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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Conheça os tipos de amigos mais excluídos no Facebook

Usuário acessa Facebook pelo celular
Ex-colegas de ensino médio lideram as exclusões no Facebook
Se você está no Facebook já há alguns anos, é provável que sua lista de amigos tenha saído do seu controle.
Talvez você conheça mais detalhes sobre um ex-colega de escola do que no tempo em que estudavam juntos. Parece-lhe estranho olhar para fotos dele embora vocês não se falem há dez anos. E você ainda se sente incomodado pelos comentários dele sobre política. Você não está sozinho: este é o candidato perfeito para ser removido da sua lista de amigos.

Os principais tipos de pessoas que são excluídas são: colegas do ensino médio, amigos do amigo, colegas de trabalho e amigos com interesses comuns.Dois estudos da Universidade de Denver, no Colorado (EUA), jogam uma nova luz sobre o tipo de amigo que é excluído do Facebook e as reações emocionais à esta situação.
Os estudos mostram que o "líder" em exclusão são os conhecidos do ensino médio.
"A forma mais comum de excluir um ex-colega do ensino médio é porque geralmente elas postam comentários sobre assuntos polêmicos, como religião ou política", diz o autor, Christopher Sibona, do programa de Ciência da Computação e Sistemas de Informação Universidade de Denver.

Os mais excluídos

  1. Ex-colegas do ensino médio
  2. Amigos do amigo
  3. Colegas de trabalho
  4. Amigos com interesses comuns
"Outro grande motivo para exclusão de amigos é quando estes publicam coisas pouco interessantes", disse ele.
Sibona analisou o fenômeno da exclusão de amigos, que em inglês tem uma palavra só mais contundente: "unfriend" (algo como "desamigar", em um neologismo).
"Vimos que as pessoas muitas vezes excluem colegas de trabalho devido a suas ações no mundo real e não pelo que eles postam no Facebook", diz Sibona.
Ambos os estudos são baseados em uma pesquisa com 1.077 pessoas e foram apresentados durante uma conferência no Havaí.

Reação

Como superar a eliminação?

"Ser excluído no Facebook é como ser expulso de um campo para gordos por ser muito gordo. E feio. Feio e gordo", brinca o site de tecnologia Gizmodo, que dá algumas dicas para superar a exclusão:
  • Ser deletado é saudável. É uma coisa normal, perfeitamente racional que as pessoas fazem no Facebook o tempo todo. É emocionalmente impossível que uma pessoa tenha centenas de amigos ao mesmo tempo.
  • Deixe o episódio passar mas, se um dia vocês se encontrarem pessoalmente, olhe-o com uma expressão "eu sei o que você fez". Será um momento de pânico e culpa recíproco.
  • Coloque-os em evidência. Esta é a parte divertida. Se você realmente não se importa com o que essas pessoas pensam de você, exponha-as publicamente como o que realmente são: tolas cruéis. Elas entrarão em choque e pedirão desculpas. Lembre-se: não há nada de errado com um pouco de vingança online.
Fonte: Gizmodo
Além de analisar os perfis mais prováveis a serem excluídos, Sibona investigou as reações dos eliminados e encontrou uma gama de emoções ligadas a esta situação, que vai de raiva ao riso.
As reações mais comuns foram "fiquei surpreso", "isso me incomodou", "ri" e "fiquei triste".
O que determina a reação é, claro, o quão próximo você é deste amigo que te excluiu, diz Sibona. "Você pode ficar triste ou preocupado se o seu melhor amigo te excluir".
"O custo de manter amizades é muito baixo, por isso, se alguém faz um esforço consciente para apertar um botão para se livrar de mim, isso pode machucar", diz o pesquisador.
O estudo descobriu que existem dois fatores que fazem um usuário se sentir mal: se o eliminado for um amigo próximo daquele que o eliminou e até que ponto a pessoa deletada observava o perfil do agora "ex-amigo".
A pesquisa revelou que a exclusão ocorre com mais frequência entre amigos que alguma vez foram próximos do que entre aqueles que são apenas conhecidos.

Coreia do Norte: quem são os homens que anotam cada palavra de Kim Jong-un?


Kim Jong-un junto a membros do Exército | Foto: Getty
As imagens são feitas para dar a impressão de um líder confiante e com vasto conhecimento
Uma série de fotografias divulgadas recentemente do líder norte-coreano Kim Jong-un chamaram a atenção por um detalhe em comum: em todas elas, ele está rodeado por oficiais e generais fazendo anotações em cadernos idênticos.
As fotografias, da Agência de Notícias Central (KCNA) no país, mostram Kim Jong-un observando uma unidade de mulheres do Exército que realizavam a simulação do lançamento de um míssil.

Mas quem são aqueles homens fazendo tantas anotações? Eles não são jornalistas, e sim soldados, membros do partido ou funcionários do governo, segundo o professor James Grayson, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Sheffield, na Inglaterra.Ele também é visto caminhando em um porto pesqueiro, conversando com um piloto que faz um voo de treinamento e desfrutando das instalações de um acampamento juvenil reformado.

De acordo com Grayson, o que se quer demonstrar ali é o suposto poder do líder, seu conhecimento, sabedoria e preparação. É uma espécie de "aula in loco" que Kim dá a seus seguidores, uma prática que começou com seu avô Kim Il-sung nos anos 1950. "É parte da imagem do grande líder que oferece conselhos benevolentes."
Kim Jong-un junto a membros do Exército | Foto: Getty
O líder norte-coreano deu conselhos em um acampamento juvenil reformado...
Kim Jong-un junto a membros do Exército | Foto: Getty
... e falou a seus seguidores em um porto pesqueiro
Kim Jong-un junto a membros do Exército | Foto: Getty
Durante a visita, os homens tomam nota até de suas piadas

Orientação prática

E do que se tratam esses conselhos? Se Kim estiver seguindo os passos do seu avô, podem ser orientações práticas muito específicas.
Depois que Kim Il-sun visitou uma peixaria em 1976, a KCNA escreveu: "Observando um caminhão em funcionamento, o presidente disse que a caçamba parecia pequena comparada com a capacidade do motor. Ele disse que o problema seria resolvido se a caçamba fosse ampliada. Depois, a capacidade da caçamba do caminhão aumentou de 800 quilos a duas toneladas. Como resultado, 20 caminhões agora podiam transportar o que antes 50 caminhões transportavam."
Apesar de tablets estarem disponíveis no país, cadernos continuam sendo o suporte favorito para anotações.
Kim Jong-un conversa com piloto em treinamento | Foto: Getty
A tradição do 'aconselhamento in loco' começou com Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un
"São imagens que vão ser mostradas na televisão e na mídia estatal, então os homens que estão ali querem ser vistos registrando cada palavra de Kim Jong-un", diz Grayson.
"O objetivo é apresentá-lo como alguém de vasto conhecimento, mas é um tanto ridículo. Ele não tem como saber sobre tantas coisas diferentes. No entanto, é importante que os burocratas que o rodeiam absorvam atentamente suas palavras."
De acordo com o professor Steve Sang, da Escola de Estudos Chineses Contemporâneos da Universidade de Nottingham, os "anotadores" se esforçarão para escrever tudo com muito cuidado.
"Eles não querem escrever nada que seja politicamente impreciso, porque isso pode custar caro", afirma.
As anotações não costumam ser publicadas ou ficar disponíveis para o público, segundo Tsang. "Se algo sair delas, seria através do departamento de propaganda. Se o que for publicado corresponder realmente às anotações ou se é diferente do que o líder realmente disse no momento, não importa. Ninguém irá questionar. Se você está, por exemplo, em uma fábrica, e o conselho que foi divulgado não é o mesmo que você anotou, o que poderia fazer a respeito?"

Assembleia de Deus de Porto Velho Erguer um Templo só Para os Haitianos - Veja a Matéria completa.

Foto Joao Fellet/BBC Brasil

Num templo da Assembleia de Deus no centro de Porto Velho, ao menos cem fiéis cantam em coro, ouvem pregações e oram em conjunto. Ao longo das três horas de cerimônia, não se ouve uma única palavra em português. Todos ali são haitianos.
Atraídos por empregos nas hidrelétricas do rio Madeira, desde 2011 ao menos 3 mil imigrantes do país caribenho se mudaram para a capital de Rondônia, segundo o governo local. E no Estado com o maior percentual de evangélicos do país (33,8%, ante 22,2% da média brasileira), algumas igrejas travam uma disputa por suas "almas".
A Assembleia de Deus foi a primeira na cidade a erguer um templo só para o grupo. A maioria dos fiéis passou a frequentá-la após se mudar para Porto Velho, seduzida pelos cultos em creole, a língua mais falada do Haiti.
Quem conduz as cerimônias é o haitiano Pierrelus Pierre. Antes de migrar para o Brasil, ele já era pastor da Assembleia de Deus na República Dominicana. "Vim para o Brasil para trabalhar, só que quando cheguei aqui a história mudou", ele diz à BBC Brasil.
Poucas semanas após mudar-se para Porto Velho, Pierre conheceu o líder da Assembleia de Deus na cidade, o pastor Joel Holden. O pastor o convidou, então, a assumir a pregação a seus compatriotas na igreja que viria a ser erguida para o grupo.
"Aqui na igreja haitiana a gente se sente em casa"
Gildrin Denis, operário haitiano
A estratégia surtiu efeito: desde a inauguração do edifício, há dois anos, os cultos estão sempre cheios.
"Já fui a igrejas brasileiras que são muito legais, muito bacanas. Mas aqui na igreja haitiana a gente se sente em casa", diz o operário Gildrin Denis, de 25 anos.
Denis afirma que, no Haiti, frequentava uma igreja pentecostal que não existe no Brasil e que se converteu à Assembleia de Deus "para manter o padrão". "Tenho dezenas e dezenas de amigos haitianos em Porto Velho e todos eu vejo aqui na igreja, fizemos amizade aqui."
Supervisor da Congregação Haitiana da Assembleia de Deus na cidade, o pastor brasileiro Evanildo Ferreira da Silva diz que a igreja já converteu ao menos cem imigrantes. Ao serem batizados, eles recebem uma carteirinha com foto e dados pessoais.
Foto Joao Fellet/BBC Brasil
Pierrelus Pierre veio ao Brasil para trabalhar,
Silva acompanha os cultos em silêncio, sentado no palco. Ele só se levanta para as músicas, que ocupam boa parte da cerimônia e são comandadas por baterista, baixista e guitarrista haitianos.
Um assistente, também brasileiro, é encarregado de coletar o dízimo. O pastor diz, no entanto, que os haitianos "estão com dificuldade de fazer essa parte aí". "Estamos tentando adaptá-los a essa cultura nossa, de contribuição, até porque a igreja precisa pagar luz, telefone, ar-condicionado."
Paralelamente, afirma Silva, há um trabalho para fazê-los abandonar as tradições do vodu, culto levado ao Haiti por africanos escravizados. "Eles chegam com uma cultura africana, de candomblé, mas na igreja são doutrinados a abandonar essas práticas."

Devagarinho


Segundo a base de dados da CIA, órgão de inteligência dos EUA, embora 80% dos haitianos sejam católicos e 16%, evangélicos, metade da população do país pratica o vodu.
Silva diz que a igreja tem lidado com as diferenças culturais com "muita prudência, devagarinho, senão de repente eles podem até espalhar."
Muitos, de fato, já buscam outros ares. Dois fiéis que assistiam ao culto da Assembleia de Deus num domingo de junho carregavam o livro Nada a Perder, de Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.
"Estamos tentando adaptá-los a essa cultura nossa, de contribuição, até porque a igreja precisa pagar luz, telefone, ar-condicionado"
Pastor Evanildo Ferreira da Silva, da Assembleia de Deus
Eles haviam ganhado a obra na semana anterior ao participar, com centenas de haitianos, de um culto da Universal em Porto Velho. Só naquele dia, a igreja de Edir Macedo converteu seis haitianos.
Nem todos, porém, pretendem voltar. Um dos primeiros haitianos a se mudar para Rondônia, o tradutor Jean Onal, de 38 anos, diz que aceitou o convite para o culto da Universal por curiosidade, mas que o tom da cerimônia o desagradou. "Tinha mais de cinco pessoas possuídas, achei muito exagerado.''
Onal, que diz ser adventista, afirma que as igrejas em Porto Velho têm duas estratégias para atrair os imigrantes: enviam-lhes convites impressos ou pedem a haitianos que já as frequentam que levem conhecidos aos cultos.
Ele calcula que ao menos cinco denominações evangélicas na cidade tenham haitianos como crentes. Já a Igreja Católica raramente atrai estrangeiros às suas missas, embora sua pastoral do migrante lecione português a grupos de imigrantes.
Coordenadora das atividades da pastoral, a irmã Orila Travessini diz que a igreja não faz proselitismo com as turmas. Ela nota, porém, que entre os haitianos "há uma grande carência do sobrenatural, de algo que preencha isso".

Para Onal, a religiosidade de seus compatriotas reflete as condições sociais adversas que enfrentam. "O Haiti tem muita pobreza, muito desemprego, então as pessoas têm bastante tempo para orar a Deus."
E quando emigram, diz, algumas práticas pregadas por religiões evangélicas – como a proibição ao consumo de álcool – facilitam que encontrem emprego e se adaptem ao novo país, segundo ele.
"Um país que não é pobre sempre tem uma festa no fim de semana para as pessoas gastarem dinheiro. Os haitianos, não: eles se preocupam mais com trabalho e com a igreja, é difícil encontrar alguém com cigarro na mão ou bebendo."
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Porto Velho, que conta com cerca de 30 fiéis haitianos, a relação entre religião e prosperidade é ainda mais direta. A igreja dá aos haitianos recém-chegados cestas básicas, paga seus aluguéis e os encaminha para entrevistas de emprego com empresários fiéis da igreja.
"Todos os haitianos conosco estão trabalhando, têm celular, bicicleta. O nível financeiro deles têm aumentado", diz o pastor Paulo Praxedes. "O objetivo deles não é serem sustentados ou mantidos por outros, é serem sustentados pelo próprio trabalho deles".
Foto Joao Fellet/BBC Brasil
A Assembleia de Deus foi a primeira na cidade a erguer um templo só para o grupo
Até agosto, a igreja também deve inaugurar uma unidade só para os haitianos. Por ora, o grupo frequenta os cultos regulares da igreja junto ao dos fiéis brasileiros e, numa sala aos fundos, celebra uma cerimônia em creole. A igreja também pretende formar, em breve, um pastor haitiano.
Para Marco Teixeira, professor do departamento de história da Universidade Federal de Rondônia (Unir), que coordena um grupo de estudo sobre os haitianos em Porto Velho, as igrejas evangélicas da cidade "viram nos haitianos um alvo".
Embora avalie como positivo o papel que elas exercem ao recebê-los, dando-lhes segurança, ele diz que as igrejas promovem uma "despersonalização" dos imigrantes.
"Não é um trabalho feito gratuita e desinteressadamente. Há um interesse de conversão em marcha. É uma disputa, um verdadeiro mercado de almas, que pode ser ampliado para um mercado de dízimos."
O pastor Adventista do Sétimo Dia Paulo Praxedes nega, porém, que sua igreja participe de qualquer disputa. "Não somos uma concorrência, nosso interesse é ajudá-los. Muitas vezes esses haitianos chegam ao nosso centro cultural e nem sabemos de que religião eles são".
O pastor Evanildo Silva, da Assembleia de Deus, tampouco endossa a visão de que as igrejas estão competindo pelos imigrantes. Mas afirma que, mesmo que outras denominações venham a assediar os fiéis da Assembleia de Deus, o grupo não vai diminuir.
"Tem muitos haitianos aqui, então tem para todo mundo."

Haitianos adeptos do vodu buscam no candomblé alternativa a igrejas

Foto Joao Fellet/BBC Brasil
Haitianos (à esq.) acompanharam cerimônia de candomblé em Porto Velho
Enquanto grande parte dos cerca de 3 mil imigrantes haitianos em Porto Velho recorre a igrejas evangélicas para satisfazer suas demandas espirituais, alguns começam a buscar alternativas entre as tradições religiosas que africanos legaram tanto a seu país quanto ao Brasil.
A BBC Brasil acompanhou a primeira visita de três haitianos a um terreiro de candomblé na capital de Rondônia. O encontro foi organizado a pedido deles pela estudante de história da Universidade Federal de Rondônia Jéssica Caroline, que realiza uma pesquisa sobre os imigrantes.
Adeptos do vodu, Jorby Beaubrun, de 24 anos, Obenson Experience, 26, e Wilbert Derancier, 42, chegaram ao Brasil no início do ano. Em conversa com Caroline, eles disseram sentir falta dos rituais no país natal e se surpreenderam ao saber que Porto Velho também abrigava templos de religiões de matriz africana.
Segundo a base de dados da CIA (órgão de inteligência dos EUA), metade da população haitiana pratica o vodu, embora 96% se digam cristãos. O culto, levado ao país por africanos escravizados, tem parentesco com as principais linhagens do candomblé do Brasil.
Ao chegar ao terreiro antes de uma cerimônia numa noite de sexta-feira, os haitianos receberam abraços do babalorixá Pai Silvano, o sacerdote da casa.
Por três horas, eles acompanharam os trabalhos sentados, enquanto iniciados dançavam numa roda ao centro, ao som de tambores e cantos em coro.
Naquele terreiro, pratica-se o candomblé ketu, linhagem predominante no Brasil. O culto foi trazido ao país por africanos de etnia iorubá (também chamada de nagô), oriundos da atual Nigéria e alguns países vizinhos.
"Sem vodu não existe vida para nós, o vodu é a nossa vida."
Jorby Beaubrun, haitiano
Os haitianos se animavam quando as batidas aceleravam e não reagiam quando alguns sacerdotes passaram a incorporar orixás (divindades), alterando discretamente seus semblantes. O trio só estranhou a ausência de animais no terreiro naquela noite. "No vodu no Haiti, sempre matam cabras, galinhas e porcos em homenagem às divindades", explicou Beaubrun.
Mesmo assim, ele disse ter gostado da experiência. "Vou falar com outros haitianos para que também venham. Porque sem vodu não existe vida para nós, o vodu é a nossa vida."

Candomblé jeje

Caso tivessem visitado um terreiro de candomblé jeje, os três provavelmente se identificariam ainda mais com as práticas.
Minoritária no candomblé praticado no Brasil, essa linhagem foi trazida ao país principalmente por africanos do antigo reino de Daomé (hoje território do Benim), também na costa ocidental da África.
O humbono mejitó (sacerdote jeje) Pai Dansy, de Santo André (SP), diz que o candomblé jeje e o vodu haitiano são "praticamente o mesmo culto".
Segundo ele, as maiores diferenças entre eles são os nomes das divindades – que, no Haiti, se alteraram por influência da principal língua local, o creole.
No candomblé jeje, aliás, as divindades se chamam voduns, e não orixás.
Foto Joao Fellet/BBC Brasil
Visita foi organizada por estudante de história da Universidade Federal de Rondônia
Ele afirmou que, nos próximos meses, pretende visitar Porto Velho para procurar sacerdotes voduístas haitianos e convidá-los a uma grande cerimônia em setembro no kwe (terreiro) de Santo André. "Eles vão se sentir em casa", diz.
Caso os laços entre haitianos e adeptos de religiões afrobrasileiras se estreitem, o historiador da Universidade Federal de Rondônia (Unir) Marco Teixeira diz que os terreiros podem recuperar um papel histórico.
O pesquisador diz que, durante a escravidão, as religiões de matrizes africanas cumpriam o papel hoje exercido no Brasil pelas igrejas evangélicas. "Elas eram o único ponto de referência positivo que essa população recebia ao desembarcar no Brasil. O terreiro oferecia lar, família, cuidado, tratamento e referência ao escravo."
Para ele, porém, os terreiros não têm desempenhado essa função em relação aos haitianos.
No que depender de Pai Silvano, o cenário vai mudar. "Podemos fazer um intercâmbio com eles. É um orgulho para nós que eles interajam com a gente no terreiro, trazendo sua experiência, seus conhecimentos e passando alguma coisa para nós", afirma.
"A porta está aberta para todos."

Atitude 'amigável' do governo atrai haitianos para o Brasil

Imigrantes haitianos aguardam por trabalho do lado de fora da igreja Nossa Senhora da Paz em São Paulo
A exposição do Brasil no exterior trazida pela Copa do Mundo e com a participação das tropas brasileiras nas missões de paz da ONU aliada a uma atitude "amigável" do governo brasileiro em relação ao Haiti são alguns dos fatores que atraem imigrantes haitianos para o país.
Segundo o governo brasileiro, mais de 21 mil haitianos entraram legalmente no país entre 2010 (ano do terremoto que matou mais de 300 mil pessoas no país caribenho) e 2013.

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A maioria chegou ao país cruzando o Equador e o Peru até entrar no Brasil pela fronteira do Acre – onde grande parte recebeu documentos e abrigo na cidade de Brasileia.
Segundo o imigrante haitiano Tira Herold, a boa vontade do governo brasileiro em ajudar todos os que conseguiram chegar ao país criou no Haiti uma sensação generalizada de que imigrar para o Brasil é bom – devido às supostas afinidades entre os governos das duas nações.
"Depois do terremoto que matou milhares de pessoas o presidente do Haiti pediu um favor (para o governo brasileiro) para a gente poder entrar aqui, trabalhar e buscar uma vida melhor", afirmou.
"Os presidentes (Michel) Martelly e Dilma (Rousseff) têm um bom diálogo e são muito bons para nós", disse o imigrante Franky Jerome.

Destino "da moda"

Boa parte dos imigrantes que chegam ao Brasil tem familiares em países com grandes comunidades haitianas como os Estados Unidos (um milhão de haitianos, segundo o último censo) e República Dominicana (500 mil a 800 mil, segundo estimativas locais). Porém, segundo Jerome, o Brasil é o destino "da moda" entre os membros da diáspora de seu país.
A reportagem esteve na Missão Paz, um local mantido pela Igreja Católica no centro de São Paulo para oferecer ajuda a imigrantes. Nos últimos dez dias o centro recebeu mais de 400 haitianos. Quase todos eles chegaram do Acre com passagens pagas pelo governo local – ação que gerou tensão entre os governos dos dois Estados.
"Um conjunto de fatores fez com que (os haitianos) viessem para o Brasil: o terremoto, a presença brasileira no Haiti e também a crise econômica no hemisfério norte e uma certa projeção internacional que o Brasil está tendo", disse o padre Paolo Parisi, um dos coordenadores da Missão Paz São Paulo, entidade da Igreja Católica situada na igreja Nossa Senhora da Paz que cuida de imigrantes necessitados na capital paulista.
"A política brasileira também influenciou, até aquelas mensagens que foram dadas anos atrás que diziam enquanto a Europa se fecha o Brasil abre as portas para os migrantes, houve discursos muito claros nesse sentido", disse.
Segundo ele, muitos imigrantes – não apenas haitianos – dizem ao chegar em São Paulo que as obras da Copa do Mundo dão a impressão internacionalmente de que o país está em expansão.

Idioma

A maioria dos recém chegados é homem e partilha de uma história comum: aprenderam a trabalhar na construção civil na República Dominicana, vizinha do Haiti. Com essas habilidades decidiram viajar para o Brasil.
A familiaridade com a língua espanhola falada em Santo Domingo, a capital dominicana, também está facilitando a vida no Brasil, pois aprender o português é mais fácil para quem já tem noções de espanhol.
Mas uma parcela dos haitianos que chega ao Brasil só fala creole – idioma derivado do francês – não passou pelo país vizinho e está enfrentando grande dificuldade com a língua portuguesa.
Por isso, o padre Parisi diz que vem pedindo aos moradores de São Paulo para não discriminar, acolher e ser paciente com os novos moradores da cidade.
"Eles têm uma dificuldade com a questão linguística. Ensinar como se vai a um local, como pegar um ônibus ou entrar em um hospital. É importante ter essa maior paciência e sensibilidade", disse.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Encontro global inédito em SP busca modelo de governança da internet






A ideia da NetMundial ganhou folego após o escândalo divulgado pelo ex-colaborador da NSA
Por dois dias, a partir desta quarta-feira, o Brasil, mais precisamente São Paulo, se torna o centro da internet mundial. A cidade sedia a NetMundial, conferência considerada o pontapé inicial de um sistema de governança internacional da rede.
O evento terá quase mil participantes de mais de 85 países, entre representantes de governos, universidades, setor privado e sociedade civil, que dariam um caráter "multissetorial" ao encontro, como os organizadores gostam de ressaltar.


Dilma chega ao encontro ostentando o Marco Civil da Internet, aprovado em última hora no Senado após passar pela Câmara, em meio a disputas da base aliada e da oposição. A legislação, considerada avançada por especialistas, colocaria o país na vanguarda das discussões sobre o tema.O encontro será aberto pela presidente Dilma Rousseff, que se empenhou pessoalmente em trazer a conferência ao Brasil.

A ideia do encontro ganhou fôlego após o escândalo que revelou um esquema de espionagem em massa do governo americano, denunciado pelo ex-colaborador da Agência Nacional de Informação dos Estados Unidos, a NSA.
Uma das principais discussões deve se dar em torno do modelo de governança do ICANN (Organização da Internet para Atribuição de Nomes e Números), o órgão baseado em território americano que atribui, administra e gerencia os nomes e domínios usados na internet.
Os Estados Unidos já concordaram em abdicar da coordenação do ICANN a partir de setembro de 2015, desde que esta passe a ser controlada por um corpo multissetorial.

Especialistas consideram o Marco Civil da Internet uma legislação moderna
Segundo o texto base, feito com a colaboração de centenas de voluntários dos vários setores representados, a ideia é que a nova gestão seja conduzida em um espírito de "participação igualitária".

Emergentes e estágio inicial

Segundo o secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida, que estará conduzindo os debates, a reformulação do ICANN "será certamente um dos pontos de discussão em São Paulo".
Segundo a BBC apurou, a modelo de governança global da internet que muitos esperam será o principal ponto de divisão do encontro - e na busca por um documento final que agrade a todos.
O Brasil, os Estados Unidos e vários países europeus defendem uma governança multissetorial, com participação da sociedade civil, sem a preponderância dos governos.
Mas países como China, Rússia, Tadjquistão e Uzbequistão querem que governança da internet seja regulamentada no contexto das Nações Unidas.
O secretário Almeida disse que, no período de redação do documento base, percebeu-se "uma maior expectativa de participação na governança da internet por parte de países do hemisfério sul", uma referência à nações emergentes.
O texto base para as discussões, e que deve virar um documento da conferência, foi feito com a participação de representantes de governos, da sociedade civil, da iniciativa privada e de universidades, que se inscreveram no portal do encontro e ajudaram a formulá-lo.
Almeida compara a conferência com o momento do início, no final dos anos 1970, das discussões globais sobre políticas de meio ambiente, que levaram à formulação do Protocolo de Kyoto e a tentativas de se chegar consensos sobre normas internacionais - e que também contaram com a importante participação de especialistas e vários setores não governamentais.
O documento é dividido em duas partes. O primeiro trata dos "Princípios de Governança da Internet", uma espécie de Constituição da rede em nível global.
Ali, salienta-se a necessidade de assegurar, em nível mundial, a liberdade de expressão na rede, a privacidade, o acesso à informação, sua diversidade cultural e linguística, seu caráter colaborativo e uma "arquitetura" aberta.
A segunda parte, o "Mapa para a Evolução Futura da Internet", como o nome já diz, traz indicações e sugestões sobre a evolução da rede e tratará da necessidade de os governos construírem seu próprio sistema de governança de rede - a exemplo do feito pelo Brasil com o Marco Civil brasileiro.

Mortes e protestos no Rio reacendem debate sobre UPPs às vésperas da Copa

Policiais passam perto de carro incendiado na favela do Cantagalo (foto: AFP)
Para especialista, modelo de UPPs entrou no "automático" e deve ser revisto logo
O caso do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, encontrado morto numa creche da favela Pavão-Pavãozinho na última terça-feira, e os protestos e confrontos violentos que tomaram duas ruas do bairro de Copacabana - resultando em mais uma morte - reacenderam o debate em torno das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) na capital fluminense.
A 49 dias da Copa, o caso e as cenas de barricadas em chamas, tiroteios, e violência acabaram tendo grande destaque na mídia mundial.

"O que aconteceu na Pavão-Pavãozinho não é um caso isolado. O programa das UPPs foi recebido como a grande solução para o problema de segurança pública no Rio. Com o tempo, ele foi colocado no piloto automático e agora temos cada vez mais indícios de que precisa ser reavaliado", diz.Para o sociólogo Ignacio Cano, coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o incidente na favela Pavão-Pavãozinho é mais uma evidência de que o programa das UPPs está em crise.

O secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame afirmou que os casos de trocas de tiros no Pavão-Pavãozinho e em outras favelas com UPPs seriam uma tentativa do crime organizado de "banalizar" o projeto de polícia pacificadora.
Beltrame usou como exemplo a suspeita da polícia de que os confrontos no Pavão-Pavãozinho teriam sido iniciados devido ao retorno à região do traficante de drogas Adaulto Nascimento Gonçalves, o "Pitbull". Com apoio de uma quadrilha, o criminoso estaria realizando ações para acabar com a tranquilidade e impor o medo entre moradores.
Dançarino do programa Esquenta!, da TV Globo, DG, como era conhecido, morreu vítima de um tiro, segundo informação da própria polícia. A mãe do dançarino, Maria de Fátima, diz que o corpo e os documentos do filho estavam molhados e que ouviu relatos de testemunhas apontando que ele teria sido alvo de tortura, confundido com traficantes durante operação da polícia.
"Não descarto (ação policial), absolutamente. Mas não podemos condená-los de antemão. Várias hipóteses estão sendo examinadas, precisamos de respostas técnicas, não de uma guerra de informação", declarou Beltrame.
O terror que se espalhou por Copacabana por mais de quatro horas na última terça e as reações e cenas do dia seguinte deixam claro, no entanto, que o clima e a dinâmica de pacificação em algumas favelas cariocas está longe do desejado pelo programa das UPPs, iniciado cinco anos atrás.

Crise

Entre os indícios da necessidade de reavaliação do programa de pacificação, como sugere o sociólogo Ignacio Cano, estariam denúncias de abuso por parte da polícia em favelas ocupadas e a onda de ataques contra UPPs. Há confrontos e retomada de espaço pelo tráfico em comunidades importantes, como a Rocinha e o Complexo do Alemão, e a ocupação do Complexo da Maré tem sido alvo de muitas críticas.
Também teve grande repercussão o caso do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, que desapareceu após ser levado para uma UPP na Rocinha e assassinado em julho do ano passado.
Cano explica que o formato do programa não é sustentável a longo prazo e que, se fosse interrompido de forma abrupta, não garantiria a manutenção dos baixos índices de criminalidade.
"Tal como o programa está hoje, se os policiais saíssem de determinadas comunidades, poderíamos ter uma reversão dos avanços na contenção da violência em um curto espaço de tempo, questão de semanas", diz. "Até agora tivemos um foco grande na retomada do controle territorial, mas faltaram iniciativas na área de formação policial, por exemplo."
Outro ponto crítico, segundo o sociólogo, seria a falta de mecanismos institucionais para melhorar a relação entre policiais e moradores das favelas ocupadas.
"Hoje, essa relação depende do comandante da polícia em cada local", diz Cano. "Poderíamos ter, por exemplo, conselhos em que policiais e membros dessas comunidades discutissem juntos regras de convivência."
Para o sociólogo, é natural que a proximidade da Copa aumente a preocupação das autoridades em relação aos ataques contra UPPs.
"Cinco anos atrás, o que ocorreu na Pavão-Pavãozinho nem seria notícia fora do Brasil", diz ele.
"Agora, não só o mundo está de olho no que acontece aqui como sempre há a possibilidade de que incidentes como esse contribuam para ampliar o descontentamento com o problema de segurança pública e inflar protestos."

Tensão e revolta

Um breve giro pelos arredores do Morro Pavão-Pavãozinho no dia seguinte aos confrontos é suficiente para medir o clima na região.
Furgões de emissoras de TV estacionados, lixo pela rua, muitos policiais, tropas do Bope (unidade de elite da polícia militar carioca) subindo pela entrada do morro de tempos em tempos, comércio fechado e olhares apreensivos mostram que a situação ali está longe da normalidade.
Vinicius, jovem morador de Ipanema que não quis informar seu nome verdadeiro, diz que andava de skate quando notou a confusão vinda da direção da entrada do morro.
"Pouco depois de eu chegar aqui na rua, o tumulto começou para valer. Do morro vinham muitas garrafas de vidro e bombinhas, e os policiais revidavam com tiros de fuzil. Achei dez cartuchos depois, só ao redor de onde fiquei encurralado, deitado embaixo de um carro, só ouvindo tiro", diz.
Jorge, de 47 anos, nasceu e cresceu no Pavão-Pavãozinho. Ele vê benefícios na política de pacificação, mas diz que algo mudou nos últimos meses.
"Aceitamos a pacificação, foi uma coisa muito boa. Mas ultimamente a coisa saiu do controle. Os policiais chegam revistando com o fuzil apontado, invadem a sua casa, é demais", conta.
Para ele, a comunidade nos últimos meses tem virado "terra de ninguém" após as 22h.
João, de 47 anos, mora há mais de dez em Copacabana, próximo do acesso ao morro. Ele diz que a prova de que a situação na região tem se deteriorado é que apesar dos altos preços em outros bairros da Zona Sul, os imóveis ali têm se desvalorizado cada vez mais.
"É um absurdo, acho que está pior com a UPP. Eu cheguei aqui por volta de 23h, quando a coisa já tinha se acalmado. E se tivesse chegado às 18h30, 19h? Quem quer voltar de um dia de trabalho e ver a rua em chamas, tiroteio e gente morta na calçada?", questiona.
Identificado como Edilson da Silva dos Santos, o homem morto com um tiro durante os confrontos sofria de problemas mentais e já tinha passagem por um manicômio judiciário.
*Com colaboração de Ruth Costas, da BBC Brasil, em São Paulo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Nada pode, finalmente, afetar a sua vida sem estar sob o controle de Deus.Tudo em sua vida acontece sob o olhar atento do Senhor


Você pode por momento difícil em sua vida ir. Você pode apenas espiritualmente ressequidos e sentir. Você pode sentir que suas orações não são ouvidas e você quer saber se Deus sabe quem você é.Você não está sozinho. Milhões de crentes através dessas águas turbulentas e experimentaram as mesmas emoções. Muitas vezes as pessoas referem-se a abandonar esses momentos.
O deserto é uma vida difícil, que é crucial para a nossa vida nesse lugar doloroso. Apesar de uma passagem do ar do deserto é terrivelmente errado ea solidão e desespero parecem reinar, Deus está com você e Ele quer usar o deserto para o seu bem eterno. No entanto, para se beneficiar de seus frutos, é preciso compreender a sua natureza e finalidade.
Vou olhar para algumas estratégias de especialistas de sobrevivência dar àqueles que estão presos no deserto. Como você vai ver, o segredo para sobreviver em um deserto físico têm paralelos marcantes com as de um deserto espiritual.
É crucial para entender é que, mesmo se tudo ao seu redor parece incontrolável, como um filho de Deus, nada pode, finalmente, afetar a sua vida sem estar sob o controle de Deus.Tudo em sua vida acontece sob o olhar atento do "filtro de todos"  Ele te ama profundamente e ternura. Ele olhar para você, e não permitirá que algo entre você e ele.

Para aquele que falhou no deserto, é absolutamente essencial para encontrar abrigo imediatamente.

O maior perigo é para ser exposto aos elementos ásperos do deserto. A temperatura do corpo tem absolutamente permanecer estável para suportar esses extremos. A exposição directa à luz solar e extrema insolação produzem calor, chuva e frio hipotermia. Um bom abrigo vontade sombra ou calor necessário para manter a temperatura do corpo tão estável quanto possível.
Este consultor é também um espelho para o que está acontecendo espiritualmente. Preste atenção a uma das promessas que Deus deu a Israel durante a sua viagem no deserto: "Porque toda a glória haverá proteção. Haverá um abrigo para proporcionar sombra contra o calor do dia, como um refúgio e asilo contra a tempestade ea chuva "(Isaías 4:5-6). Aqueles que estão em um deserto espiritual deve aproveitar esta promessa, e imediatamente procurar Deus, que é o refúgio no deserto e proteger a dureza do meio ambiente.
A tentação é a de assimilar o "deserto" com a ausência de Deus. Mas nada é menos verdadeiro do que isso. Drylands falta muito conforto, mas nunca na presença de Deus! Um filho de Deus nunca está separado de Deus. Pelo contrário, a presença de Deus é o nosso refúgio no deserto mais do que nunca. Lembre-se que um dos nossos principais recursos no deserto é a consolação do Espírito Santo. Deus está sempre conosco, e na solidão do deserto, podemos conhecer Sua presença em dimensões novas e maiores.
Esta verdade é uma resposta à oração de Moisés no deserto, séculos atrás. "Se você não anda-se com a gente, não envie-nos daqui" (Êxodo 33:15). Deus assegurou-lhe: "A minha presença irá contigo, e eu vos aliviarei" (Êxodo 33:14). A única coisa que Israel possuía era a relação com o seu precioso Deus único, poderoso e cheio de amor. Eles não estavam sozinhos no deserto. Deus estava com eles, e Deus está com você - realmente com você.
É absolutamente necessário para um filho de Deus para torná-lo seu refúgio no deserto, correndo em sua direção e permanecer nEle. Assim, Deus vai se tornar o lugar onde encontramos abrigo. Veja este tempo no deserto como uma oportunidade de descobrir Deus como seu refúgio e fortaleza, uma forma totalmente nova. Procure Sua proteção em Sua presença através da oração e adoração. Ele irá protegê-lo contra as forças implacáveis ​​da natureza deserto espiritual.
Pense nisso. Quando Deus faz isso pela primeira vez, prometeu que iria morar com seu povo? E quando Ele estabeleceu a Sua presença no meio deles? Quando Ele deu instruções específicas para a construção de seu tabernáculo no meio de seu acampamento? No deserto! É o lugar onde Ele se apresentou pela primeira vez sua presença pessoal e continuando com Israel. Até hoje, os judeus celebram a Festa dos Tabernáculos, uma festa em memória do tempo em que eles viviam em tendas no deserto, onde Deus vivia numa tenda no meio deles. O deserto não é o lugar onde Deus está ausente. Este é o lugar onde Ele revela Sua presença de uma nova maneira.

É no deserto que Deus é mais do que nunca entre o Seu povo

Deus é mais do que nunca com a gente quando passamos por desertos espirituais. Muitas pessoas testemunham que durante os tempos mais difíceis em suas vidas, a presença de Deus foi mais intensa do que o habitual em sua alma. É comum ouvirmos as pessoas dizerem coisas como: ". Mesmo que fosse doloroso, eu não trocaria por nada neste mundo experiência" "A graça de Deus era tão real para mim", ou No meio da dor e do sofrimento, eles aprenderam a conhecer a presença de Jesus mais intimamente e O experimentou com mais poder.
Você também pode tentar o bem. Mas devemos fazê-Lo seu refúgio no deserto. Seja qual for o seu desânimo, levantar-se e tomar a decisão de buscá-Lo. Cerque-se com o Seu amor ea Sua verdade. Deixe Deus ser o seu tempo gasto abrigo em Sua presença. Faça Sua fidelidade o seu escudo e seu refúgio (Salmo 91:4). Saiba que você está escondido em uma fortaleza divina, onde as forças da natureza não pode penetrar. "Quando eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo ... Preparas uma mesa perante mim na frente dos meus inimigos ... Certamente que a bondade ea misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor até o fim dos meus dias "(Salmo 23:4-6).
Para os filhos de Deus no deserto, essa "vontade de viver" não se refere apenas a um desejo de sobreviver, mas uma determinação séria para crer em Deus. Quando secura espiritual, você deve fazer uma resolução - às vezes contra todas as circunstâncias e todas as emoções, e até mesmo algum conselho de amigos - que Deus é real. Ele é bom. Ele é fiel e você começa a ir para o outro lado com ele. Não deixe que o inimigo ou circunstâncias definir quem é Deus para você.
Recuse-se a permitir que você acreditar em qualquer coisa que não seja a Palavra de Deus. Faça uma resolução que Davi tomou em um deserto espiritual: "Meu coração está firme, ó Deus! Meu coração está firme "(Salmo 57:7).
Com a ajuda do Senhor, você vai não só depois de qualquer fase do deserto em sua vida, mas você vai sair fortalecida.

terça-feira, 22 de abril de 2014

William Joseph Seymour

 

"Pentecostes traz a cura"

William Joseph Seymour nasceu 2 de maio de 1870, em Centerville, Louisiana para Simon e Phillis Seymour. Seus pais tinham sido escravos antes da Guerra Civil. Seymour era o mais velho de dez filhos, mas apenas três viveram até a idade adulta. As informações sobre os primeiros anos de Seymour é geralmente superficial. Filiação religiosa da família parece ter sido católica como as crianças foram registradas e batizado na igreja católica local. Há uma sugestão de que Seymour teve visões proféticas no início de sua vida e, mais tarde, enfatizam a necessidade de uma "revelação especial" de Deus. Larry E. Martin, em seu livro intitulado "William J. Seymour a História da Rua Azusa Revival"dá a melhor visão histórica e geográfica do local de nascimento e história familiar de Seymour.
Seymour deixou o sul rural e mudou-se para o norte para Memphis em 1890, na esperança de ter uma vida melhor do que foi encontrado no sul. Lá, ele trabalhou como porteiro e um motorista de caminhão. Em 1893 ele se mudou para St. Louis e trabalhou como barman. Em 1895 mudou-se Seymour ainda mais ao norte de Indianapolis, Indiana, trabalhando novamente como garçom em hotéis. Em Indianápolis, ele participou de um renascimento na Capela Igreja Metodista Episcopal Simpson e foi posteriormente saved.There era algo radical no coração de Seymour, no entanto, e ele saiu à procura de uma igreja que adotou uma visão mais sobrenatural e reveladora de Deus.
Seymour juntou a "Luz Santos à noite" por um tempo curto. Eles foram mais tarde para identificar-se como "A Igreja de Deus", com sede em Anderson Indiana. A igreja adotou padrões rígidos de santidade, santificação e cura divina como doutrinas fundamentais. Os "santos" viu regularmente as pessoas sobrenaturalmente curadas e até mesmo alguns ressuscitou dentre os mortos. Seymour adotou os seus ensinamentos e levou-os para a frente como ele desenvolveu seu próprio ministério. Eles credenciados Seymour como ministro, mas parece que ele não entrar em um trabalho a tempo inteiro. Em 1900, Seymour se mudou para Chicago, o centro do Movimento Cura Divina sob John Alexander Dowie . Por volta de 1901 Seymour mudou-se para Cincinnati, Ohio. Sugere-se que, enquanto em Cincinnati, Seymour participou "Escola Bíblica de Deus", começou por Martin Wells Knapp. A escola ensina a santidade, cura divina e premilenialismo que diretamente alinhada com o sistema de crença de Seymour. Ele estava se sentindo um puxão em sua vida para se tornar um ministro de tempo integral do evangelho, mas estava relutante em fazer o movimento. Ele sucumbiu a varíola e ficou cego de um olho. Ele acreditava que era o julgamento de Deus para resistir a chamada para o ministério.
Por volta de 1902 Seymour deixou Cincinnati. Em 1904 ele foi listado como um residente de Columbus, Ohio, onde trabalhou como um caixeiro-viajante. Ele passou a Houston, Texas, para estar perto da família. Ele também começou a realizar reuniões evangelísticas no Texas e Louisiana. Em 1905, ele sentiu que Deus lhe tinha falado claramente para ir a Jackson, Mississippi para se encontrar com um "clérigo de cor significativa", que lhe daria mais sentido. Acredita-se que tenha sido Charles Price Jones, um pregador Santidade bem conhecido. Seymour lá permaneceu um curto espaço de tempo e depois voltou para Houston. Uma vez de volta em Houston Seymour assumiu uma pequena congregação que tinha sido iniciado por uma mulher chamada Lucy Farrow. Farrow, posteriormente, conseguiu um emprego, como uma governanta, com Charles F. Parham . Parham estava ensinando sobre o batismo Pentecostal eo falar em línguas desde 1900. Parham abriu a Escola Bíblica de Houston em 1905, mantendo 10 sessões de treinamento semana sobre a teologia pentecostal. Essa teologia incluído cura divina. Lucy Farrow encorajou Seymour a freqüentar a escola. Devido às leis de Jim Crow Seymour não tinha permissão para sentar-se dentro da sala de aula, mas teve de sentar-se na sala e ouvir através da porta. Teologia Santidade de Seymour expandido para incluir a experiência pentecostal. Ele trabalhou com Parham como evangelista na comunidade Africano-Americano para os próximos meses.
Então, em fevereiro de 1906 Seymour recebeu um convite para mudar-se para Los Angeles e assumir uma pequena Missão Santidade. Ele assumiu o cargo e imediatamente começou a ensinar sobre a experiência pentecostal. A doutrina foi considerada suspeita pela comunidade Santidade e Seymour foi imediatamente rejeitado e trancada para fora da igreja. Edward Lee, um dos fiéis, levou Seymour em sua casa e Seymour começou a ensinar um estudo bíblico. 9 de abril de 1906, o Espírito de Deus caiu e várias pessoas começaram a falar em línguas. Uma vez que notícias desse fenômeno saiu do estudo da Bíblia começou a crescer muito rapidamente. O grupo mudou-se para 312 Azusa Street e começou um avivamento que iria impactar o mundo. As reuniões em Rua Azusa foram dramáticos. Pessoas "caiu sob o poder", sacudiu violentamente, estremeceu, e fez ruídos altos. Fogo foi visto saindo do edifício para o céu e retornando de volta para baixo novamente. A "nuvem do Espírito" era tão espessa que as crianças brincar de esconde-esconde no meio das reuniões. Bandas de anjos foram vistos na missão. Tongues dadas foram muitas vezes interpretadas por visitantes de outros países que reconheceram a língua.Milagres e curas eram acontecimentos comuns. Um homem que perdeu o braço em um acidente de máquinas recebeu um novo instantaneamente. O grito de Seymour era que Deus iria receber a glória. Ele sempre orava até o início das reuniões com a cabeça dentro da caixa que era o seu púlpito ou ao lado. Durante três anos, houve reuniões três vezes por dia. Muitas vezes, as pessoas ficaram durante todo o dia e até tarde da noite para estar na presença de Deus.
A resistência ao movimento veio de várias maneiras. Charles Parham, a audição dos acontecimentos, veio de Houston para visitar a missão. Ele sentiu que era desordenada e acusou a missão de ser entregue ao espiritismo. Sentindo-se que ele era o verdadeiro líder do novo movimento de línguas, ele tentou assumir as reuniões, mas foi rejeitada. Ele começou uma reunião competindo por perto que se anunciava como sendo mais decorosa. Ele chamou algumas pessoas, mas, eventualmente, não conseguiu ganhar uma sequência significativa. A Associação Ministerial locais se queixaram à polícia sobre as reuniões, mas desde que nenhuma das empresas que cercam iria apresentar uma queixa ele falhou. Os jornais locais zombavam das reuniões e Seymour. Ainda pessoas famintas vieram de todo o mundo.
Havia outros avanços para Seymour. Como as reuniões cresceram eles mudaram a partir principalmente Africano-Americano em números e estilo para uma congregação inter-racial. As pessoas diziam que não havia o reconhecimento de cores, apenas um reconhecimento do trabalho do Espírito Santo. Seymour iniciou um jornal chamado "A Fé Apostólica", que tinha cerca de 50.000 assinantes no auge de sua popularidade. A igreja passou uma missão de resgate, enviou missionários e evangelistas, e planejado para desenvolver escolas de formação. A igreja estava sendo escrito em jornais em todo o mundo. Se as pessoas nem sempre concorda com o que estava acontecendo, eles certamente não podia ignorar o impacto que ela estava tendo. Igrejas pentecostais foram surgindo em toda parte. Seymour foi convidado a falar e viajou extensivamente compartilhando a mensagem pentecostal no início de 1907.
Como sementes sopradas pelo vento do Espírito muitas pessoas vieram a Azusa Street e, em seguida, levou a mensagem para outros estados e países. Começaram as obras que já não refletem a teologia de Seymour ou desenhou em sua liderança. Em 1908 casou-se com Seymour Jennie Evans Moore e ela tornou-se o co-líder primário com ele da Rua Azusa Igreja. Isto causou uma divisão com Clara Lum, o editor do jornal. Lum, posteriormente, levou a lista de discussão nacional e mudou-se para Portland, Oregon minando assim habilidades de voz e de angariação de fundos nacionais de Seymour. Enquanto Seymour viajava sua esposa Jennie convidou palestrantes convidados para conduzir as reuniões. Em 1911, ela convidou William H. Durham, um homem que tinha recebido o batismo do Espírito em 1907 na Rua Azusa. Seymour tinha profetizado sobre ele e Durham tinha visto o poder de Deus queda em Chicago, em formas que eram semelhantes a Azusa Street. Durham tinha deixado cair a teologia Santidade da Santificação como uma segunda experiência, e ensinou que tudo o que Cristo tinha a oferta estava disponível quando Cristo morreu na cruz. Durham também rejeitou a liderança de Seymour e tentou tomar o controle da missão dele. Seymour voltar de uma viagem para descobrir o que estava acontecendo e bloqueado Durham fora da missão. A igreja dividida e uma grande parte da congregação de Seymour juntou Durham em uma igreja competindo por perto. Aqueles que deixaram eram principalmente branco. Outro apoiante de longa data, Frank Bartleman, saiu com Durham por um tempo também.
A influência da Rua Azusa diminuído ao longo dos próximos anos. Vários membros saiu para se juntar as outras igrejas e Seymour não era mais visto como a força motriz para o pentecostalismo. Seymour sentiu traído por amigos, fiéis e pessoas de fora e acredita grande parte da perda foi devido a racismo. As maiores perdas emocionais, financeiros e físicos foram principalmente devido aos participantes brancos e concorrentes. Em 1915, a Igreja mudou suas políticas para permitir que apenas "pessoas de cor" para ser oficiais da igreja. A igreja diminuiu em tamanho e mais uma vez tornou-se uma pequena congregação Africano-Americana. O coração de Seymour foi quebrado pela rejeição que sentia.Ele continuou a servir fielmente a sua igreja até que ele morreu 28 de setembro de 1922 de um ataque cardíaco. Sua esposa Jennie continuou a liderar a igreja até sua morte em 1931.
Seymour acreditava que curas e milagres eram uma parte da experiência pentecostal e de se esperar que a presença eo poder de Deus estavam se movendo. Curas e milagres surpreendentes ocorreram regularmente na Missão da Rua Azusa durante a manifestação. Embora Seymour não era primariamente um "evangelista de cura", ele ensinou regularmente sobre a cura divina, como a vontade de Deus. Um set 1906 sermão listou os quatro ensinamentos fundamentais da salvação, santificação, cura física baseada na expiação, e ser cheio do Espírito Santo. A mensagem de cura divina foi realizada de igrejas e denominações que apontam para Azusa Street e William J. Seymour como o berço da mensagem pentecostal.


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