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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Para Entender o Movimento do Nome Yehoshuah



     
 
Diz a Bíblia Sagrada:
"Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos" - Mateus 24.11
Para Entender o Movimento do Nome Yehoshuah

Surgiu na década de 80 aqui no Brasil, um movimento denominado vulgarmente de "Testemunhas de "Yehoshuah". Este movimento é uma pequena facção do que é conhecido nos EUA mais popularmente como "Movimento do Nome Sagrado" e que começou por volta de 1920-30 dentro das "Igrejas de Deus do Sétimo Dia". Aqui no Brasil foi batizado de "Adeptos do Nome Yehoshua e suas Variantes (ASNYV)"
É uma versão hebraizante do cristianismo. Pregam que é errado usar o nome Jesus. Para eles o certo seria sua forma hebraica Yeshua (???), ou a forma mais arcaica Yehoshuah ou ainda Yahoshuah (?????) comum no período anterior ao exílio babilônico.
Segundo esta nova compreensão, todas as demais igrejas cristãs estão erradas. Acreditam que o nome Jesus é de origem pagã, e é em si mesmo uma blasfêmia e difamação do nome sagrado do Redentor. Sendo assim, todos estariam servindo a um falso deus quando invocam o nome Jesus.
O que as Testemunhas de Jeová fazem com o nome "Jeová", assim o fazem as Testemunhas de Yehoshuah com relação ao Deus-Filho.
O movimento acredita que são os verdadeiros restauradores do nome sagrado Yehoshuah, que considera ser uma verdade adormecida por 2000 anos e que só agora foi restaurada por eles.
Argumentos Apresentados Contra o Uso do Nome Jesus

Esses grupos que se opõem ao uso do nome Jesus argumentam que os apóstolos e as outras pessoas da Igreja Cristã Primitiva jamais ouviram falar neste nome - Jesus. Para rejeitar o nome Jesus baseiam-se nas seguintes conclusões:
1. O bispo católico Jerônimo por ordem do papa Damaso foi quem primeiro introduziu o nome Jesus na Bíblia;
2. Jesus significa "Deus cavalo";
3. O nome Jesus foi dado em homenagem aos deuses pagãos o grego Zeus, o romano Júpiter e o deus celta Esus;
4. Segundo eles, o nome Jesus somado daria 666;
5. Argumentam que nome não se traduz, somente se translitera.
6. O nome Jesus é falso porque não existia a letra "J" em hebraico.
7. Os judeus que traduziram a Septuaginta foram forçados pelo imperador grego a mudar o nome sagrado do Messias.

Os Argumentos Apresentados a Favor do Nome Yehôshua

A favor do nome Yehôshua é argumentado que este Nome Sagrado é de origem hebraica e que significa: YEHÔ (YHVH) + SHUA (Salvação). Assim o nome quer dizer "YHVH é salvação". Desde que as palavras em hebraico advém de raízes que, geralmente, têm três letras, então o nome Yehôshua contém as quatro letras do Tetragrama = YHVH. Assim, o nome do Pai Celestial no Velho Testamento (o Tetragrama) está inserido no nome sagrado Yehôshua, cumprindo, deste modo, o que está escrito em João 17:26, de que o Filho veio para "dar a conhecer" o Nome do Pai.
Uma série de textos bíblicos são citados para substanciar a importância do nome Yehôshua, indicando que existe salvação nesse nome. Nessa linha de pensamento são apresentados textos como Lucas 1:31,24:47;Atos 4:12:
"Salve agraciada... conceberás e darás à luz a um filho, e lhe porás o NOME DE YEHÔSHUAH, e Ele salvará o Seu povo dos seus pecados"
O Nome Jesus para eles, portanto, não tem nenhum valor dentro das Sagradas Escrituras. Conseqüentemente, os verdadeiros filhos de Deus são aqueles que crêem no NOME VERDADEIRO do Redentor, e não naquele outro nome QUE APARECE nas Bíblias de origem católica romana (a Vulgata) e protestante (Almeida).
Acreditam ainda que sobre eles se cumpri a mensagem que foi dita à Igreja de Éfeso em Apocalipse 2:3: "e tens perseverança, e suportaste provas por causa DO MEU NOME, e não desfaleceste".
No desenrolar deste estudo você irá aprende como se defender dos ataques desta seita.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

" Joshua " a forma grega Jesus. Foi dada ao nosso Senhor para designar o objeto de sua missão, para salvar (Mateus 1:21).


A forma grega do nome Josué ou Jesua, uma contração de ,Joshua Josué , filho de Nun (Atos 07:45 , Hebreus 4:08 ; RSV , " Joshua " ) .Um judeu cristão sobrenome o Justo (Colossenses 4:11).
Je'sus , o correcto, pois Cristo é o oficial , o nome de nosso Senhor . Para distingui-lo de outros chamados , ele é falado de como " Jesus de Nazaré " (João 18:07 ), e " Jesus, filho de José" ( João 6:42 ) .

Esta é a forma grega do nome hebraico Josué, que era originalmente Oséias (Números 13:08 Números 13:16 ), mas mudou por Moisés em Jehoshua ( Números 13:16 ; 1 Crônicas 7:27) , ou Joshua . Após o Exile ele assumiu a forma Jeshua , de onde a forma grega Jesus. Foi dada ao nosso Senhor para designar o objeto de sua missão, para salvar (Mateus 1:21).

A vida de Jesus na Terra pode ser dividida em dois grandes períodos , (1 ) o da sua vida privada, até que ele tinha cerca de trinta anos de idade , e ( 2) que da sua vida pública , que durou cerca de três anos .

Na " plenitude dos tempos ", ele nasceu em Belém , no reinado do imperador Augusto , de Maria , que estava prometida em casamento a José, um carpinteiro ( Mateus 1:1 , Lucas 3:23; Compare João 7:42) . Seu nascimento foi anunciado aos pastores (Lucas 2:8-20 ) . Os sábios do leste vieram a Belém para ver o que nasceu " Rei dos Judeus ", trazendo presentes com eles (Mateus 2:1-12 ) . Ciúme cruel de Herodes levou a fuga para o Egito de José com Maria eo menino Jesus , onde permaneceu até a morte deste rei (Mateus 2:13-23 ) , quando eles voltaram e se estabeleceram em Nazaré, na Baixa Galiléia ( 2:23; Compare Lucas 4:16 , João 1:46 , etc.) Na idade de doze anos, ele subiu a Jerusalém para a Páscoa com os seus pais . Ali, no templo, "no meio dos doutores , " tudo o que o ouviam ficavam " admiravam a sua inteligência e respostas " ( Lucas 2:41 , etc.)

Dezoito anos passam , de que não temos nenhum registro além disso, que ele voltou para Nazaré e " crescia em sabedoria , em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (Lucas 2:52) .

Ele entrou em seu ministério público quando ele tinha cerca de trinta anos de idade. É geralmente contados a ter alargado a cerca de três anos. "Cada um desses anos tinham características peculiares do seu próprio.

O primeiro ano pode ser chamado o ano de obscuridade, tanto porque os registros dela que possuem são muito escassas , e porque ele parece durante ele ter vindo a emergir lentamente em edital. Ele foi gasto em sua maior parte na Judéia .
O segundo ano foi o ano da graça do público , durante o qual o país se tornou profundamente consciente de si , a sua actividade foi incessante , e seu quadro tocou através do comprimento e largura da terra . Foi quase totalmente repercutidos na Galileia .
O terceiro foi o ano da oposição , quando o favor público declinava . Seus inimigos se multiplicaram e assaltou com mais e mais pertinácia , e , finalmente, ele caiu vítima de seu ódio. Os primeiros seis meses deste último ano foram passados ​​na Galiléia , e os últimos seis em outras partes da terra . " , A vida  de Jesus Cristo , p. 45 .
As únicas fontes confiáveis ​​de informações sobre a vida de Cristo na terra são os Evangelhos , que apresentam em detalhe histórico das palavras e da obra de Cristo em tantos aspectos diferentes.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A questão do Nome Yehoshuah



1. O Nome Yehoshuah

Na língua original do Antigo Testamento, o Hebraico, o nome (Yehoshua), ou sua abreviação Yeshua, é a forma masculina do substantivo yeshu'ah, que quer dizer salvação.
"Yehoshuah" (evwhy) é Josué em hebraico , que significa "Yavé é salvação". Josué era chamado de Oshea ben Num "Oséias filho de Num" (Nm 13.8; Dt 32.44). "Oshea" significa "salvação". Moisés mudou seu nome para Yehoshuah ben Num (Nwn Nb evwhy) "Josué filho de Num" (Nm 13.16).
Mas, após o cativeiro babilônico, o nome "Yehoshuah" foi abreviado para a forma "Yeshua"
2. Qual a forma correta - Yehoshuah, Yahoshuah ou Yeshua ?

De antemão queremos deixar claro que a história e a ciência arqueológica (ciência que estuda o passado através de objetos antigos) comprova que o nome do Messias não é "Yaohushuah", "Yehoshua", mas sim, "Yeshua", como veremos.
Yeshua tornou-se a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em Neemias 8.17, o nome de Josué aparece abreviado como Yeshua em vez de Yehôshuah.
Quanto à raiz, Yeshua é de origem aramaica, mas foi absorvida pela língua hebraica. Por conseguinte, na língua hebraica o Nome do Messias é Yeshua ewvy (é interessante que Yeshuá [com h no final] em hebraico significa "salvação". Isto pode ser visto claramente em qualquer exemplar do "Antigo Testamento" em hebraico nas seguintes passagens: Nechemyah (Neemias) 7:7; 10:9, etc.

Provas Arqueológicas:

A forma abreviada Yeshua é abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1º século d.C., encontrado nos arredores de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito.
Também O nome YESHUA aparece num documento do uádi Murrabbat; ele aparece na linha 4. Cf. Inscriptions Reveal, Museu de Israel, Jerusalém, nº 100, 1972, nº 193.
Esse nome aparece abundantemente na literatura judaica desde o 3° século a.C. até à época de Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu mais famoso de todos os tempos, Flávio Josefo (35-100 A.D.), e que por sinal viveu na época dos apóstolos, por exemplo, faz referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua época tinham o nome Yeshuah.
No Talmude Babilônico lemos a acusação dos judeus contra Jesus: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)
Tudo isso parece indicar que, nos dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria Yeshuah, e que este teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshuah. O texto do Novo Testamento parece indicar isso também, especialmente através do jogo de palavras que aparece nos textos da anunciação e dos cânticos registrados por Lucas, no seu evangelho.
Queremos deixar claro que o anjo falou a Maria em hebraico; o hebraico é uma língua que se caracteriza por "trocadilhos". Já com o próprio nome do Messias, constatamos isto:
"Ve hí iolédet ben vecaráta et shmô YESHUA, ki HU YOSHÍA et amô" - "E ela (Miriam) conceberá um filho e chamará seu nome YESHUA, porque ELE SALVARÁ (yoshía ) o seu povo" (Matityáhu - Mateus 1:21).
Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o nome do Redentor, que estava para nascer seria Yeshuah (Lc 1:31), que quer dizer "Salvação", esse nome então forçosamente vai aparecer repetidas vezes nos cânticos registrados nos primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando Zacarias canta em Lucas 1:68-79, nos versos 76-77 ele teria pronunciado o nome de Jesus ao dizer: "Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o conhecimento de Yeshua` ('Salvação'), no redimí-lo dos seus pecados". Simeão, também, ao tomar Jesus nos braços, teria dito: "Agora, Senhor, despedes em paz teu servo, segundo Tua palavra, porque meus olhos já viram o Teu Yeshua` ('Salvação'), o qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do Teu povo de Israel" (Lc 2:29-32).
O uso de uma forma mais abreviada de um nome em vez de sua forma mais longa e antiga é um fenômeno comum na maioria das línguas. Em português, por exemplo, se pode encontrar muito mais pessoas com o nome Manuel, uma forma abreviada, do que com o original mais longo Emanuel. Em inglês, por exemplo, se encontra mais Betty do que Elizabeth.
Vale lembrar que o erudito F. Delitzch, profundo conhecedor da língua hebraica, mantém a forma Jeshua e não Yehôshuah em sua tradução do Novo Testamento.
Na Bíblia aparecem diversos personagens com esse nome. Entretanto, as formas nas quais eles aparecem são variadas, conforme a lista abaixo demonstra:
Yeshua
* chefe de uma tribo de sacerdotes (1Cr 24:11);
* um levita no reinado de Ezequias (2Cr 31:15);
* um sumo sacerdote (Ed 2:2);
* um dos que vieram de Babilônia com Zorobabel (Ed 2:6);
* chefe de uma família levítica (Ed 2:36);
* um levita filho de Azanias (Ne 10:9);
* outro levita, filho de Cadmiel (Ne 12:24);
* o pai de Ezer, um dos que trabalharam no muro (Ne 3:19);
* um lugar onde habitaram alguns dos filhos de Judá depois de voltarem do cativeiro (Ne 11:26).
Yehôshuah
*líder dos hebreus depois de Moisés (autor do livro que leva o seu nome). Seu nome original era Oséias (Nm 13:16);
*um bete-semita, em cujo campo parou o carro com a arca (1Sm 6:14);
*um governador de uma cidade, no reinado de Josias (2Rs 23:8);
*ou Jesua, um sumo sacerdote no governo de Zorobabel (Ed 2:2; 3:2,8; Ag 1:1,12,14).
A conclusão que chegamos é que o nome coreto do Messias é a forma mais curta Yeshuah e não Yehoshuah como quer o Movimento do Nome Sagrado.
O nome Iesous
Qual a origem do nome Iesosus?

Não tem cabimento a afirmativa de que o nome Jesus é de origem grega e não hebraica. Esse nome, transliterado para o grego como Iesous, é hebraico e vem de Yeshua" (as aspas representam a letra ayin = h). A forma plena da palavra é Yehoshua", que, como vimos, a partir do Cativeiro, passou a dar lugar, geralmente, à forma abreviada Yeshua". Até o começo do segundo século d.C. Iesous (Yeshua") era um nome muito comum entre os judeus. Na Septuaginta, versão do Antigo Testamento que os judeus fizeram entre os anos 285 e 150 a.C., do hebraico para o grego, o nome Iesous aparece para referir-se tanto a Josué (quatro indivíduos) como aos oito Jesua mencionados em Esdras e Neemias.
O Nome do Messias no Original Hebraico e sua Transliteração

evwhy = Yehôshuah
Foi abreviado para: ewvy = Yeshuah

Y = I
E = E
SH = S
U = OU
AH = US

O som de "sh" da letra hebraica (shin) é sempre transliterado em grego por um sigma s (a nossa letra "s"). Assim, por exemplo, o hebraico (Moshê) é transliterado em grego por (Moysés), de onde vem a forma latina Moisés. O sigma v no final do nome Iesous é uma característica natural de certos nomes masculinos em grego (indicando o caso nominativo, a forma básica do nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés mwshv).
Obs: "sh" faz som de "x".
Obs: Os sigmas v e s são equivalentes, porém, o primeiro só é usado no final das palavras, enquanto o último pode ser usado no começo e no meio.
Yehoshua" termina com o som de ah. Observe-se, primeiro, que o final desta palavra não é ah (qamets seguido de he), mas a" (pathach seguido de ayin; as aspas (") representam o ayin) O a que precede o ayin é um pathach furtivo: Yehoshua". (ver Gramática Hebraica, Guilherme Kerr, # 18.7).
Obs: o h em ah não tem som.
Ademais, Jesus não se deriva de Yehoshua", mas da forma abreviada Yeshua", como explicado anteriormente (ver, por exemplo, Ed 2.36).
Prova Histórica de que o Messias era chamado de Iesous no 1º século da era cristã.
Uma fortíssima prova a qual podemos invocar aqui vem da pena do mais famoso historiador judaico - Flávio Josefo.
Josefo foi contemporâneo de Cristo viveu até 98 d.C. É considerado um dos melhores historiadores antigos. Falava o hebraico, o latim e o grego. Como Historiador conhecia muito bem a história e os deuses dos povos pagãos como deixa bem claro em sua obra "História do Hebreus". Suas obras sobre o povo judeu é uma preciosidade histórica da vida helênica no primeiro século. Em seu livro, "Antiguidades Judaicas", ele faz algumas referências a Jesus. Em uma delas, ele escreve:
"Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas" (Josefo, "Antiguidades Judaicas" XVIII,3,2).
Em outros lugares Josefo também registra a execução de João Batista (XVIII,7 ,2) e o martírio de Tiago, irmão de Jesus que era "chamado Cristo" (XX,9,1).
"...Assim reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus, que era chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados"
Perceba que Josefo escrevendo sobre o Messias e seus seguidores não o chama de Yehoshuah, mas de Iesous, pois Josefo escreveu em grego. Se o nome Iesous fosse pagão, claro que Josefo iria relatar isto neste trecho! Mas o caso é que ele sabia que o nome Iesous não era pagão e Yeshuah podia ser transliterado para Iesous. Ele definitivamente identificou o líder dos cristãos, o Messias, como Iesous ou em bom português - Jesus.
A questão do nome Jesus
Qual a verdadeira origem do nome Jesus ?

O nome português Jesus vem do latim Jesus.
Jerônimo quando traduziu a Bíblia na versão conhecida como Vulgata usou o original hebraico para traduzir o VT e uma versão chamada de Antiga Latina junto com algumas outras versões em grego para traduzir o NT. A versão Septuaginta (grega) que traduzia o nome hebraico Yeshua como Iesous serviu de base para a tradução da Antiga Latina.
A forma latina "Iesus", que aparece na Vulgata Latina de Jerônimo, não foi inventada ou criada por Jerônimo, como afirmam erroneamente os adeptos do Nome Yehôshuah, mas é simplesmente uma transliteração natural do grego para a escrita latina. Ou seja: do Grego para o Latim
I = I
E = E
S = S
OU = U
S = S
Obs: O ditongo grego ou soa como u, por isso, Iesous, foi abreviado para Iesus. Do Latim para o Português:

I = J
E = E
S = S
U = U
S = S
Como se formou o nome Jesus?

1. O "S" final no nome Jesus

O s final em Jesus se explica pela necessidade de tornar esse nome declinável: como vimos os judeus substituíram o ayin final por um sigma (o "s" grego) do caso nominativo. Nos outros casos a palavra se declina assim: Iesou (genitivo), Iesoi (dativo), Iesoun (acusativo) e Iesou (vocativo). Com isso mataram-se dois coelhos com uma só cajadada: o nome ficou declinável, e o ayin final, que não tem equivalente em grego, foi substituído por um sigma (s).
Fato semelhante se deu com Judas, que reflete a forma grega Ioudas, que em hebraico é Yehudah (Judá). Outros nomes hebraicos que terminam com a gutural he tem em grego, em latim e em português no final o som s: Isaías, Jeremias, Josias, Sofonias et al. Outro exemplo é o vocábulo Mashiach, que termina com a gutural sonora cheth (ch), a qual em grego, em latim e em português deu também lugar ao som s: em Messias.

2. O "S" médio em Jesus

No vocábulo hebraico Yeshua", o grupo sh representa a consoante shin. Por não haver em grego som correspondente a essa consoante fricativa palatal, que soa como xis (por exemplo a palavra eixo), os judeus a substituíram por sigma s, também fricativa mas línguodental, que em grego, mesmo entre vogais, soa como ss. A evolução do termo de uma língua para outra é a seguinte: Yeshua" (hebraico) > Iesous (grego) > Jesus (latim) > Jesus (português).
5. De onde Surgiu a letra "J" no Nome Jesus?
Dizem os adeptos do Movimento do Nome Yehoshuah que o nome correto de nosso Salvador não pode ser "Jesus" por não existir a letra j na língua hebraica.
A única transliteração ( reduzir um sistema de escrita a outro, letra por letra) possível do nome do Messias é Yehoshuah, e não Jesus, que seria uma deturpação greco-romana, pois na língua hebraica não há correspondente para a letra "j". Portanto, o nome do Senhor, para essas pessoas, não poderia em hipótese nenhuma ser transliterado com a letra "j".

A questão da letra "J"
É verdade que o não existe no hebraico, grego e latim. Como, então, aparece essa letra em nomes bíblicos em quase todas as línguas com as quais estamos familiarizados? Porque todas as Bíblias trazem Jeremias, Jacó, Jersusalém, Judá sendo que não existia o J em hebraico?
O que aconteceu foi o seguinte: os judeus da Dispersão, empenhados em traduzir as escrituras hebraicas para o grego (a Septuaginta), não encontraram nessa língua uma consoante que correspondesse ao yodh do hebraico, e a solução foi recorrer à vogal grega iota, que corresponde ao nosso i. Então escreveram Ieremias, começando com i, e assim por diante, inclusive Iesous. No hebraico a letra y yud representa tanto o som vogal i como a consoante y. O mesmo acontecia com o latim com as letras i e u. O emprego das letras j e para representar i e u consonânticos ocorreu na época do Renascimento, foi difundido por Pierre de la Ramée, também conhecido como Petrus Ramus. Foi filósofo francês, reformador da lógica aristotélica, aderiu à reforma protestante em 1561. Morto no massacre que se seguiu à noite de são Bartolomeu. Escreveu instituições dialéticas (1543) e Contra Aristóteles (1543).
A expressão "letra Ramista", ficou sendo uma designação comum dada às consoantes j e v, em homenagem a ele, que primeiro as distinguiu das vogais i e u em textos franceses.
(©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.)
Por isso lemos Jerusalém, e não Yerushalayim; Jeremias, e não Yeremiahu; Jonas, e não Yonah; Joaquim, e não Yehoiacin; e assim por diante.
Há tempos, especialistas em hebraico são unânimes em transliterar palavras que começam com a letra hebraica yod (a letra inicial de Yehoshuah), ora com "i" (ou "y"), no caso de substantivos comuns, ora com "j", no caso de nomes próprios. Uma rápida consulta a qualquer léxico, analítico ou gramática de hebraico bíblico confirma esta afirmação.


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Onde Está a Arca da Aliança?


Onde Está a Arca da Aliança?

Tem havido muita especulação a respeito da localização da Arca da Aliança. A Arca, cujo projeto foi dado por Deus a Moisés, foi construída em madeira de acácia, coberta de ouro, e continha duas tábuas com os Dez Mandamentos inscritos nelas. Foi construída durante o Êxodo e estava no lugar santo do Tabernáculo. Mais tarde, foi colocada no Santo dos Santos no Templo que Salomão construiu. Central à adoração no Templo, ela era aspergida com sangue uma vez por ano no Yom Kippur – o Dia da Expiação – primeiro pelos pecados do sumo sacerdote e depois pelos pecados da nação de Israel.
Mas, onde está ela agora, e quando foi removida do Templo? Tem havido muitos relatos quanto à sua localização, inclusive em especiais na televisão e em filmes. Alguns especulam que ela tenha sido levada para a Etiópia. Outros dizem que foi levada para Roma. Ainda outros afirmam que ela foi roubada pela Babilônia e levada para lá. Entretanto, nenhuma das pessoas que afirmam saber onde ela está jamais a viu.
Falei com dois rabinos e com um expert sobre o monte do Templo, que fizeram declarações publicas, dizendo que estiveram no local da Arca da Aliança. O rabino Yehuda Meir Getz foi, durante décadas, o rabino do Muro Ocidental de Jerusalém. O rabino Shlomo Goren foi o primeiro chefe do Rabinato Militar das Forças de Defesa de Israel e o primeiro a orar junto ao Muro Ocidental, logo após a reunificação de Jerusalém, em 1967. Ele também começou o centro de treinamento para futuros sacerdotes.
Em 1982, ambos desceram abaixo do monte do Templo, até uma área na qual eles afirmam que a Arca da Aliança repousa atualmente. Quando Gershon Salomon, fundador dos Fiéis do Monte do Templo, foi convidado a se unir a esses dois rabinos na busca, ele ficou tão animado que se esqueceu de calçar seus sapatos antes de sair correndo para o monte do Templo.
Embora tenhamos o testemunho desses homens honrados e dignos de confiança, a questão em último caso se baseia na Palavra de Deus. No Segundo Livro de Crônicas 35.3 lemos que o rei Josias “disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados aoSenhor: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; já não tereis esta carga aos ombros. A palavra para “casa” em hebraico é bayith. Ela pode também ser traduzida por “câmaras”’ ou “quartos interiores”, “calabouço”, ou “o ponto mais baixo”.

Para proteger a Arca de ser roubada por uma dessas nações, o rei Josias – um homem à frente do seu tempo – ordenou aos levitas que pusessem a Arca em um esconderijo secreto e isolado debaixo do que é agora o Domo da Rocha.
O texto não se refere a colocar a Arca no Templo; ela tinha estado no Santo dos Santos do Templo por muitos anos (1Rs 8.2; 2Cr 5). Em vez disso, Josias reconheceu a ameaça representada pelos babilônios e egípcios. Esses dois impérios estavam guerreando um contra o outro naquela época, e Israel foi pego no meio da batalha. Para proteger a Arca de ser roubada por uma dessas nações, o rei Josias – um homem à frente do seu tempo – ordenou aos levitas que pusessem a Arca em um esconderijo secreto e isolado debaixo do que é agora o Domo da Rocha.
Segundo Crônicas 35.3 é a última menção da Arca da Aliança nos livros históricos. Jeremias 3.16 se refere a ela, dizendo que, quando o Messias vier, ninguém mais mencionará a Arca da Aliança. A Arca é um tipo ou uma figura do Messias prometido. Quando o Verdadeiro chegar, o tipo será desnecessário. A passagem final que se refere à Arca é Apocalipse 11.19, que menciona o Templo original dos céus, como tendo sua própria e original Arca do Testemunho.
A Arca da Aliança nunca saiu de Jerusalém. Acredito que ela esteja lá agora, em um esconderijo seguro, secreto, isolado, preparado por Deus através do rei Salomão, para protegê-la até quando seja necessária nos últimos dias, no próximo Templo – o Terceiro Templo, o Templo da Tribulação – que será construído logo depois do Arrebatamento da Igreja. Mas ela não será necessária no Templo do Messias – aquele que o próprio Jesus Cristo edificará depois da Tribulação, aquele de onde Ele vai governar e reinar por 1.000 anos no Reino por vir. (Jimmy DeYoung – Israel My Glory -

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

LIÇÃO Nº 4 – A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PÁSCOA


PLANO DE AULA 

1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Êxodo, analisaremos os capítulos 11 a 13, que nos falam da instituição e da celebração da Páscoa, como também da décima praga, a morte dos primogênitos.

- A instituição da Páscoa é o início da formação de uma cultura própria em Israel e o sinal eloquente de que o resgate do ser humano vem através do sangue do Cordeiro.
2º SLIDE   I – DEUS ANUNCIA A MOISÉS A MORTE DE TODOS OS PRIMOGÊNITOS
- Após ter saído da presença de Faraó, Moisés recebe uma nova palavra da parte do Senhor. O Senhor, então, anuncia a Moisés que ainda ocorreria mais uma praga, que seria a última, quando, então, o povo seria libertado.

- O Senhor mandou que Moisés fosse ao encontro do povo de Israel e falasse com ele para que pedisse cada varão a seu vizinho e cada mulher a sua vizinha vasos de prata e vasos de ouro (Ex.11:2).
3º SLIDE
- O efeito das nove pragas é, então, demonstrado. Os israelitas haviam adquirido confiança novamente em Deus e em Moisés. Os egípcios, por sua vez, de boa vontade, acabaram entregando os vasos de ouro e de prata solicitados pelos hebreus.

- Deus começava a agir, fazendo com que o povo de Israel fosse devidamente indenizado pelo tempo em que fora escravizado e oprimido no Egito (Ex.11:3). O Senhor faz justiça para o Seu povo.
4º SLIDE
- Em seguida a este gesto, Moisés, então, chamou o povo e lhe deu orientação a respeito da última praga que sobreviria ao Egito.

- À meia-noite, o Senhor sairia pelo meio do Egito e mataria a todo primogênito, desde o primogênito de Faraó até o primogênito do mais humilde servo, como também os primogênitos dos animais. Entretanto, a praga não afetaria os filhos de Israel, e, então, viria a libertação (Ex.11:4-10).
5º SLIDE   II – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
- O Senhor haveria de fazer, uma vez mais, diferença entre os egípcios e os israelitas (Ex.11:7), mas esta diferenciação seria mais profunda, pois Israel, que já tinha uma numerosa população, passaria a ter uma cultura própria.

- O primeiro passo para a formação desta cultura seria a criação de um calendário próprio, de uma forma própria de contar o tempo. Por isso, Moisés e Arão falaram ao povo de Israel que aquele mês seria o princípio dos meses, como também o primeiro dos meses do ano (Ex.12:1,2).
6º SLIDE
- O Senhor mandou que, aos dez dias do mês, cada família tomasse para si um cordeiro ou cabrito, mas, se a família fosse pequena, que se tomasse um animal junto com o seu vizinho perto de sua casa, conforme ao comer de cada um. Este cordeiro ou cabrito deveria (Ex.12:3-11) (I):
a) ser sem mácula;
b) macho de um ano;
c) ser guardado até o décimo quarto dia do mês;
d) ser sacrificado à tarde;
7º SLIDE
- O Senhor mandou que, aos dez dias do mês, cada família tomasse para si um cordeiro ou cabrito, mas, se a família fosse pequena, que se tomasse um animal junto com o seu vizinho perto de sua casa, conforme ao comer de cada um. Este cordeiro ou cabrito deveria (Ex.12:3-11) (II):
e) ter seu sangue posto em ambas as umbreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;
f) ser todo comido à noite, com pães asmos e ervas amargas;
g) ter suas sobras queimadas se não fosse todo consumido.
8º SLIDE
Lições das instruções dadas por Deus a Israel a respeito das instruções para a primeira Páscoa (I):
a) devemos esperar no “tempo de Deus”;
b) toda nação tem por base a família;
c) não se pode formar uma nação sem consciência de solidariedade;
d) foi Deus quem agiu durante todo o processo de libertação;
9º SLIDE
Lições das instruções dadas por Deus a Israel a respeito das instruções para a primeira Páscoa (II):
e) Deus só aceita sacrifício de alguém perfeito, sem qualquer mácula;
f) sem derramamento de sangue não há remissão;
g) a remissão exige sofrimento e morte de alguém;
h) para o resgate, é necessário comprometimento total e comunhão;
10º SLIDE
Lições das instruções dadas por Deus a Israel a respeito das instruções para a primeira Páscoa (III):
i) o resgate exige sinceridade e verdade;
j) o resgate traz desgosto pela vida passada da escravidão;
k) o resgate exige prontidão para deixarmos a terra da escravidão;
l)  o resgate faz-nos passar da morte para a vida.
11º SLIDE
- O Senhor disse que a páscoa deveria ser ele anualmente comemorada, como uma festa ao Senhor, para que os israelitas jamais se esquecessem de que haviam sido libertos do Egito e constituídos como povo do Senhor.

-  A Páscoa serviu de sinal para a humanidade da salvação que haveria de vir ao mundo. Por isso, somente deixou de ser celebrada quando o próprio Cristo, que a cumpriu em Si, instituiu ceia do Senhor, que veio, então substituir a celebração da Páscoa.
12º SLIDE
- A nossa Páscoa é Cristo e comemoramos a Sua morte e ressurreição por meio da Ceia do Senhor.

- A criação de uma “festa de Páscoa” é algo que não encontra respaldo nas Escrituras, conquanto devamos aproveitar a data para anunciar ao mundo a ressurreição de Cristo, que é a garantia da nossa fé (I Co.15:13,14).
13º SLIDE
- Além da Páscoa, o Senhor também instituiu a festa dos pães asmos, que deveria se seguir à Páscoa, em que os israelitas deveriam se abster de fermento por sete dias, fermento que não poderia sequer penetrar nas casas dos israelitas.

- Após ouvir estas orientações, o povo de Israel inclinou-se e adorou ao Senhor (Ex.12:27).
14º SLIDE   III – A DÉCIMA PRAGA: A MORTE DOS PRIMOGÊNITOS
- No dia quatorze do primeiro mês, à meia-noite, o Senhor cumpriu aquilo que havia falado.

- Esta décima praga era o clímax de todas as anteriores. Seu aspecto de punição é imensamente mais severo do que o das outras, cujo principal objetivo era incutir nos egípcios a fé em Deus.
15º SLIDE
- Apesar de todo o alvoroço ocasionado pela morte dos primogênitos e dos animais, os cães não latiram, pois o Senhor havia dito que “nem ainda um cão moverá a sua língua” (Ex.11:7).

- A passagem da morte por todas as casas dos egípcios fez com Faraó fosse pressionado e acabou por deixar o povo de Israel partir.
16º SLIDE
- No meio da madrugada, os israelitas, então, saíram do Egito, daí porque deviam estar preparados para esta saída. Aproveitaram incontinenti a oportunidade que lhes havia sido aberta pelo Senhor. O povo egípcio, por sua vez, apressava ainda mais o povo, com medo de que todos também fossem mortos (Ex.12:33).

- O povo, então, tomou as suas massas, antes que levedassem (eis porque haviam comido pães asmos…), bem como pediram os vasos de prata e de ouro junto aos egípcios, de modo que não saíram de mãos vazias, mas devidamente indenizados.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

Ester chegou à conclusão de que a vida do seu povo era mais importante que a dela.


A Rainha Ester
O livro de Ester é único entre todos os livros da Bíblia, porque em nenhum dos seus dez capítulos é mencionado o nome de Deus. Tal fato tem levado alguns estudiosos a concluírem que ele não possui caráter canônico. Certa vez, Martim Lutero chegou a dizer que gostaria que ele nem tivesse existido. Mas quanto mais você lê esse livro relativamente pequeno, mais reconhece a providência divina. Essa providência não é revelada de nenhuma forma miraculosa; antes, podemos observar que ela acontece de forma muito natural, à medida que contemplamos o desfecho de circunstâncias que culminam com a ascensão dos judeus, contrariando dessa forma a sua tão cuidadosamente planejada aniquilação.
“Nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias, naqueles dias, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino, que está na cidadela de Susã, no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes das províncias estavam perante ele” (Ester 1.1-3).
Antes de iniciarmos nosso estudo, vamos identificar o rei Assuero. No livro Explore The Book, escrito por J. Sidlow Baxter, lemos:
O nome do filho de Dario foi decifrado como Khshayarsha, que, ao ser traduzido para o grego, é Xerxes, e que, traduzido para o hebraico, é, praticamente, letra por letra, Akhashverosch, o que corresponde a Assuero em português.
Os méritos para a primeira identificação de Assuero como Xerxes vão para Georg Friedrich Grotefend. Quando jovem estudante na Universidade de Göttingen, ele se propôs a decifrar pacientemente os personagens curiosos e bem delineados que foram encontrados em inscrições nas ruínas da antiga cidade persa de Persépolis. O nome do filho de Dario foi decifrado como Khshayarsha, que, ao ser traduzido para o grego, é Xerxes, e que, traduzido para o hebraico, é, praticamente, letra por letra, Akhashverosch, o que corresponde a Assuero em português. Presumindo que o nome era lido na língua persa, a identidade de Assuero estava estabelecida; e achados mais recentes corroboraram as descobertas de Grotefend.
A riqueza de detalhes dos eventos documentados nas Escrituras sempre me impressiona. A história não começa com “era uma vez”, mas identifica o nome do rei da época: Assuero. A extensão do império também é claramente definida: “da Índia... até à Etiópia”. Onde esse homem governava? “...na cidadela de Susã”. Quando isso ocorreu? “No terceiro ano do seu reinado”. Quem estava envolvido? “...os poderosos da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes”. Se alguma dúvida surgir, podemos comparar esses dados com evidências arqueológicas obtidas de pratos de cobre, tabuinhas de barro, remanescentes de ruínas ou inúmeras outras fontes de documentos históricos.
O evento sobre o qual iremos falar começa quando a rainha se recusa a obedecer às ordens do rei. Já li vários comentários sobre a razão pela qual a rainha Vasti se recusou a atender o convite de seu marido. Um grande número de estudiosos da Bíblia concluiu que a rainha era uma pessoa de caráter íntegro que se recusou a participar de uma orgia de bêbados, promovida pelo seu marido e os demais membros da nobreza. Essa conclusão é baseada no estudo da história que identifica o rei Xerxes como um indivíduo emocionalmente instável, que era cruel em suas atitudes e imprevisível em suas ações. Isso pode soar um tanto lógico para muitas pessoas hoje em dia, uma vez que não é mais comum atualmente que uma esposa atenda a uma ordem do marido. Esse tipo de comportamento foi a base para o movimento de busca de direitos iguais para homens e mulheres. Em nossa sociedade moderna, tornou-se quase impossível continuar seguindo os costumes antigos. Na maioria das famílias, tanto o marido quanto a mulher trabalham a fim de sustentar o lar. Em muitos casos, o salário da mulher é até mais alto que o do marido; por isso, parece não haver sentido em que um dos parceiros do casamento esteja acima do outro. Em outras palavras, esse é um processo evolucionário natural. Quem pode discutir com essa conclusão lógica: se a sua esposa trabalha o dia inteiro e volta para casa para encontrar um lar desarrumado, por que você não deveria ajudá-la com os afazeres domésticos? Eu apoio esse comportamento de todo o coração e acrescento ainda um forte “Amém!”
Podemos nos opor a esse desenvolvimento o quanto quisermos; podemos identificá-lo como uma filosofia da Nova Era ou algo antifamília. Esse até pode ser o caso e não discordo disso. Mas, fatos são fatos. Nós não estamos apenas vivendo em um tempo onde a igualdade entre maridos e esposas é uma realidade, mas também em uma época em que as crianças também são freqüentemente incluídas nas decisões familiares.
Contudo, três fatores me fazem discordar dos meus colegas a respeito da reação da rainha Vasti:
1) No versículo 5 lemos: “...deu o rei um banquete a todo o povo que se achava na cidadela de Susã, tanto para os maiores como para os menores...” Tratava-se de um evento oficial e autorizado, baseado em uma ordem do rei.
2) “Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres na casa real do rei Assuero” (v. 9). É enfatizado o fato de a rainha ter oferecido uma festa para as mulheres na casa que pertencia ao rei Assuero, indicando que ela lhe era sujeita. Aparentemente, nenhuma provisão legal foi feita para que a rainha Vasti realizasse seu próprio evento; portanto, ela agiu fora da lei.
3) No versículo 8 lemos: “Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito”. Essa civilização era bem avançada e governada pela lei. Várias evidências de antigos artefatos testificam que essa era uma civilização bem desenvolvida. Veremos mais tarde que as leis eram tão poderosas, que nem o próprio rei poderia passar por cima delas. Por isso, a interpretação de que a rainha Vasti teria justificadamente se oposto ao banquete de bêbados não tem fundamentação bíblica.
A rainha havia infringido a lei! Vasti havia se rebelado contra a autoridade estabelecida pela civilização persa.
Arriscando a possibilidade de ser mal-entendido, eu me aventuro a dizer que a rainha Vasti era uma feminista, que estava interessada somente em fazer a sua própria vontade, mesmo se isso importasse em desrespeitar a autoridade de seu marido, o que podemos constatar no versículo 12: “Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei, pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira”.
Embora vejamos que o rei estava de fato irado, ele não agiu como um bêbado irresponsável, ou como um ditador insensível que abusava de sua autoridade. O rei Assuero convocou todos os seus conselheiros oficiais: “...os sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os interesses do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito” (v. 13). Uma questão foi levantada:“O que deveria ser feito à rainha Vasti, segundo a lei?”Novamente, vemos que o manejo da situação envolvia um procedimento ordenado, uma questão legal, com conseqüências nacionais. A rainha havia infringido a lei! Vasti havia se rebelado contra a autoridade estabelecida pela civilização persa. É interessante observar que o rei deu uma ordem quase idêntica ao que é dito no Novo Testamento: “...cada homem deve ser senhor de sua própria casa” (Ester 1.22). Em 1 Timóteo 3.5 lemos: “pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” Para um homem servir a Deus, é necessário que ele governe sua própria casa. A rainha Vasti estava dando seu banquete na casa do rei.

Mordecai, o judeu

O povo judeu, que tinha sido disperso de Jerusalém e levado cativo à terra de Babilônia, que mais tarde acabou sendo governada pelos medo-persas, vivia aparentemente em paz e gozava de prosperidade. Dentre aqueles judeus havia um de nome Mordecai, que tinha uma sobrinha chamada Ester. Quando Mordecai descobriu que a rainha Vasti havia se separado do rei Assuero, o que resultou em sua dispensa, e que o rei procurava uma nova rainha, ele apresentou Ester como candidata.
Ester logo tornou-se a favorita do rei e lemos: “Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado” (Ester 2.16).
O povo judeu tinha sido disperso de Jerusalém e levado cativo à terra de Babilônia, que mais tarde acabou sendo governada pelos medo-persas. Dentre aqueles judeus havia um de nome Mordecai.
O tio Mordecai permanecia observando tudo de longe. Ele era um servo fiel do rei gentio e aparentemente cumpria tudo o que a lei exigia. Contudo, havia uma exceção: Mordecai, o judeu, recusou-se a curvar-se diante do primeiro-ministro do reino, chamado Hamã, o agagita: “Todos os servos do rei que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava, nem se prostrava” (Ester 3.2).
Será que Mordecai se recusou a se prostrar diante de Hamã porque ele reconhecia a arrogância desse homem? Será que ele não o honrou porque estaria sendo hipócrita? Nós sabemos através de outros versículos que o ato de se curvar perante uma autoridade ou um hóspede estimado era muito comum naqueles dias. Uma coisa é certa, Mordecai não se curvaria perante Hamã. Até os servos do rei perguntaram: “por que transgrides as ordens do rei?” (Ester 3.3). Mordecai deliberadamente violou o mandamento do rei. Obviamente Hamã tinha autoridade para eliminar Mordecai. Aparentemente, esse homem estava tão cheio de orgulho e ódio, que matar somente um homem não iria satisfazer-lhe os desejos. Então, ele planejou a aniquilação de todo o povo judeu existente no reino: “Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai, por isso, procurou Hamã destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero” (Ester 3.6).
A fim de cumprir seus intentos malignos, Hamã tinha que proceder de conformidade com a lei. Sendo um confiável oficial do governo, ele apresentou seu caso ao rei: “Então disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei, pelo que não convém ao rei tolerá-lo. Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos, e, nas próprias mãos dos que executarem a obra, eu pesarei dez mil talentos de prata para que entrem nos tesouros do rei. Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus” (Ester 3.8-10). Hamã misturou a verdade com mentiras. O fato de que as “leis [do povo judeu] são diferentes das leis de todos os povos” era verdade, mas ele acrescentou uma mentira óbvia: “...e não cumpre as [leis] do rei...” Mordecai foi quem quebrou a lei, não os demais judeus. De qualquer forma, o destino dos judeus estava selado! O versículo 13 nos dá os detalhes: “Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e que lhes saqueassem os bens” (Ester 3.13). O terceiro capítulo conclui: “o rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susã estava perplexa”. As pessoas estavam impressionadas, o rei não sabia de nada, e Hamã se regozijava porque seus planos estavam se realizando.
Sem dúvida os judeus, que tinham ganhado riquezas na terra do cativeiro, tornaram-se parte integral desse reino próspero. De repente, essa nova lei foi introduzida e consistia em uma sentença de morte para todo o povo judeu. Que terrível tragédia foi para os judeus saberem que todos iriam ser executados no dia 13 do mês de adar.
As propriedades e as riquezas que eles haviam acumulado seriam dadas para seus piores inimigos. Como eles devem ter clamado a Deus: “Oh! Senhor, como podes deixar isso acontecer conosco? Nós somos o teu povo, a quem o Senhor tirou da escravidão do Egito. O Senhor nos fez uma grande nação, mas temos pecado contra ti. O Senhor nos rejeitou novamente, mas prometeu que nos traria de volta, e agora toda a nossa esperança está perdida e estamos por perecer”. O que os judeus não sabiam é que todos os seus inimigos seriam identificados pela sua sentença de morte. Não havia muita dúvida de que aqueles que odiavam os judeus estavam deixando bem claro que viriam ao seu encalço. Eles provavelmente os atormentaram contando os dias. Os inimigos não podiam tocá-los enquanto o dia determinado não chegasse, porque os judeus estavam protegidos pela lei como o restante do povo. A lei e a ordem foram implementadas pela autoridade do rei. Os judeus estavam seguros até o dia 13 do mês de adar, quando uma outra lei se tornaria efetiva.
Nesse meio tempo, Mordecai e todos os judeus do reino começaram a orar: “...havia entre os judeus grande luto, com jejum e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em pano de saco e em cinza” (Ester 4.3).

A rainha Ester

Foi nessa hora que Ester entrou em cena. Mordecai a contactou com uma afirmação profundamente profética: “Porque se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?” (Ester 4.14). A profunda fé de Mordecai no Deus de Israel é evidente. Ele ainda acreditava em um livramento mas não sabia como este iria acontecer.
Ester reconheceu que sua situação era precária porque ela não poderia se aproximar do rei sem a sua permissão. Contudo, essa mulher determinada, que teve um papel fundamental na salvação física dos judeus, tinha tomado uma decisão. Se fosse necessário, ela estava preparada para dar a vida pelo seu povo: “...se perecer, pereci” (Ester 4.16).
Ester chegou à conclusão de que a vida do seu povo era mais importante que a dela.
Ester chegou à conclusão de que a vida do seu povo era mais importante que a dela. Ela infringiu a lei, aproximando-se do rei sem um convite formal, e encontrou graça perante o rei Assuero: “Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro” (Ester 5.2). Esse gesto foi o primeiro sinal de esperança para a salvação de Israel. O cetro é um símbolo e uma expressão do poder real. Embora esse cetro estivesse nas mãos do rei Assuero, o verdadeiro poder repousa sobre o cetro ao qual Jacó se referiu profeticamente quando falou a respeito de Judá: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gênesis 49.10).
Mais tarde na história, lemos sobre Balaão, o profeta gentio que descreveu o povo do cetro: “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Números 24.17).
Por isso, quando lemos que: “o rei apontou para Ester o cetro de ouro que estava em sua mão”,devemos perceber que esse era mais do que um ornamento decorado de ouro na mão de um rei gentio; era a providência de Deus para Israel que estava naquele cetro.
Como Ester reagiu? Ela falou ao rei imediatamente sobre a catástrofe que aconteceria ao seu povo? Ela implorou por misericórdia? Não. Ester sabia que estava na presença do rei que possuía o poder pelo qual poderia decretar uma nova lei. De forma sábia, Ester primeiro procurou criar uma amizade não somente com o rei, mas também com o inimigo: “Respondeu Ester: Se bem te parecer, venha o rei e Hamã, hoje, ao banquete que eu preparei ao rei” (Ester 5.4).
Durante o banquete, o rei perguntou: “Qual é a tua petição?” (Ester 5.6). Ester respondeu: “se achei favor perante o rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar amanhã, e então farei segundo o rei me concede” (Ester 5.8). A rainha Ester foi cautelosa. Ela se comportou com dignidade real e convidou Hamã e o rei para um outro banquete no dia seguinte.
Cheio de alegria e completamente cego quanto ao seu destino, Hamã proclamou a sua esposa e amigos: “Contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas e a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei” (Ester 5.11). A grande honra que lhe fora dada não o fez consciente da sua própria desgraça; aliás, o que aconteceu foi exatamente o oposto: ele mergulhou em uma escuridão ainda maior. Hamã disse: “Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto vir o judeu Mordecai assentado à porta do rei” (Ester 5.13). Aí sua esposa se envolveu: “Então, lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e, pela manhã dize ao rei que nela enforquem Mordecai; então, entra alegre com o rei ao banquete. A sugestão foi bem aceita por Hamã, que mandou levantar a forca” (Ester 5.14). A execução de Mordecai foi agendada para o dia seguinte, antes que Hamã comparecesse ao banquete.

O rei não conseguia dormir

No começo do capítulo 6, ficamos sabendo que o rei, a quem o cetro fora concedido, não estava conseguindo dormir à noite. Se o rei tivesse conseguido dormir, Mordecai provavelmente teria sido executado e Hamã teria conseguido agir com autoridade. Mas Deus não havia planejado as coisas assim. Primeiro era necessário que Mordecai fosse poupado, e que o orgulhoso Hamã fosse humilhado e preparado para sua própria execução.
Quando foram lidas as crônicas diante do rei insone, achou-se escrito que certa vez Mordecai tinha salvado a vida de Assuero. Então o rei perguntou: “Que honras e distinções se deram a Mordecai por isso?” (Ester 6.3). Semelhantemente aos nossos dias, esse fato havia-se perdido em meio à burocracia do reino: “Nada lhe foi conferido” (v. 3), foi a resposta do servo.
Nesse caso, a insônia fez com que o rei ficasse alerta. Ele não agiu irracional e irresponsavelmente como fez quando deu ouvidos ao argumento de Hamã a respeito da aniquilação do povo judeu.
Uma observação pessoal: talvez a solução para sua insônia não esteja em remédios, visitas a médicos ou terapeutas. Pode ser que a hora da sua insônia seja um tempo em que Deus deseja falar com você. Sei que muitos sofrem de uma ou mais das inúmeras causas físicas ou emocionais que podem causar insônia. Mas em certas ocasiões não há razão para ela; você simplesmente não consegue dormir. Essa é uma hora ideal para se ocupar com o seu Criador; abra o livro, o Seu livro, e perceba que Ele salvou a sua vida. Você escapou de uma eternidade perdida e sem Deus para a presença na mansão real. Que honra foi dada a Ele que lhe salvou? Ele fez com que nossas Bíblias fossem escritas para que pudéssemos entender Suas intenções. Em suas páginas você encontrará uma declaração de amor: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Você já ofereceu uma resposta a essa oferta? Se ainda não, faça-o hoje.
Você já leu a acusação que Jesus fez às pessoas de Jerusalém: “Nunca lestes nas Escrituras...?” (Mateus 21.42)? Você quer saber sobre o futuro? Use a sua insônia para ler mais sobre ele e então reaja ao que tiver lido através de uma conversa com Jesus. Ninguém nunca orou tanto como Jesus; Ele passava noites inteiras em oração. Durante Seus últimos dias, Ele teve que repreender Seus discípulos: “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mateus 26.40). Pode muito bem ser que Deus providenciará essa insônia para que você tome uma posição sacerdotal em favor daqueles que estão por perecer. Vidas estão em jogo! Conforme Apocalipse 1.6, Jesus, “nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai”. Seja como a rainha Ester, que estava pronta a abrir mão de sua vida para ir à presença do rei e interceder sacerdotalmente pelo seu povo. Você fará isso hoje?
Hamã levou Mordecai montado em um dos cavalos do rei, elogiando-o em alta voz, para todos ouvirem.
A confiança que o rei tinha em Hamã era impressionante. Parece que, coincidentemente, Hamã estava no átrio do palácio do rei, pronto para pedir permissão para enforcar Mordecai na forca que já havia preparado. Naquele exato momento, o rei o chamou e perguntou: “Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?” (Ester 6.6). Com presunção, cegueira espiritual e o coração cheio de ódio, Hamã só conseguia pensar que ele era esse homem a quem o rei tinha o desejo de honrar. Por isso, disse sem hesitar: “tragam-se as vestes reais, que o rei costuma usar, e o cavalo em que o rei costuma andar montado, e tenha na cabeça a coroa real; entreguem-se as vestes e o cavalo às mãos dos mais nobres príncipes do rei, e vistam delas aquele a quem o rei deseja honrar; levem-no a cavalo pela praça da cidade e diante dele apregoem: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar” (Ester 6.8-9). O rei sabia que Mordecai era judeu? Ele sabia que Hamã o odiava? A ordem do rei para Hamã foi a pior coisa que lhe poderia ter acontecido. Ele estava tão confiante em sua vitória que o orgulho lhe subiu à cabeça. Agora, porém, ele teria que desfilar pela cidade falando para as pessoas que Mordecai era o homem que o rei se alegrava em honrar. Os cidadãos de Susã estavam indubitavelmente confusos. Eles ficaram chocados com a proclamação de que todos os judeus deveriam ser mortos em determinado dia. Certamente eles sabiam que tinha sido Hamã quem havia expedido tal ordem. No entanto, agora ele estava levando Mordecai montado em um dos cavalos do rei, elogiando-o em alta voz, para todos ouvirem.
Assim que retornou ao palácio, “Hamã se retirou correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta” (Ester 6.12). Aí ele recebeu notícias ainda piores: “Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele” (Ester 6.13). Com certeza, o povo de Susã já estava familiarizado com os judeus. Eles viviam juntos na mesma cidade que abrigava as sinagogas onde os judeus se reuniam. Eles trabalhavam para se sustentar. Alguns eram bem-sucedidos e contratavam outros, criando empregos. Não temos razão nenhuma para acreditar que os judeus daquela época em Susã eram diferentes dos de hoje. A frase “Se Mordecai... é da descendência dos judeus...”, indica que eles eram respeitados e conhecidos pela sua adoração ao Deus invisível e pelo estudo da Sua Palavra.
Hamã havia articulado uma estratégia infalível, e a aniquilação dos judeus estava certa; apenas um curto período de tempo os separava da vida e da morte. Eles também sabiam que a lei outorgada pelo rei não poderia ser revogada. Uma vez que a lei fora sancionada com o selo real, ela tinha que ser aplicada. Isso indica claramente que o governo medo-persa era de qualidade muito superior às formas de governo que temos hoje. Agora, os políticos podem prometer muitas coisas aos seus eleitores, mas quando são eleitos eles não são obrigados, por lei, a manter suas promessas. Portanto, compreendemos que das quatro potências gentílicas – Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma – a última é a inferior. No livro de Daniel, capítulo 2, vemos a composição das quatro potências mundiais: Babilônia, representada pelo ouro; Medo-Pérsia, prata; Grécia, cobre; e Roma, ferro e barro. Portanto, a inferioridade de todos os governos após a Babilônia e a Medo-Pérsia é evidente.
Hamã nem tinha bem terminado de ouvir as terríveis notícias de sua própria esposa e de seus conselheiros quando uma mensagem urgente do rei o interrompeu: “Falavam estes ainda com ele quando chegaram os eunucos do rei e apressadamente levaram Hamã ao banquete que Ester preparara” (Ester 6.14).

Hamã é desmascarado

Esse banquete privado que a rainha Ester havia preparado era realmente muito especial. O convidado de honra era Hamã, e pela terceira vez o rei perguntou: “Qual é a tua petição, rainha Ester?” (Ester 7.2). Aí, outra revelação devastadora foi feita: “Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, a vida do meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei” (Ester 7.3-4). O rei Assuero, que havia depositado sua total confiança em Hamã, aparentemente não tinha investigado coisa alguma sobre as origens da rainha Ester. Ele não sabia que ela era judia. “Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?” (Ester 7.5). De forma triunfante, Ester havia chegado ao ponto final de seu plano. Essa frágil e bonita mulher, que arriscou sua vida para salvar seu povo, agora tinha a atenção do rei, a maior autoridade naquela terra.“Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha” (Ester 7.6).
“Hamã, porém, ficou para rogar por sua vida à rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei” (Ester 7.7).
Hamã tinha toda a razão de estar com medo. Agora esse homem, que antes fora tão ousado e corajoso, revelou-se um covarde: “Hamã, porém, ficou para rogar por sua vida à rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei” (Ester 7.7). O fim de Hamã tinha chegado; não havia mais chance para misericórdia: “Tendo o rei dito estas palavras, cobriram o rosto de Hamã” (Ester 7.8). Um homem condenado não poderia mais olhar para a face do rei. A forca que Hamã havia construído para matar Mordecai, o judeu, tornou-se instrumento de sua própria execução: “Enforcaram, pois, Hamã na forca que ele tinha preparado para Mordecai. Então, o furor do rei se aplacou” (Ester 7.10).

O último pedido da rainha Ester

Hamã foi executado e Mordecai foi exaltado. Contudo, os problemas do povo judeu no reino ainda não estavam resolvidos.
Novamente, Ester arriscou sua vida: “Falou mais Ester perante o rei e se lhe lançou aos pés; e, com lágrimas lhe implorou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e a trama que havia empreendido contra os judeus” (Ester 8.3). Novamente, “estendeu o rei para Ester o cetro de ouro...” (Ester 8.4). Esse era o sinal da graça, e agora ela poderia novamente apresentar seu caso em favor do seu povo: “...escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias do rei” (Ester 8.5). Mas havia um problema: o rei não poderia conceder esse último desejo à rainha Ester. A lei daquela terra era irrevogável. Uma vez que o rei havia autorizado e selado referida lei com seu anel, ela não poderia ser revertida, “...porque os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar” (Ester 8.8).
Isso deve nos lembrar das eternas leis de Deus. Quando o Senhor avisou a Adão que ele morreria se comesse do fruto proibido, essa Lei não poderia ser revogada. Daquele dia em diante, cada pessoa na face da terra estava destinada a morrer, desde o momento de seu nascimento. Não existe possibilidade de se revogar uma Lei Eterna de Deus. Portanto, qualquer um que quiser viver sob a Lei, nunca terá a chance de ter a vida eterna. Para podermos escapar da morte eterna, precisamos aprender uma nova Lei. Essa Lei é baseada em uma outra Lei, estabelecida pelo Filho de Deus. João 3.36 diz: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. Esse é o ponto principal da mensagem da Bíblia: a fé no sacrifício substituto do Filho de Deus nos coloca sob a jurisdição de uma nova Lei, a Lei do amor. A morte certamente está sob a Lei antiga; contudo, essa sentença de morte já foi executada sobre o Senhor Jesus Cristo, que pagou pelas nossas transgressões em sua totalidade. Qualquer tentativa em manter leis estabelecidas por assembléias, em guardar certos dias santos ou o sábado, a fim de se obter a justificação, é vã. Nada disso levará à salvação eterna, mas sim à condenação. A Bíblia diz claramente: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da Lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gálatas 3.10-13).
No caso da rainha Ester, vemos que uma nova lei teria que ser escrita: “Então, foram chamados, sem detença, os secretários do rei, aos vinte e três dias do mês de sivã, que é o terceiro mês. E, segundo tudo quanto ordenou Mordecai, se escreveu um edito para os judeus, para os sátrapas, para os governadores e para os príncipes das províncias que se estendem da Índia à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada uma no seu próprio modo de escrever, e a cada povo na sua própria língua; e também aos judeus segundo o seu próprio modo de escrever e a sua própria língua” (Ester 8.9). Qual era o conteúdo dessa lei? “...o rei concedia aos judeus de cada cidade que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da província que viessem contra eles, crianças e mulheres e que se saqueassem os seus bens” (Ester 8.11).
Quem eles iriam destruir? Que propriedade eles saqueariam? Anteriormente, vimos que os inimigos dos judeus se identificaram pelos preparativos que estavam fazendo para a sua destruição. Tenho certeza que os judeus sabiam exatamente onde moravam seus inimigos. A lei anterior, redigida por Hamã, havia causado a identificação de tais inimigos.
Um evento similar aconteceu quando Israel estava sob o jugo de Faraó. Depois que Moisés requisitou a liberação do povo, Faraó se recusou a deixá-lo partir e ordenou que os israelitas fossem pelo campo e ajuntassem sua própria palha. Assim fazendo, eles se familiarizaram com os vizinhos egípcios, suas casas, e também o conteúdo destas. Então, quando chegou a hora do êxodo, eles foram até a casa daquelas pessoas e pegaram seus bens mais valiosos.
Os judeus ainda tinham uma sentença de morte pairando sobre suas cabeças, mas também tinham uma nova lei selada pelo rei: “No dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, quando chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus contavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, pois os judeus é que se assenhorearam dos que os odiavam; porque os judeus, nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para dar cabo daqueles que lhes procuravam o mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o terror que inspiravam caiu sobre todos aqueles povos. Todos os príncipes das províncias, e os sátrapas e os governadores, e os oficiais do rei auxiliavam os judeus, porque tinha caído sobre eles o temor de Mordecai” (Ester 9.1-3).
O livro de Ester.
A rainha Ester arriscou sua vida. Ela estava disposta a sacrificar-se por seu povo e passou a ser a principal personagem envolvida na salvação física da raça judaica. Seu primo Mordecai foi elevado à realeza: “Então, Mordecai saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e branco, como também com grande coroa de ouro e manto de linho fino e púrpura; e a cidade de Susã exultou e se alegrou” (Ester 8.15). É importante observar o resultado dessa elevação de Mordecai: “Sucedeu isto no dia treze do mês de adar; no dia catorze, descansaram e o fizeram dia de banquetes e de alegria” (Ester 9.17). É assim que o Senhor trabalha. Em meio à fraqueza, Ele demonstra Sua força; em meio ao desespero, Ele dá eterna segurança. E através da morte, Ele traz a vida eterna. Nenhuma campanha, protesto organizado ou resistência teria ajudado os judeus durante o reinado de Assuero. Apenas a resolução firme da rainha Ester em arriscar a sua vida fez a diferença.
Quando o Evangelho é pregado em verdade, como foi o caso da igreja primitiva em Jerusalém, o Senhor age. Lemos em Atos 2.42-43,46-47: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.
Na igreja primitiva eles “perseveravam na doutrina dos apóstolos”. Novamente, não lemos nada sobre qualquer tipo de marchas de protesto, oposição contra o governo, ou de luta contra todos os tipos de maldade social. Porém, a verdadeira dedicação dos crentes ao Evangelho fez com que tivessem o favor do povo. Eles não eram respeitados por sua posição social, mas por causa da sua simples fé, obedecendo ao que o Senhor havia ordenado, pregando o Evangelho a todas as pessoas em todo lugar.
No desenvolvimento da igreja primitiva, nada lemos sobre cruzadas especiais ou grandes eventos ecumênicos, mas sim sobre a adesão à doutrina dos apóstolos. A última frase diz: “...acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Essa é a chave para a evangelização nos últimos dias. É de suma importância fazermos a vontade de Deus. Quando formos obedientes a Deus e nos dispusermos a nos sacrificar pela causa do Evangelho, verdadeiramente o Senhor acrescentará à Igreja diariamente os que forem salvos.
Até o dia de hoje, a festa de Purim é celebrada em Israel e nas casas dos judeus em todo o mundo.

A instituição da festa de Purim

Até o dia de hoje, a festa de Purim é celebrada em Israel e nas casas dos judeus em todo o mundo. É a celebração da vitória da rainha Ester sobre Hamã, o inimigo dos judeus: “Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres. Assim, os judeus aceitaram como costume o que, naquele tempo, haviam feito pela primeira vez, segundo Mordecai lhes prescrevera; porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus; e tinha lançado o Pur, isto é, sortes, para os assolar e destruir. Mas, tendo Ester ido perante o rei, ordenou ele por cartas que o seu mau intento, que assentara contra os judeus, recaísse contra a própria cabeça dele, pelo que enforcaram a ele e a seus filhos. Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia sucedido” (Ester 9.20-26).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Essa Publicação foi Compartilhada do Informativo do Dc. Robson Vieira.


INFORMATIVO

Em reunião realiza pelo pastor Presidente Jair Silas e responsáveis pelos departamentos, ficou acordado o seguinte:
Os cultos da UMADEJ, serão realizados da seguinte forma:
·         Será realizado um mês na sede sempre aos domingos e um mês nas congregações sempre aos sábados, obedecendo os critérios abaixo:
·         Serão divididos em núcleos:

1.      Núcleo 01 com as seguintes congregações:
§  Novo Encontro
§  Juazeiro Velho
§  Alto do Alencar
§  Canudos

2.      Núcleo 02
§  Itaberaba
§  Tabuleiro
§  Sol Nascente
§  Jardim Primavera

3.      Núcleo 03
§  João Paulo II
§  Antonio Guilhermino
§  Parque Residencial

4.      Núcleo 04
§  Pedro Raimundo
§  Malhada da Areia
§  Argemiro

5.      Núcleo 05
§  Piranga II
§  Kidé
§  Codevasf

6.      Núcleo 06
§  Maringá
§  Jardim Vitória
§  Santo Antônio

7.      Núcleo 07
§  Piranga
§  Alto da Aliança
§  Nova Aliança


v  Critérios:
v  Esses Núcleos se reunião para realizarem os cultos e escolherão uma das congregações do Núcleo que possa comportar melhor a quantidade de pessoas.


Dúvidas e Sugestões:
74-9197-4551
87-8854-0119
Dc. Robson Vieira


Obs: O cultos com a UIJADEJ Serão realizados sempre nos dias de quarta feira
(a pedido do responsável pela pasta)


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