava que as pessoas a vir a ele, em vez de ele ir para eles ( Matt 03:05 ).

João havia "prazer para todos." Ele voluntariamente enfrentou a hipocrisia de estabelecimento ( Matt 03:07 ; Lucas 03:07 ). Ele fez nothesitate para expor a imoralidade de Herodes e preferiu morrer como um mártir em vez thancompromise suas convicções ( Matt 14:3-12 ; Mark 6:17-29 ).

Todas essas características retratar João como profeta de fogo proclamar a mensagem theapocalyptic de Deus. De fato, Lucas diz que João veio "no espírito e powerof Elias" ( Luke1: 17 ). Ele passa a aludir a Malaquias 4:5, que afirma que Elias voltará "antes do grande e terrível dia do Senhor." Na verdade, alguns contemporariesof John perguntou se ele fosse Elias ( João 1:21 ).

A crença de que Elias voltaria e preparar o caminho do Senhor pode ser rastreada toMalachi 03:01 e 04:05. Essa crença também é encontrado nas contas extra-bíblicas de Sirah48: 10 e 2 Esdras 6:02 f. Os evangelhos também indicam que muitos acreditavam que era  Elias, e depois o Cristo  ( Mateus 11:14 ; 17:10 ; Mark 6:15 ; 09:11 ; Lucas 09:08 ).

John negou que ele era Elias reencarnado ( João 1:21 João 01:25 ) No entanto Jesus afirmou que Elias deve vir em primeiro lugar e que ele tinha chegado na personof João Batista (. Matt 17:11-13 ; Mark 09:12 -13 ). João cumpriu a profecia de Malaquias no sentido espiritual, ao invés de uma forma literal.

Desta forma, Jesus reconhece o papel central que desempenhou na John ofsalvation plano de Deus. Ele foi o maior nascido entre as mulheres, porque ele teve o privilégio de pointingto o Cordeiro de Deus ( João 1:29-34 ). No entanto, como o último grande profeta da era pré-cristã, ele foi o menor no reino ofGod ( Matt 11:11 ; Lucas 7:28 ).

John aceitou plenamente o seu papel subordinado a Cristo. Ele negou que ele era o Christand enfatizou repetidamente que ele era simplesmente um testemunho da Luz ( João 1:19-23 ;. cf também João 1:6-9 ; João 3:27-30 ). Johnstated que Jesus era maior do que ele, e que Jesus tinha um mais poderoso andbaptism ministério ( Mark 1:7-8 ; Lucas 3:16 ; João 1:26-27 ). Ele não queria batizar Jesus, mas desejava ser batizado por Jesus ( Mateus 3:13-14 ). John permitiu que seus discípulos a deixar sua própria liderança e segue a Jesus ( João 1:35-39 ).

Mas apesar de toda a sua grandeza, John era meramente humano. Neste sentido, ele também se juntou em especulações thepopular sobre a identidade de Cristo. Pode ser que a visão de João de theMessiah variou muito com o que ouviu e viu em Jesus, que veio para questionar ifJesus fosse realmente o Cristo ( Mateus 11:1-2 ; Lucas 07:18 ). O factthat Jesus não era um asceta, e que ele procurou activamente na comunhão de publicanos andsinners pode ter sido uma ofensa a João e seus discípulos ( Mt 9:9-17 ; Matt 11:18-19 ; Lucas 7:33-34 ) . Jesus pode ter repreendido John a este respeito, quando disse: "Bem-aventurado o homem que doesnot cair por causa de mim" ( Mateus 11:06 ; Lucas 07:23 ).

Finalmente, mesmo que John era apenas uma testemunha de servir como uma figura de transição, theimpact de sua vida e ministério não deve ser subestimada. Durante sua vida ele tinha ASeguindo de discípulos que partilharam práticas comuns como o jejum e orações ( Matt 09:14 ; João 1:35-37 ; 4:1-2 ). John'sdisciples sobreviveu a sua morte e se espalhou por todo o mundo mediterrâneo. Apolo wasfrom Alexandria, no norte da África e em um ponto só sabia do batismo de João ( Atos 18:24-25 ). Da mesma forma, ao chegar em Éfeso, Paulo encontrou cerca de uma dúzia de discípulos de John.They também só tinha experimentado o batismo de João ( Atos 19:1-7 ). Estes casos indicam que o movimento de João Batista pode ter tido mais influência do que whatwe fazemos são capazes de recolher a partir do Novo Testamento.

Em estudos recentes, a relação histórica entre Jesus e João foi thesubject de estudo. Como Jesus visualizar John eo que John faça do ministério de Jesus? Inthis tipo de estudo, John muitas vezes serve como um paradigma para a interpretação da vida e MINISTÉRIO Jesus. Por exemplo, a inclusão do sofrimento e morte de John pode prenunciar ThePain e morte de Jesus na cruz. Além disso, em que medida John influenciar o andministry vida de Jesus? Na verdade, os maus tratos de João por Herodes Antipas pode ter tido uma parcela importante impacto sobre o ministério inicial de Jesus na Galiléia e em seu dia inJerusalem final.

As tradições cristãs que formam o material Evangelho em João também são a pesquisa moderna focusof. Por exemplo, as acusações contundentes e advertências de John são associados com o ministério de Jesus 
( Lucas 3:7-18 ), Butin o fim não são típicos de sua mensagem. Também não parece ter sido um earlytradition que João tinha sido ressuscitado dos mortos ( Mark 6:14-16 ). Que possíveis fontes pode ter dado origem a essas tradições?

Mesmo a configuração topográfica do ministério de João pode ser de configuração teológico significance.The deserto pode sublinhar a natureza gritante da mensagem de João, ou pode ser a luta das ofIsrael simbólicos no deserto.

E, finalmente, a análise psicológica e sociológica de João é de interesse de acordo com os critérios here.In da sociologia do desvio, o comportamento de John e messagecould ser classificado como "desviante". A esta luz, o uso de Mateus de Isaías 40:2-3 pol 3:7-10 podem tentar justificar John e endossar a legitimidade de seu ministério.

Em conclusão, João Batista é de grande importância teológica na NewTestament. Ele acabou quase quatrocentos anos de silêncio profético e abriu o caminho forthe Messias. Dentro do espírito de Elias, ele pregou uma mensagem de arrependimento e batismo. Inhis Darkest Hour ele questionou se Jesus era Aquele que estava para vir, ou se therewould ser outro. Ele inaugurou um movimento espiritual que teve influência muito depois hisdeath e estendido por todo o mundo mediterrâneo.

William A. Simmons

A Estratégia Mundial de Satanás


Deus entregou à humanidade o domínio sobre a terra e estabeleceu a teocracia como a forma de governo original deste mundo (Gn 1.26-29). Numa teocracia, o governo divino é administrado por um representante. Deus designou o primeiro homem, Adão, para ser Seu representante. Adão recebeu a responsabilidade de administrar o governo de Deus sobre a parte terrena do Reino universal de Deus.

Pouco tempo depois de ter dado esse poder ao homem, Satanás induziu Adão e Eva a se aliarem a ele em sua revolta contra Deus (Gn 3.1-13). Como resultado, a humanidade afastou-se de Deus e a teocracia desapareceu da face da terra. Além disso, com a queda de Adão, Satanás usurpou de Deus o governo do sistema mundial. A partir de então, ele e suas forças malignas passaram a governar o mundo. Conforme veremos a seguir, muitos fatores revelam essa terrível transição.

A Negação da Revelação Divina

O reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível, incentivando o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade.
O diabo tinha autoridade para oferecer o domínio sobre o sistema do mundo a quem ele quisesse, inclusive a Jesus Cristo, pois essa autoridade lhe tinha sido entregue por Adão (veja Lc 4.5-6). Foi por isso que Jesus chamou Satanás de“príncipe [literalmente, governador] do mundo” (Jo 14.30). João disse que o mundo inteiro jaz no maligno (1 Jo 5.19) e Tiago declara que todo aquele que é amigo do atual sistema mundano é inimigo de Deus (Tg 4.4).
Até este ponto de nossa história, o reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível. Trata-se de um domínio espiritual que incentiva o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade. As Escrituras nos ensinam que, no futuro, Satanás irá tentar converter esse domínio espiritual e invisível em um reino político, visível e permanente – dominando o mundo inteiro. Para alcançar seu objetivo, Satanás precisa induzir a humanidade a buscar a unificação sob um governo mundial. Ele também tem de condicionar o mundo a aceitar um governante político supremo que terá poderes únicos e fará grandes declarações a respeito de si mesmo.
Utilizando-se da tendência secular e humanista da Renascença e de algumas ênfases propagadas pelo Iluminismo, o diabo conseguiu minar a fé bíblica de porções importantes do protestantismo e também determinadas crenças do catolicismo romano e da Igreja Ortodoxa. O resultado foi que, no final do século XIX e no início do século XX, o mundo começou a ouvir que a humanidade nunca havia recebido a revelação divina da verdade.
No entanto, o único modo pelo qual a existência de Deus, Sua natureza, idéias, modos de agir, ações e relacionamento com o Universo, com a Terra e com a humanidade podem ser conhecidos é através da revelação divina da verdade. Por isso, a negação dessa revelação fez com que durante o século XX muitas pessoas concluíssem que o Deus pessoal, soberano e criador descrito na Bíblia não existe; ou, se existe, que Ele é irrelevante para o mundo e para a humanidade.
Essa negação da revelação divina da verdade resultou em mudanças dramáticas, que tiveram graves conseqüências na sociedade e no mundo. Em primeiro lugar, ela levou muitas pessoas ao desespero. Deus criou os seres humanos com a necessidade de terem um relacionamento pessoal com Ele, para conhecerem o sentido e propósito supremos desta vida. A declaração de que Deus não existe ou é irrelevante provocou um vazio espiritual dentro das pessoas. Esse vazio levou ao desespero e à extinção da perspectiva de alcançar o sentido e propósito supremos desta vida. Satanás, então, ofereceu a bruxaria, o espiritismo, o satanismo, outras formas de ocultismo, a astrologia, o misticismo oriental, os conceitos da Nova Era, as drogas, algumas formas de música e outros substitutos demoníacos para preencher esse vazio e fazer com que as pessoas sejam influenciadas por ele.

A Negação dos Absolutos Morais

A declaração de que Deus não existe ou é irrelevante provocou um vazio espiritual dentro das pessoas.
A negação da revelação divina da verdade resultou também na negação dos absolutos morais. O argumento mais usado é: se os padrões morais não foram revelados por um Deus soberano que determinou que os indivíduos são responsáveis por suas ações, então os absolutos morais tradicionalmente aceitos foram criados pela humanidade. Assim sendo, uma vez que a humanidade é a fonte desses absolutos, ela tem o direito de rejeitar, mudar ou ignorá-los.
O resultado dessa racionalização falaciosa é que a sociedade acabou testemunhando uma tremenda decadência moral. Ela passou a rejeitar a idéia de que apenas as relações heterossexuais e conjugais são moralmente corretas, passando a desprezar e ameaçar cada vez mais os que defendem essa idéia. Movimentos estão surgindo em todo o mundo para redefinir legalmente o conceito de matrimônio e para forçar a sociedade a aceitar essa nova idéia, a abolir ou reestruturar a família e proteger a propagação da pornografia.
O assassinato de seres humanos parcialmente formados (aborto) já foi legalizado em muitos países. Algumas pessoas ainda insistem em dizer que não existe questão moral nenhuma envolvida no suicídio assistido, na clonagem humana e na destruição de embriões humanos em nome da pesquisa de células-tronco. O assassinato e a mentira passaram a ser aceitos como norma. Essa falência moral ameaça as próprias bases da nossa sociedade.

A Negação da Verdade Objetiva e de Seus Padrões

A negação da revelação divina da verdade resultou na conclusão de que não existe uma verdade objetiva que seja válida para toda a humanidade. Cada indivíduo seria capaz de determinar por si mesmo o que é a verdade. Assim sendo, aquilo que é verdade para uma pessoa não é, necessariamente, verdadeiro para outra. A verdade passou a ser algo subjetivo e relativo.
A racionalização nos levou à conclusão de que não há padrão objetivo pelo qual uma pessoa seja capaz de avaliar se algo está certo ou errado. Agora ninguém mais pode dizer legitimamente a outra pessoa que algo que ela está fazendo é errado. Seguindo essa racionalização, nunca se deve dizer a outra pessoa que seu modo de vida é errado, mesmo que, vivendo dessa maneira, ela possa morrer prematuramente. Também não será permitido que alguém diga a um adolescente que o sexo não deve ser praticado antes do casamento. Afinal de contas, ninguém tem o direito de impor seus conceitos de certo ou errado sobre os outros.
Essa negação da verdade objetiva e do padrão objetivo de certo e errado é propagada através de uma “redefinição de valores” promovida por escolas, por universidades, pela mídia, pela internet, por várias publicações, por alguns tipos de música e pela indústria do entretenimento como um todo. Algumas universidades, inclusive, já adotaram uma política que abafa qualquer expressão do que é certo ou errado por parte de seus alunos e professores. Esse tipo de atitude resulta em censura e intolerância.
A negação da verdade objetiva e dos padrões objetivos de certo e errado motivaram alguns a defenderem que os pais devem ser proibidos de bater nos filhos quando estes fizerem algo que os pais acreditam ser errado.

A Redefinição da Tolerância

Satanás ofereceu a bruxaria, o espiritismo, o satanismo, outras formas de ocultismo, a astrologia, o misticismo oriental, os conceitos da Nova Era, as drogas, algumas formas de música e outros substitutos demoníacos para preencher o vazio espiritual e fazer com que as pessoas sejam influenciadas por ele.
Isso tudo também resultou em um movimento que visa forçar a sociedade a aceitar um novo conceito de tolerância. A visão histórica da tolerância ensinava que as pessoas de opiniões e práticas diferentes deveriam viver juntas pacificamente. Cada indivíduo tinha o direito de acreditar que a opinião ou prática contrária à sua estava errada e podia expressar essa crença abertamente, mas não podia ameaçar, aterrorizar ou agredir fisicamente aqueles que discordavam dele.
Porém, a tolerância passou por uma redefinição. O novo conceito diz que acreditar ou expressar abertamente que uma opinião ou prática de uma pessoa ou de um grupo é errada equivale a um “crime de ódio” e, portanto, deve ser punido pela lei. Grupos poderosos estão pressionando o Congresso americano, por exemplo, para fazer com que esse novo conceito torne-se lei. Isso ocorrerá se for aprovado o que passou a ser conhecido como “lei anti-ódio”. Uma vez que nos EUA já existem leis contra ameaças ou prejuízos físicos causados a pessoas ou grupos de opiniões e práticas distintas, é óbvio que o objetivo desse projeto é tornar ilegal a liberdade de crença e de expressão. Se esse projeto for aprovado, os EUA passarão a ser mais um Estado totalitário, comparado àqueles que adotaram a Inquisição e o comunismo. [Tendências semelhantes se verificam na maior parte dos países ocidentais – N.R.]
Já que o mundo foi levado a acreditar que não há verdade objetiva válida para toda a humanidade e nenhum padrão objetivo que sirva para verificar se algo está certo ou errado, cada vez mais defende-se a idéia de que todos os deuses, religiões e caminhos devem ser aceitos com igualdade. Por isso, todas as tentativas de converter pessoas de uma religião para outra devem ser impedidas e as afirmações de que existe apenas um Deus verdadeiro, uma religião verdadeira e um único caminho para o céu são consideradas formas visíveis de preconceito. O pluralismo religioso está se tornando lugar-comum hoje em dia.
Se não há nenhum padrão objetivo para determinar o certo e o errado, então qual base uma sociedade ou um indivíduo pode usar para concluir que matar é errado? Isso incluiu os assassinatos praticados por médicos que fazem abortos ou os massacres provocados por psicopatas em escolas e em lugares públicos? Pois, talvez alguns desses atos violentos sejam resultantes do fato de seus autores terem concluído que, se não existe um padrão objetivo para determinar o que é certo e o que é errado, para eles é correto assassinar.
Se essa espécie de lei anti-ódio for aprovada, ela terá conseqüências drásticas. As pessoas que virem esse tipo de lei sendo posta em prática acreditarão que esse é o caminho correto. Mas, durante as campanhas eleitorais e nas sessões legislativas, os políticos poderão fazer acusações uns aos outros ou dizer que as ações dos seus oponentes são erradas?

O Desejo de Unidade

A negação da revelação divina da verdade gerou uma crescente convicção de que o objetivo da humanidade deve ser a unidade. O Manifesto Humanista II diz:
Não temos evidências suficientes para acreditar na existência do sobrenatural. Trata-se de algo insignificante ou irrelevante para a questão da sobrevivência e satisfação da raça humana. Por sermos não-teístas, partimos dos seres humanos, não de Deus, da natureza, não de alguma deidade.[1]
O argumento prossegue:
Não somos capazes de descobrir propósito ou providência divina para a espécie humana... Os humanos são responsáveis pelo que somos hoje e pelo que viermos a ser. Nenhuma deidade irá nos salvar; devemos salvar a nós mesmos.[2]
À luz do pensamento de que a salvação da destruição total depende da própria humanidade, o Manifesto continua:
Repudiamos a divisão da humanidade por razões nacionalistas. Alcançamos um ponto na história da humanidade onde a melhor opção é transcender os limites da soberania nacional e andar em direção à edificação de uma comunidade mundial na qual todos os setores da família humana poderão participar. Por isso, aguardamos pelo desenvolvimento de um sistema de lei e ordem mundial baseado em um governo federal transnacional.[3]
O assassinato de seres humanos parcialmente formados (aborto) já foi legalizado em muitos países.
Finalmente, o documento declara:
O compromisso com toda a humanidade é o maior compromisso de que somos capazes. Ele transcende as fidelidades parciais à Igreja, ao Estado, aos partidos políticos, a classes ou raças, na conquista de uma visão mais ampla da potencialidade humana. Que desafio maior há para a humanidade do que cada pessoa tornar-se, no ideal como também na prática, um cidadão de uma comunidade mundial?[4]
A existência de instituições internacionais, como a Corte Internacional de Justiça e as Nações Unidas, os meios de transporte rápidos, a comunicação instantânea e a internacionalização crescente da economia fazem com que a formação de uma comunidade mundial unificada pareça ser possível. O tremendo aumento da violência, incluindo a ameaça de terrorismo que paira sobre todo o mundo, pode levar a civilização a uma governo mundial unificado em nome da sobrevivência.

A Deificação da Humanidade

A negação da revelação divina da verdade criou uma tendência em deificar-se a humanidade. Thomas J. J. Altizer, um dos teólogos protestantes do movimento “Deus está morto” da década de 60, alegava que, uma vez que a humanidade negou a existência de um Deus pessoal, ela deve alcançar sua auto-transcendência como raça, algo que ele chamava de “deificação do homem”.[5] O erudito católico Pierre Theilhard de Chardin ensinava que o deus que deve ser adorado é aquele que resultará da evolução da raça humana.[6]
Com tais mudanças iniciadas com a negação da revelação divina, Satanás está seduzindo o mundo para que caminhe em direção à unificação da humanidade. Ela ocorrerá quando todos estiverem sob um governo mundial único que condicionará o planeta a aceitar seu líder político máximo, o Anticristo, o qual terá poderes únicos e alegará ser o próprio Deus. (Renald E. Showers)


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Savonarola: O Profeta de Florença

 
(1452-1498)
Girolamo Savonarola, ou Savonarola como é conhecido, foi um dos pré-reformadores cuja atuação específica foi na Itália. Nasceu em Ferrara, onde seu avô paterno, um médico conhecido tanto por sua devoção quanto por sua retidão moral, o educou. Deste avô recebeu princípios cristãos que o levaram, ainda jovem, a unir-se à ordem dos pregadores de São Domingos, ou dominicanos. Em pouco tempo, Savonarola se distinguiu por sua dedicação ao estudo das Escrituras e pela santidade.
Depois de pregar em várias regiões do norte da Itália, chegou a Florença em 1490, para servir como preletor público em San Marco, a pedido de Lourenço de Médicis. Savonarola foi mestre de estudos no Convento Dominicano de Bologna. As multidões logo foram atraídas a San Marco por causa de seus sermões vivos e impactantes. Sua popularidade cresceu rapidamente e, em 1491, ele foi convidado para pregar em Santa Maria das Flores, a igreja mais importante da cidade. Savonarola pregou contra a corrupção que reinava em todos os níveis sociais, e contra os impostos pesados exigidos por Lourenço de Médicis – responsável por colocar Florença no epicentro do Renascimento. Por sua vez, Lourenço contratou um pregador para atacar Savonarola do seu púlpito, mas sem qualquer sucesso. Sua pregação não agradou aos poderosos locais, e Lourenço de Médicis logo se arrependeu de tê-lo convidado a ser pregador em Florença.
Médicis tentou abafar a voz do profeta de Florença, mas o monge dominicano respondeu que ninguém podia mandar calar a Palavra de Deus. Poucos meses depois Savonarola foi eleito prior de San Marco. Quando alguns frades lhe disseram que era costume cada novo prior fazer uma visita de cortesia a Lourenço de Médicis, para agradecer-lhe sua boa vontade para com a casa, frei Jerônimo simplesmente contestou, dizendo que devia sua eleição a Deus e não a Lourenço e, que por isso, iria se retirar para dar graças a Deus e se colocar sob suas ordens.
Pouco tempo depois, Jerônimo mandou vender todas as propriedades do convento para dar o dinheiro aos pobres. A vida dos frades passou a ser um exemplo proverbial de santidade e serviço. O sonho de Savonarola era que San Marco se convertesse em um centro missionário e, por conseguinte, eram estudados no convento, além do latim e do grego, o hebraico, o árabe e o caldeu.
Savonarola era um pregador profético. Seus sermões incluíam predições para aqueles dias. Profetizou a invasão de Florença pelos franceses, o que ocorreu dois anos depois. O cumprimento das profecias atestavam o ministério profético do frade e, por esta razão, muitos eram arrebanhados. Savonarola previu que assim como os montes seriam jogados no fundo do mar, também a frota que invadia Florença e uma esquadra da Santa Aliança seria lançada ao mar. Pouco depois, uma tempestade imprevista destruiu a esquadra da Santa Aliança, vários navios afundaram, e os invasores viram-se obrigados a levantar o sítio. Isto trouxe não poucos problemas. Quando uma crise financeira assolou Florença, não faltaram críticas pelo fato de Savonarola, o profeta, não tirar Florença de seus problemas.
Não tardou para que o Papa Alexandre VI, inconformado com as mensagens de Jerônimo contra as injustiças e a imoralidade do clero, enviasse bulas de excomunhão contra ele. Savonarola, com apoio do governo florentino, não aceitou a excomunhão afirmando que não era válida, pois baseava-se em supostas heresias que ele não pregara.
O Papa mandou Jerônimcalar, o que este fez provisoriamente; no entanto, usou a imprensa para divulgar os seus sermões, cada vez mais virulentos contra o clero. Pela primeira vez a imprensa fora usada como instrumento de propaganda religiosa, pois os escritos eram lidos avidamente, tanto em Florença quanto fora da cidade. Quando o Papa Alexandre VI tentou comprar o silêncio de Jerônimo, oferencendo-lhe o chapéu cardinalício, Savonarola retrucou: “-Não quero outro chapéu que um vermelho: vermelho de sangue”.
Após várias escaramuças, Savonarola foi preso e torturado. Três julgamentos se seguiram e o frei dominicano foi condenado sem misericórdia. Não havia ninguém que o defendesse. Fora cuspido, esbofeteado e humilhado com palavras grosseiras, condenado como “herege cismático”, apesar de nunca terem provado ou dito qual era a heresia pelo qual estava sendo acusado. Foi enforcado juntamente com outros dois seguidores da “heresia de Savonarola”, e depois queimado.
Ilustração do martírio de Savonarola

 






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