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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Presidente americano vai fazer discurso sobre Cuba ainda hoje em Washington. O ditador cubano Raúl Castro também deve se pronunciar em Havana

Diplomacia

EUA e Cuba trocam prisioneiros. Obama deve anunciar mudanças nas relações com a ilha.

Alan Gross
Alan Gross (James L. Berenthal/AP)
Cuba libertou o trabalhador de ajuda humanitária americano Alan Gross após cinco anos de prisão, reportam jornais americanos nesta quarta-feira. Gross foi libertado em uma troca humanitária de prisioneiros que deve pavimentar o caminho para aberturas políticas entre Washington e Havana, informou o Washington Post. A ilha dos irmãos Castro está sob sanções dos EUA há mais de cinco décadas.

O jornal The New York Times reporta que os EUA vão abrir negociações com Cuba destinadas a restabelecer relações diplomáticas plenas e abrir uma embaixada em Havana pela primeira vez em mais de meio século. Citando fontes do governo americano, o Wall Street Journalafirmou que os Estados Unidos devem suspender muitas restrições a viagens e transferências de dinheiro ainda em vigor. Os EUA também passariam a permitir a exportação de equipamentos de telecomunicação para Cuba, enquanto cartões de crédito e débito americanos passariam a ser aceitos na ilha.

Os detalhes sobre o que poderá mudar na relação entre os dois países, no entanto, devem ser esclarecidos apenas depios do pronunciamento que o presidente Barack Obama deve fazer ainda hoje sobre o assunto. O ditador cubano Raúl Castro também deve fazer um discurso sobre as relações com os Estados Unidos na televisão estatal cubana.

Prisioneiro libertado – Gross, um funcionário da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) de 65 anos, foi preso em Cuba em 3 de dezembro de 2009, e depois condenado a 15 anos de prisão por importar tecnologia proibida e tentar estabelecer um serviço clandestino de internet para judeus cubanos. Gross está a bordo de um avião a caminho dos EUA. Ele perdeu mais de 45 quilos na prisão e está com a saúde frágil. Gross iniciou uma greve de fome de nove dias em abril e disse a parentes que estava pensando em se matar se não fosse libertado em breve.

Cuba considera os programas da Usaid tentativas ilegais dos EUA para minar o seu governo. Os três cubanos libertados em troca de Gross fazem parte do chamado Cuban Five, um grupo enviado pelo então ditador de Cuba, Fidel Castro, para espionar no sul da Flórida. Os homens foram condenados em 2001 em Miami sob as acusações de conspiração contra o governo americano.

As autoridades americanas não fizeram nenhum comentário sobre como a libertação foi obtida. No passado, funcionários do governo, incluindo o secretário de Estado, John Kerry, descartou publicamente uma troca de prisioneiros para tentar a liberação de Gross.

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