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domingo, 28 de setembro de 2014

Catalunha assina decreto que prevê plebiscito sobre independência em novembro

Bandeiras catalãs - as Esteladas - pontuam multidão em celebração do Dia Nacional catalão, em 11/9


O presidente da comunidade autônoma da Catalunha, Artur Mas, assinou neste sábado o decreto que estabelece a consulta sobre autodeterminação soberana – um plebiscito sobre a independência catalã –, no dia 9 de novembro.

A cerimônia no Palau de la Generalitat, em Barcelona, foi acompanhada com atenção pelos moradores da província espanhola separatista.

"Queremos votar. Queremos decidir. E agora temos o marco adequado para fazê-lo", disse Mas após a assinatura do documento. "A Catalunha quer falar, quer ser ouvida, quer votar."

O governo espanhol, que não reconhece o plebiscito, já indicou que deve questionar judicialmente a medida e que vai "fazer o que for possível" para impedir a realização da consulta.

O repórter da BBC Tom Burridge, em Madri, disse que a dúvida é quão longe Madri pode ir para alcançar esse objetivo.

Os separatistas catalães se sentem encorajados pelo plebiscito de independência da Escócia que, apesar de resultar na permanência do país no Reino Unido, permitiu aos escoceses escolher seu próprio destino nas urnas.

Analistas têm apontado para os efeitos da votação britânica no renascimento de nacionalismos e regionalismos europeus, em especial na Catalunha, em Flandres (Bélgica) e no País Basco.

Neste sábado, o grupo separatista basco ETA emitiu uma declaração apontando que existe "uma aliança cada vez mais ampla" a favor de que a região, no norte da Espanha, também decida a sua permanência no país ou independência nas urnas.

Na carta, divulgada pelo jornal local Gara, o ETA diz que existe um "contexto histórico favorável para acelerar nosso processo" estabelecido com os precedentes do plebiscito na Escócia e a discussão sobre consulta semelhante na Catalunha. Para o grupo, a decisão pode se dar pela via "democrática".

A declaração coincide com a celebração do Gudari Eguna (Dia do Soldado), que lembra a morte de vários militantes nas mãos do regime de Francisco Franco, em 1975.

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